sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Em abertura de ano acadêmico, Cardeal Dom Odilo fala sobre o Sínodo


A abertura do ano acadêmico da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC-SP, campus Ipiranga, aconteceu na manhã da quarta-feira, 20, com missa presidida pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano e grão-chanceler da Universidade.

Na celebração estava presente a reitora da PUC-SP, professora  Anna Cintra, além de professores e alunos. Em pé, diante do altar, os professores fizeram sua profissão de fé. Como ressaltou o cardeal dom Odilo, o Credo fala daquilo que a Igreja crê.

Após a celebração, aconteceu um colóquio entre professores e alunos com dom Odilo para falar do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em outubro de 2012 e tratou da “Nova evangelização para a transmissão da fé”.

Logo no início de sua fala, o Cardeal ressaltou pontos importantes para a Arquidiocese de São Paulo e para a Igreja neste ano como, por exemplo, a nomeação da nova reitora da PUC-SP, a Jornada Mundial da Juventude, o 11º Plano de Pastoral “Testemunhas de Jesus Cristo na cidade de São Paulo” e a renúncia do Papa.

Sobre a 13ª Assembleia Geral  Ordinária do Sínodo dos Bispo, o arcebispo destacou que o Documento de Aparecida, fruto da Conferencia Episcopal Latino-Americana e do Caribe (CELAM) que aconteceu na cidade de Aparecida (SP) em 2007, foi lembrado diversas vezes e até distribuído para os bispos.

Dom Odilo disse que a transmissão da fé está em crise, pois muito se perdeu, com o tempo, no processo de uma fé que era transmitida no seio da família. “Só se ama o que se conhece. E só se transmite o que se ama”, ressaltou.

A nova evangelização consiste em “evangelizar de novo” e “não desprezar o que já se fez”, disse o Cardeal que completou afirmando que não se trata de procurar culpados, mas sim, compreender o fato “arregaçar as mangas e fazer nossa parte”.

A nova evangelização se constitui em três  âmbitos. O primeiro é um olhar para dentro da Igreja. Para dentro da vida eclesial, “não se pode descuidar dos que creem”, ou seja, permanecer evangelizando os que estão dentro da Igreja.

Um segundo aspecto é ter um olhar para os batizados que deixaram de crer, ou que se desligaram da Igreja. Pessoas que são filhos da Igreja, mas que se encontram afastados. E para finalizar a evangelização “ad gentes”, aqueles que nunca foram batizados, ou que nunca receberam o anúncio da fé. 

Fonte: Pascom da Arquidiocese de São Paulo

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