Diocese de Afogados da Ingazeira debate desmatamento e exploração de recursos naturais no Pajeú

Seminário, com o título "A Caatinga, Guardiã da Água", ocorreu dentro da 13ª Semeia (Semana do Meio Ambiente).

Diocese de Salgueiro inicia preparativos para Assembleia Diocesana de Pastoral

Preparativos têm início com Assembleia na Área Pastoral São Marcos.

Na solenidade de Corpus Christi, dom Fernando Saburido convida fiéis a serem “Eucaristia” para o próximo

Celebração foi realizada na quinta-feira, 04, na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo – Sé de Olinda/PE.

Dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió, recebe alta médica

Dom Antônio foi internado para cirurgia cardíaca realizada dia 20 de maio.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Jovens são convidados a apresentar sua vocação dentro do Setor Universidades


setoruniversidadessp20121"Pastoral Universitária, eu acredito! Pastoral universitária, eu participo!". O slogan criado pelos jovens da Pastoral Universitária de Salvador embalou o encontro de colaboradores do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizado entre os dias 26 e 29 de janeiro, na casa de retiros Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP). O encontro, coordenado pela assessora do Setor Universidades, irmã Maria Eugenia Lloris Aguado, foi marcado pela presença de jovens comprometidos com a ação evangelizadora no meio universitário em diferentes estados.
"Não precisamos nos reunir para pensar o que a Juventude anseia como se fosse algo externo à nossa realidade. O que precisamos fazer é refletir e partilhar o que nós queremos. Nós somos a Juventude!", instigou Leonardo Cortes Cavalcante ao fala durante um dos momentos de formação do encontro. O jovem paulista, que é um dos colaboradores do Setor Universidades, chamou a atenção dos colegas para o fato de que eles, os jovens, são os protagonistas da história e podem colaborar com o Setor Universidades olhando para si mesmos e reconhecendo seus próprios anseios e potencialidades.
"Se o Setor Universidades é uma rede, precisamos identificar que nó cada um é nessa rede", reforçou irmã Eugenia relembrando a proposta do encontro. "Não precisamos ter medo de não ter tudo pronto. O caminho é importante. O Setor Universidades está caminhando. Mas o ser humano é um pesquisador que acredita muito na experiência. Por isso a necessidade de experiência particular com Deus", destacou a irmã.
O encontro não foi só feito para os jovens, mas, sobretudo, foi um encontro feito pelos próprios jovens que ali estavam. Durante os dias de reunião todos puderam manifestar suas próprias ideias e propostas.
Entre os presentes no encontro estavam Eliana Dos Santos (Movimento Emaús - Brasília, DF), Joyce Konig (Pastoral Universitária de Salvador, BA), Fabrizio Zandonadi Catenassi (Ministério Universidades Renovadas - Londrina, PR), Francisco Vladimir (Setor Mobilidade Humana - Fortaleza, CE), Rafaela Carvello (Paróquia Universitária - Goiânia, GO), Eunice Ferreira (Paróquia Universitária - Goiânia, GO), Patricia Baruel (Movimento Focolares - Curitiba, PR), Lucas Gon (Movimento Focolares - Foz do Iguaçu, PR), Maria Glaucia Conceição Bastos (Pastoral Universitária - Salvador, BA), José Cláudio de Almeida (João Pessoa, PE), irmã Alba Mery Galvez (Pastoral Universitária PUC-Minas), padre Carlos Andre Leandro (Pastoral Universitária de Salvador, BA), professor Marcos Mucheroni (Movimento Focolares - Vargem Grande Paulista, SP), Dayane Fonte (Paróquia Universitária - Goiânia, GO).

Religiosos alertam sobre os prejuízos da seca no Rio Grande do Sul


seca_2012RSUm estado com forte vocação agrícola, onde grandes e pequenos produtores têm um papel importante na economia. As terras férteis do Rio Grande do Sul, aliado ao clima favorável, sempre resultou em safras que alcançaram recordes de produção. Mas nos últimos meses os fenômenos meteorológicos “La Ninã” e a “Zona de Convergência do Atlântico Sul”, passaram a influenciar este cenário. O primeiro, que é o esfriamento das águas do oceano Pacífico, intensificou o segundo, onde o calor e umidade da floresta amazônica provocam um aumento do volume de chuva nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. E como explica o meteorologista Alexandre Nascimento, em entrevista ao site Climatempo, a consequência é a ausência de chuva para os gaúchos.
Não é a primeira vez que a estiagem atinge de forma tão grave a região. Na passagem de 2004 para 2005 a seca causou grandes prejuízos imediatos na agropecuária, e em médio prazo também provocou uma desaceleração econômica no setor industrial e comercial, com o aumento do desemprego no estado. Seis anos depois, tudo parece se repetir.
Dilson_1_fotoMas a seca para os gaúchos é um pouco diferente daquela vivida quase constantemente no Nordeste brasileiro, como testemunha o economista Dilson Trennepohl, da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí). Ele avalia que a diferença básica é a irregularidade do fenômeno na região. “Vivi por dois anos na Paraíba e conheci bem o que significa a seca por lá. Aqui no Rio Grande do Sul, as estiagens perduram por 60, 80 ou 90 dias, quando ocorrem apenas pancadas de chuva localizadas”. Hoje vivendo na cidade de Ijuí, ele avalia que é exatamente por isso que a estiagem na região sempre é considerada inesperada.
Prejuízos
De acordo com a Defesa Civil, mais de 60% dos municípios do estado decretaram situação de emergência. Em algumas cidades, foi necessário o racionamento de água. Em pequenos municípios onde represas e açudes secaram, foi preciso fazer o abastecimento por meio de caminhões pipa. A água, que era armazenada no período de chuva, acabou rápido. “Como as estiagens são pouco previsíveis, não existe o hábito de consumir menos água durante o período de seca”, lembra Trennepohl.
Na região de Bagé (RS), nos 47 hectares onde estão assentadas mais de duas mil famílias, a seca foi muito grave. O drama humano surge do fracasso da colheita. “A alternativa é a busca de empregos temporários longe de casa para sustentar a família neste período crítico”, conta frei Wilson Zanata, que reside em um assentamento no município de Hulha Negra.
Ele destaca que a seca deste ano é mais grave, uma vez que a safra anterior também foi comprometida com a estiagem. “A falta de chuva normalmente acontece na época do plantio, início de novembro até fevereiro. O começo de 2011 foi mais grave, pois a seca se prorrogou até o final do mês de março”. O religioso recorda que foram cinco meses em que tudo se perdeu.
Frei Zanatta integra uma comunidade intercongregacional, com franciscanos, capuchinhos e carlistas, inserida neste assentamento. A preocupação agora vai além da falta de chuva, mas na busca por alternativas para minimizar efeitos em uma próxima estiagem. “Estudamos a possibilidade concreta de construção de açudes, barragens, pois esta região é muito chuvosa no período de inverno”, explica o religioso, que completa: “O que está faltando é investimento dos governos para os agricultores poderem irrigar a terra. As terras são férteis, falta apenas água para se ter boa produção”.
Financiamento
Com a experiência da seca de 2005 e 2011, muitos agricultores já estavam preparados para uma nova estiagem, explica Trennepohl. “Houve quem fez a reorganização de suas unidades de produção, diversificando atividades, construindo sistemas comunitários de abastecimento de água”. Ele avalia que as obras de maior impacto não foram executadas, e que se criou certa mistificação quanto à possibilidade de combater a seca. “Ideias mirabolantes como armazenar a água do período de chuvas para irrigar as lavouras durante a estiagem continuam encantando certas lideranças, embora não tenham viabilidade técnica ou econômica”, avalia.
Ele explica que existem mecanismos de proteção para os produtores rurais, em relação a possíveis perdas na safra. “O programa de seguro agrícola cobre as perdas das lavouras atingidas e serve para quitar os financiamentos realizados”. Mas como não é comum a seca na região, muitos agricultores optam por não pagar o prêmio do seguro – o que lhes reduz o custo nos anos de boa colheita – e ficam sem cobertura nos imprevisíveis anos ruins, de quebra de safra. Porém, o economista lembra que os grandes produtores estão bem capitalizados, pois os últimos anos foram de boas safras em toda a região.
Realidade distinta, porém, é a dos pequenos produtores assentados em Hulha Negra. Frei Zanatta relata que os pequenos agricultores estão impossibilitados de saldar as suas dívidas com os bancos, uma vez que as dívidas foram aumentando e o crédito foi desaparecendo. Ele afirma que a maior parte dos assentados está sem poder financiar há mais de cinco anos. “Agora, parece surgir uma luz no fim do túnel, com as negociações das dívidas, para poder voltar novamente a financiar e viabilizar a agricultura familiar”, afirma o religioso, preocupado com os pequenos produtores. “Quem possui dois, três hectares de terra, perde tudo na estiagem e agora não tem como se sustentar. E isso está na nossa pauta de conversa com o governo”.
O Ministério da Integração Nacional acena com o repasse de R$ 8,6 milhões para implementar o Plano Estadual de Irrigação, em parceria com o governo do estado. Para a Emater (RS), os prejuízos com a seca já estão em torno de R$ 2,89 bilhões. Já a previsão do tempo é de que as chuvas devem continuar abaixo da média, até o final de março. (DJ)

Conselho Episcopal Pastoral da CNBB divulga Nota Oficial sobre Trabalho Escravo


logo_cnbbO Conselho Epsicopal Pastoral (CONSEP) da CNBB emitiu Nota Oficial, assinada por Dom Leonardo Steiner, secretário geral da Conferência, por ocasião da celebração da Jornada Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, realizada neste sábado, 28 de janeiro.
Confira a Nota:

NOTA DA CNBB POR OCASIÃO DO
DIA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reitera, neste 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, seu apoio a todas as iniciativas que visam  a erradicação deste mal que afronta a lei e desrespeita os direitos da pessoa humana. Toda forma de escravidão é um atentado à dignidade dos filhos e filhas de Deus e um pecado social que clama aos céus.
Não obstante o esforço da Igreja, de Instituições do Estado e da Sociedade Civil, o trabalho escravo ainda é uma realidade deplorável, no campo, na indústria, no turismo, no setor imobiliário e em outras atividades econômicas. As vítimas são homens, mulheres, jovens, crianças e imigrantes de alguns países latinos que têm em comum a pobreza e o desejo de viver com dignidade.
A Igreja, desde a década de 1970, por meio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e, mais recentemente, pelo Mutirão Pastoral Contra o Trabalho Escravo, tem denunciado este crime. Segundo dados do Ministério do Trabalho, até novembro de 2011, foram libertadas 2. 203 pessoas em situação de trabalho escravo. Muitos irmãos e irmãs ainda esperam esta libertação que só se realizará com a implementação de medidas que acabem com a impunidade dessa prática abominável.
A CNBB faz veemente apelo ao Congresso Nacional para que aprove a PEC 438/2001, que destina para a Reforma Agrária as terras onde comprovadamente existe a prática trabalho escravo. Passados dez anos de tramitação dessa PEC, não é possível que o clamor dos que a defendem como um dos eficazes instrumentos de combate ao trabalho escravo soe como voz no deserto.
É importante que se faça memória dos que perderam suas vidas no cumprimento de seu dever de combater o trabalho escravo, como os profissionais do Ministério do Trabalho assassinados em Unai-MG, aos 28 de janeiro de 2004. Seu sangue não pode ficar impune e seu trabalho deve continuar no compromisso de todos com a justiça.
Nossa solidariedade se estende, ainda, a todas as pessoas vitimadas pelo trabalho escravo, no campo e na cidade. Lembramos ao Estado sua responsabilidade na defesa e proteção tanto dos combatem a chaga social do trabalho escravo quanto dos que dela são vítimas.
Somos anunciadores do reino da esperança cuja raiz é Jesus Cristo, príncipe da paz, Senhor da vida, mestre da justiça. A Ele confiamos a vida e o sonho dos que trabalham na construção da justiça e da paz em nosso país.


Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Desabamento no Rio de Janeiro provoca o cancelamento do lançamento da logomarca da JMJ


Site-da-JMJ-Rio-2013A assessoria de Comunicação responsável em divulgar os eventos da Jornada Mundial da Juventude RIO2013, informou na manhã de hoje, 30, que o lançamento da logomarca da JMJ, que estava programado para acontecer na quarta-feira, 1º de fevereiro, no Rio de Janeiro (RJ), foi cancelado.
A nova data será dia 07, terça-feira.A cerimônia será às 20h no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, onde fica a sede do Comitê, e contará com a presença de mais de 100 bispos de todo o Brasil, além de autoridades e representantes da sociedade.
 Em solidariedade a todos os familiares das vítimas do desabamento dos três prédios no Centro do Rio, na última quarta-feira, dia 25 de janeiro, o Instituto JMJ RIO2013, da arquidiocese do Rio de Janeiro, cancelou do lançamento da logomarca. Em nota, o presidente do Instituto e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, manifestou seu pesar e conclamou a todos que rezem pelos falecidos, feridos e famílias atingidas pela dor que também é de toda a arquidiocese.
O arcebispo convocou ainda todo o clero responsável por Paróquias e Capelas da arquidiocese para que em todas as Missas e Celebrações, coloque a intenção pelos falecidos e por suas famílias como sinal de que a Igreja Católica está fraternalmente unida aos que foram atingidos por tal fatalidade.
Confiante na misericórdia de Deus, dom Orani convida parentes, amigos e autoridades para a Missa de Sétimo Dia na intenção dos falecidos, a ser realizada no próximo dia 2 de fevereiro, às 10 horas, na Catedral de São Sebastião, na Avenida República do Chile.

CNBB participa de ato na OAB em defesa do Conselho Nacional de Justiça


CNBB3Juristas, sociedade civil, parlamentares e importantes personalidades das áreas jurídica e política do país estarão presentes ao ato público que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) promoverá em defesa dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar magistrados por desvios ético-disciplinares. O ato será realizado amanhã, 31, a partir das 14h, na sede da OAB, em Brasília, com a participação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e juristas como Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior, ex-ministro da Justiça e ex-presidente da OAB, Márcio Thomaz Bastos e o primeiro presidente do CNJ, Nelson Jobim.
Prevendo expressiva repercussão do evento, a expectativa do presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, é de que o ato marque a importância do CNJ e que garanta a transparência no Poder Judiciário brasileiro. "A sociedade está consciente de que a atuação do CNJ é de grande relevância para o fortalecimento da Justiça", afirmou Ophir. O evento em prol do CNJ pretende ser um alerta contra as tentativas de esvaziamento das atribuições do órgão de controle externo do Judiciário, expressas na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) nº 4638, em exame no Supremo Tribunal Federal (STF), cujo mérito deve ser julgado logo após a abertura do ano Judiciário, dia 1º de fevereiro.
Além do representante da CNBB, doutor Carlos Moura, que é integrante da Comissão Brasileira Justiça e Paz – CBJP e do Movimento de Combata à Corrupção Eleitoral – MCCE, estará presente o representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo, os dirigentes de entidades como a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf) e Movimento de Combate à Corrupção (MCC).
Na atual composição do CNJ, estarão presentes o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula; Marcelo Nobre, representante da Câmara; Bruno Dantas, representante do Senado Federal; Wellington Saraiva, procurador regional indicado pela Procuradoria Geral da República; Gilberto Valente Martins, promotor indicado pela Procuradoria Geral da República; e os advogados Jorge Helio Chaves Oliveira e Jefferson Kravchychyn, representantes da OAB.

Cáritas realiza ações emergenciais em regiões afetadas pelas chuvas


petropolisDe dezembro a março a região sudeste enfrenta um intenso período de chuvas. As altas precipitações aliadas à falta de um plano de gestão de risco dos municípios têm consequências desastrosas. Além das inúmeras mortes, casas são completamente destruídas, morros cedem, e transformam as cidades em verdadeiros rios de lama e escombros. Com isso, uma grande quantidade de pessoas fica desabrigada e carente das mais básicas necessidades. Diante desse cenário, a Cáritas Brasileira – organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) –, juntamente com os parceiros locais, tem tido importante atuação no atendimento às demandas da população afetada.
A maior parte dos municípios atingidos pelas fortes chuvas não tem estrutura para suportar os estragos. Como por exemplo, em Leopoldina (MG), na Zona da Mata. A região todos os anos sofre com inundações e não há estudo ou mapeamento da situação das barragens na região. Lá os danos são, em sua maioria, provenientes do excesso de água das barragens, que têm suas comportas abertas, sem o devido planejamento para evitar prejuízos à população.
“A cidade praticamente desapareceu do mapa”, afirma um voluntário de Cáritas Diocesana que esteve no município. Muitas famílias ficaram desabrigadas, já que as casas antigas ficaram destruídas e as novas tiveram sérios comprometimentos. O município ficou isolado, sem possibilidades de acesso nem de locomoção de seus habitantes, pois a ponte que liga a cidade a outras regiões foi destruída, assim como todos os equipamentos públicos foram destruídos. Houve dois óbitos.
Em outros municípios de Minas Gerais também houve outras ações da Cáritas. Em Guidoval, por exemplo, foi formada uma comissão de emergência com a participação das igrejas (quem mais acolhe os desabrigados), da sociedade e dos governos. Em Patrocínio, a Igreja abriu todos os espaços para abrigar as famílias afetadas, e em Muriaé, assumiu a coordenação para o atendimento aos desabrigados.
voluntriaDiante desse cenário, torna-se imprescindível a ajuda do estado para sua recomposição. O assessor Nacional de Gestão de Riscos e Emergenciais, da Cáritas, José Magalhães de Souza explica que a instituição atua junto à população tanto de forma emergencial, quanto em ações em longo prazo. Logo após os incidentes, os desabrigados são acolhidos nas paróquias, onde têm supridas suas necessidades básicas imediatas, com os esforços da solidariedade local. “Fazemos uma mobilização de equipes de voluntários, para recolher donativos, como colchões, alimentos e produtos de limpeza. Em um primeiro momento, essas são as principais necessidades nos abrigos provisórios”, explica Magalhães.
O trabalho realizado pela Cáritas vai além de sanar as emergências com medidas paliativas. Após o atendimento imediato após as chuvas, a instituição também atua em parceria com programas do governo, como o ‘Minha Casa minha vida’, construindo e reconstruindo casas para as famílias desabrigadas. “Muitas famílias perderam tudo, fogão, geladeira, móveis, utensílios domésticos. Então, além da casa, há a necessidade da recomposição desses equipamentos do lar”, esclarece Magalhães. O processo que seleciona as famílias para receber a casa segue critérios rigorosos. “Fazemos o levantamento das condições das necessidades de cada família, priorizando mulheres, grávidas e idosos”, afirma o assessor.
Como as regiões afetadas pelas enchentes recebem uma verba emergencial, comumente sem licitação, a Cáritas, em parceria com o Ministério Público e outras entidades, realiza o controle social dos recursos destinados às emergências, evitando o desvio desse dinheiro. "Estamos buscando informações de como está o cadastramento das famílias, os abrigos, a atuação do poder público, se existem equipes de trabalho, e quais são elas. Queremos saber a demanda real e concreta, ou seja, o que estas pessoas estão precisando agora", afirma.
De acordo com Magalhães, o principal problema não é apenas o volume de chuva. “A grande questão é que os municípios não realizam um plano de redução de risco, como o mapeamento das áreas. As comportas são abertas e sem que a população seja avisada”, revela. Além disso, a Defesa Civil se mostra despreparada para atuar junto a população. A situação é mais crítica nos municípios de pequeno porte: não há pessoal qualificado, nem equipamentos adequados, transporte para o atendimento de urgência, ou recursos.
Sobre a Cáritas
A Cáritas Brasileira integra a Rede Caritas Internationalis – presidida pelo cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga –, expressão da atuação social da Igreja. Com sede em Roma, o organismo internacional, foi criado em 12 de novembro de 1956, e é composto por 162 organizações e presente em 200 países e territórios. A Cáritas Brasileira, presidida pelo  bispo de Abaetetuba (PA), dom Flávio Giovenale, é reconhecida como de utilidade pública federal no Brasil. Atua na defesa dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável solidário na perspectiva de políticas públicas, com uma mística ecumênica. Seus agentes trabalham junto aos excluídos, muitas vezes em parceria com outras instituições e movimentos sociais.
Atualmente, a Cáritas Brasileira trabalha com quatro diretrizes institucionais. A defesa e a promoção de direitos, incidência e controle social de políticas públicas, construção de um projeto de desenvolvimento solidário e sustentável e, por fim, o fortalecimento da Rede Cáritas. (TS)
Fonte: CNBB

Padre Marcelo Rossi participará do Bote Fé Natal



Padre Marcelo Rossi confirmou presença no show do Bote Fé Natal, que acontecerá dia 10 de fevereiro, a partir das 17 horas, na Arena Bote Fé, Praia do Forte, em Natal. Ele e quase 30 cantores católicos participarão da gravação de um DVD, produzido pela Sony Music, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude.

O sacerdote paulista  é conhecido do público católico através das músicas, livros, cinema,  programas de rádio e aparições na televisão. Desde 29 de julho de 2011, ele celebra a “Santa Missa em seu Lar”, transmitida, aos domingos, às 6 horas, pela Rede Globo para todo o Brasil e mais 45 países. Apresenta programa na Rádio Globo, retransmitido, também, em outras emissoras, de segunda a sábado, das 9 às 10 horas. Na Rede Vida de Televisão, diariamente, reza o Terço Bizantino e, aos sábados, concelebra missa, presidida pelo Bispo de Santo Amaro (SP), Dom Fernando Figueiredo.

Na música, é considerado um fenômeno cristão na América Latina, com mais de 12 milhões de CDs vendidos, ao longo da carreira. Em 2001, ele lançou o álbum Paz, que lhe rendeu uma indicação ao Grammy Latino de 2002. Também, em 2002, lançou o CD “Anjos”, pela Sony Music. Em 2006, lançou “Minha Bênção”, sendo o álbum mais vendido daquele ano, recebendo a certificação de diamante e três de platina. Naquele mesmo ano, surgiu o “Momento de Fé para uma Vida Melhor”. Em 2008, Padre Marcelo lançou “Paz Sim, Violência Não”, em dois volumes, ficando entre os mais vendidos do ano.

Em 2011, o sacerdote publicou o livro “Ágape”, que atingiu o recorde de vendas na história da Editora Globo e já vendeu mais de cinco milhões de cópias. Inspirado no livro, Padre Marcelo lançou o disco “Ágape Musical”, com 17 faixas e participação do cantor Belo, na música “Força e Vitória”.

Mais informações sobre o sacerdote, como funcionamento do Santuário Bizantino, notícias, fotos, entretenimento, no site www.padremarcelorossi.com.br.

Em Natal, Padre Marcelo se apresentará no show que faz parte da programação do Projeto Bote Fé. Esse projeto está sendo desenvolvido em todo o Brasil, por ocasião da peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude. Na Arquidiocese de Natal, o Projeto Bote Fé acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, com vasta programação, que pode ser conferida no site www.botefenatal.com.br.

Mais informações:
. Cacilda Medeiros – assessoria de comunicação da Arquidiocese de Natal – fone (84) 3615-2800 / 9968-6507
. José Bezerra – assessoria de comunicação da Arquidiocese de Natal – fone (84) 3615-2800 / 9982-9723

Regional inicia preparação da Novena de Natal 2012

Convocada e presidida por Dom Genival Saraiva, esteve reunida em Recife na segunda, 30, a equipe que deu início aos trabalhos de elaboração do material da Novena de Natal 2012 para todo o Regional Nordeste 2. Foram convidados o Pe. Agenor Guedes (Secretário Executivo do Regional); Pe. Edson Rodrigues (Diocese de Pesqueira), Côn. Geraldo Magela Christovam (Arquidiocese da Paraíba), Pe. Félix Tênero (Diocese de Floresta), Pe. Matias Soares (Arquidiocese de Natal) e o Pe. Nivaldo Barbosa (Arquidiocese Maceió).

        Neste primeiro encontro foi feita uma avaliação sobre a Novena do ano passado no intuito de corrigir eventuais falhas no material e dinâmica para este ano. Também ficaram definidas as primeiras ideias sobre a Novena 2012. O grande tema será a JUVENTUDE. A equipe optou por fazer uma ligação da Novena deste ano com a questão dos jovens em suas complexas realidades sociais, culturais e religiosas, como eco à Peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e do Ícone Mariano no Regional nesses últimos meses. A Novena também acenará para a Campanha da Fraternidade 2013 em sintonia com a JMJ 2013, no Rio de Janeiro.

Texto: Pe. Edson Rodrigues - Diocese de Pesqueira-PE

Diocese de Salgueiro recebe os símbolos da Jornada Mundial da Juventude

A cruz e o ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude – JMJ, que estão peregrinando o país com destino ao Rio de Janeiro, sede da próxima JMJ em 2013, chegaram no sábado, 29, à Diocese de Salgueiro.

Os símbolos foram recebidos com festa às catorzes horas, em Ouricuri, por Frei Reginaldo Ferreira e Frei Jorge Emanuel,  da Matriz de  São Sebastião, Padre Vicente de Paulo Ferreira, Padre José Barros, seminarista Cícero Claudvan que, juntamente com o Padre Izidorio Alencar, Coordenador Diocesano do Setor Juventude, coordenou o evento, centenas de jovens e representantes de diversos movimentos católicos que os seguiram em carreata até o Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim e em seguida para a Matriz da Senhora Sant'Ana, partindo então para Salgueiro, onde eram aguardados ansiosamente por grande número de fiéis concentrados na rua Poeta Levino Neto, local em que foram entregue aos jovens para que os levassem em procissão até a Catedral de Santo Antonio. 

O bispo diocesano, Dom Magnus Henrique Lopes,OFMCap., presidiu a solene celebração eucarística campal, na praça da Catedral, lotada de fiéis que, emocionados, rendiam ação de graças por tão glorioso momento. Após a missa, a cruz e o ícone permaneceram expostos na praça para a veneração dos fiéis que, em vigília, cantaram e louvaram até a meia-noite.

Às sete horas da manhã do dia 30, os símbolos da JMJ seguiram em carreata para o presídio de Salgueiro, onde Dom Magnus presidiu momento de oração e veneração, animado pelos jovens e pela pastoral carcerária, envolvendo os detentos no clima festivo da ocasião. Os municípios de Verdejante e Grossos também receberam a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, entregues por Dom Magnus, em Cachoeirinha, a Dom Egídio Bisol, Bispo Diocesano de afogados da Ingazeira, às dezessete horas do dia 30.

Fonte e Fotos: Pascom da Diocese de Salgueiro

15 mil pessoas participam do Bote Fé em Petrolina


Na última sexta-feira (27), Petrolina parou para receber os símbolos religiosos da Jornada Mundial da Juventude: A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora que chegaram pelo Rio São Francisco em homenagem ao primeiro Bispo da Diocese de Petrolina, o visionário Dom Malan. A acolhida na Orla foi realizada pelo prefeito Julio Lossio ao lado do Bispo Dom Manuel dos Reis de Farias, e do Bispo Emérito, Dom Paulo Cardoso, além de religiosos e fiéis. Após a chegada dos símbolos, houve uma via sacra e shows católicos com Danilo Max e Banda e a Banda Anjos de Resgate. No sábado (28), a programação seguiu com a peregrinação dos símbolos por diversos locais do município e à noite novamente na Orla houve shows da Banda WR7 e Missionários Shalom. No domingo (29), os símbolos seguiram para a Diocese de Salgueiro.

Recebidos com muito fervor os símbolos religiosos emocionaram várias pessoas, desde os participantes do evento, equipe organizadora e jovens que carregaram a cruz. "Estou muito feliz. Estou realizado, pois, o evento superou todas as expectativas, então só temos que agradecer a todas as parcerias. Mas do que falar estou tendo a experiência de realização", disse o Assessor do Setor Juventude, Pe. Givanildo José. Para o jovem Leonam Barboza que carregou a cruz, a sensação é de missão cumprida. "Carregar a cruz é algo que não tem palavras. Me senti verdadeiramente um missionário de João Paulo II", enfatizou. 

Além de receber um público de quase 15 mil pessoas durante os dois dias, segundo os organizadores do evento; o Assessor Nacional da Comissão da Juventude, Padre Sávio Ribeiro, também prestigiou o Boté Fé. "É muito bonito ver a parceria entre poder público e a Igreja, as duas se entrelaçam num objetivo comum que é de evangelizar a juventude e trazer novas perspectivas. Estamos esquentando as turbinas para a Jornada Mundial da Juventude, que será o maior evento que o Brasil já teve", avaliou. 

Segundo um dos integrantes da Banda Anjos de Resgate, Eraldo Matos, tocar no Bote Fé é acima de tudo representar a Igreja Católica, por isso, os jovens precisam se integrar mais em Deus. "Jovens acreditem em você. Acreditem em seus sonhos e saibam que vocês não estarão sozinhos nunca, por mais que seja maluco seu sonho, alguém vai sonhar ele junto a você", expressou. 

O prefeito Julio Lossio declarou sua participação e apoio aos eventos da entidade religiosa que busca melhorar a vida dos cidadãos em Petrolina através de exemplos de fé, esperança e generosidade. "Eu estou muito feliz e costumo dizer que meu mandato tem sido abençoado por Deus. Primeiro tive o privilégio de participar da mudança do bispado com o egresso de Dom Paulo e a chegada de Dom Manuel. E agora recebendo esses símbolos religiosos que trazem a força da juventude. Espero que essa cruz possa fortalecer não só os jovens que estão aqui, e que já buscam o caminho da justiça e da verdade, mas que fortaleça também a fé dos jovens que infelizmente se perderam em caminhos tortuosos", ressaltou o prefeito Julio Lossio, que comentou ainda que Petrolina é uma forte candidata para sediar a pré-jornada no próximo ano.

No sábado (28), os símbolos visitaram diversos locais de Petrolina como a Funase/Case (passando pelo Petrape), a Cadeia Pública Feminina, Hospital Dom Malam, bairro João de Deus, entre outros e seguiram para o palco na Orla, onde teve shows da Banda local WR7 e Missionários Shalom do Ceará (CE). Na manhã desse domingo (29), a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora seguiram para a Diocese de Salgueiro. 

O Bote Fé Petrolina foi realizado pela Diocese de Petrolina em Parceria com a Prefeitura Municipal de Petrolina. O município se prepara, a partir de agora, para possivelmente ser uma das sedes da pré-jornada mundial da juventude que ocorrerá em julho de 2013. 

Fonte: Pascom da Diocese de Petrolina

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Em clima de peregrinação a Diocese de Salgueiro acolhe símbolos da JMJ


No próximo domingo (29) os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), chegarão à Diocese de Salgueiro, no alto sertão pernambucano.

A acolhida será às 14h00, na Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Ouricuri e contará com a animação da Banda Vozes do Profeta. Em seguida, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, seguirão em caminhada pelas ruas e avenidas até a Igreja Matriz São Sebastião, sob animação do Ministério de Músicas Kadosh.

 Às 16h00, os símbolos seguirão para a cidade de Parnamirim e às 18h00 chegarão à cidade de Salgueiro. Em carreata, percorrerão as ruas e avenidas até à Igreja Catedral, onde às 19h00, será celebrada a Santa Missa, presidida por Dom Fr. Magnus Henrique Lopes, OFMCap., Bispo Diocesano.

Após a Santa Missa, a juventude fará uma vigília dividida em três momentos: o rosto da juventude; a realidade da juventude; a ressurreição da juventude. E será animada pelo Grupo Fortes na Fé, pela Banda Sementes de Uma Nova Geração e pelo Ministério de Músicas Mensageiros da Rainha.

Na manhã da segunda-feira, os símbolos seguirão para a cidade de Verdejantes, a tarde passará por Grossos e às 17h00 serão entregues à Diocese de Afogados da Ingazeira.

A Diocese de Salgueiro - foi criada, no dia 16 de junho de 2010, pelo papa Bento XVI, a partir do desmembramento das Dioceses de Petrolina e Floresta. Conta com uma população de 435.932 pessoas. As mulheres são maioria, representam 50,64% (220.765) e os homens, 49,36% (215.167).

A população urbana - cidades, vilas e povoados - corresponde a 57,95% (252.630), enquanto a rural é de 183.302 (42,05%). Dentre a população feminina, 59,72% (131.841) habita nas áreas urbanas, contra 56,14% (120.789) dos homens.

Estima-se 351.534 católicos espalhados em uma área de 17.931,65 km² e organizados em 17 paróquias, 02 quase-paróquias e 01 área pastoral, distribuídas em 15 municípios do sertão de Pernambuco: Salgueiro, Araripina, Bodocó, Cabrobó, Cedro, Exu, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Granito, Serrita, Terra Nova, Trindade e Verdejante.

Juventude - 58,49% da sua população tem entre 0 e 29 anos (254.973 pessoas), sendo que neste grupo os homens são maioria, representando 50,50% (182.763) contra 126.210 (49,50%) mulheres. A juventude (15 a 29 anos) é de 121.044 pessoas (27,77% da população total), sendo 61.023 (50,41%) homens e 60.021 (49,59%) mulheres. Na subfaixa de 15 a 19 anos, são 42.770 (35% do total de jovens), 21.639 (50,59%) homens e 21.131 (49,41%) mulheres. Na subfaixa de 20 a 24 anos, são 42.165 (também 35% do total de jovens), sendo 21.128 (50,11%) homens e 21.037 (49,89%) mulheres. E na subfaixa de 25 a 29 anos, são 36.256 (30% do total de jovens), sendo 18.256 (50,56%) homens e 17.853 (49,44%) mulheres.

Em cada um dos quinze municípios que compõem a Diocese, a população jovem (15 a 29 anos) representa em média 27,76% da população.

Fonte: Pascom da Diocese de Salgueiro

Família e educação escolar - Dom Genival Saraiva

Conforme a terminologia filosófico-pedagógica, a palavra educação é um gênero e educação escolar é uma espécie. De fato, a palavra educação é muito abrangente. Assim sendo, é apropriadamente aplicada ao mundo da família, ao âmbito da sociedade, ao campo da escola, ao universo do trabalho e à esfera do lazer. Na verdade, onde a pessoa humana se faz presente, a educação deve fazer-se presente, igualmente, com sua contribuição e suas exigências. Isso ocorre porque o ser humano é educável, por natureza; para que sua educabilidade se torne realidade, é necessário que ocorram intervenções, intencionalmente programadas, por parte de todas as pessoas envolvidas, de maneira especial, através da educação escolar.

A Igreja sempre priorizou a educação, na sua doutrina e na sua prática pastoral, como um postulado de sua ação evangelizadora. Nesse sentido, está registrada na literatura educacional, entre as espécies de educação, a educação católica que compreende um extenso arco de ação, desde o campo da catequese ao da educação escolar. A história da educação, em todo o mundo, necessariamente, inclui o capítulo da educação católica, nesses dois campos. Com efeito, o trabalho da catequese é, antes de tudo, um processo de educação, mais precisamente, de educação da fé, no âmbito da família e da comunidade cristã; formalmente, o capítulo da educação católica vem sendo escrito, há milênios, na literatura educacional, através de uma ação continuada da Igreja, na sua rede escolar.

A educação escolar, ao longo dos tempos, está diretamente relacionada com a sociedade onde está inserida, daí a constatação de estar identificada a prevalência da educação pública ou privada, da educação religiosa ou laica; há muitos fatores, influentes ou determinantes, na caracterização desse tipo de educação, no contexto de cada nação ou de uma determinada região, dentro de uma nação. Num país democrático, a liberdade de que goza a população, inclui, obviamente, além do direito à educação, o direito de escolher o tipo de educação que seja mais condizente com sua formação e mais adequado às suas condições de vida. No Brasil, em relação à educação escolar, a família tem o direito de escolha, entre a oferecida pelo poder público ou pela iniciativa privada, entre ensino oficial e ensino particular. Na prática, salvo os estratos economicamente mais privilegiados, a população não está fazendo uma escolha por critérios axiológicos, por questão de princípios, por convições religiosas, mas por razões de ordem financeira. Na realidade, para a maioria dos pais de família, a escolha da educação escolar de seus filhos ou da sua própria educação, quando também se encontram matriculados no ensino básico ou superior, o critério prevalente é de ordem financeira.

No sistema escolar brasileiro, o início do ano civil traz um problema para as famílias, ante o desafio da matrícula de seus filhos na rede escolar, com as conhecidas e quase sempre repetidas dificuldades, quando optam pelo ensino público ou pelo ensino privado. Em se tratando do ensino público, apesar da crescente oferta de vagas, ainda há problemas em muitos sistemas de ensino, mesmo que pontuais, em alguns casos, de modo que as famílias ficam apreensivas, ante a possibilidade de não conseguirem matrícula para seus filhos. Outra apreensão diz respeito à regularidade do funcionamento do calendário escolar, em razão de constantes greves, no ensino municipal, estadual e federal. Ao optar pela rede particular, via de regra, o problema mais imediato está ligado ao preço do material escolar e do valor da anuidade que representam sempre um encargo muito destacado no orçamento familiar.

A família nunca pode desconsiderar seu papel de protagonista na educação de seus filhos. O poder público tem responsabilidades constitucionais de oferecer à população ensino gratuito de qualidade. A iniciativa privada, de sua parte, não pode perder de vista sua contribuição ao desenvolvimento do país. A sociedade deve ser sempre crítica e reivindicativa, no tocante a uma educação de qualidade para suas gerações.

Dom Genival Saraiva de França é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da CNBB NE2.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quatro novos sacerdotes são ordenados na Arquidiocese de Maceió




A Arquidiocese de Maceió acolhe quatro novos sacerdotes a partir de Solene Concelebração Eucarística acontecida na Catedral Metropolitana na noite do dia 25, festa da conversão de São Paulo Apóstolo. Charles da Silva Alves, Erivaldo Xavier da Silva, José Alex da Silva Barbosa e José Luciano Duarte dos Santos foram consagrados para a Ordem no grau de Presbíteros com oração consecratória do Arcebispo Dom Antônio Muniz. 

A localidade estava repleta da presença de sacerdotes, diáconos e fiéis, especialmente das paróquias onde os recém-ordenados realizaram seu estágio diaconal. 
Durante a Homilia, Dom Antônio ressaltou a necessidade de Padres Santos para o Ministério. “Estes são os padres que desejo para me auxiliarem na Igreja que está em Maceió”, afirmou.

Também afirmou que os novos presbíteros passarão uma semana de folga, e logo depois devem procurá-lo para a indicação do local de exercício do ministério sacerdotal. “Descansem nessa semana pois logo mais virá carga pesada”, brincou.

O coro Prisma regido pelo maestro Gustavo ficou responsável pela animação litúrgica dos cantos.

Primeiras Missas

Pe. Charles da Silva
Dia 26/01, às 19h30, Paróquia de São Maximiliano Kolbe, Benedito Bentes I, Maceió.

Pe. Erivaldo Xavier
Dia 26/01, às 19h30, Paróquia de São Sebastião, Tabuleiro do Pinto, Rio Largo.

Pe. José Alex da Silva
Dia 27/01, às 19h30, Igreja de Nossa Senhora das Brotas, Atalaia.

Pe. José Luciano Duarte
Dia 26/01, às 19h30, na Igreja Nossa Senhora do Livramento, Centro, Maceió.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Maceió

Programação da visita dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude na Arquidiocese da Paraíba


No dia 3 de fevereiro a Arquidiocese da Paraíba recebe os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. São eles: a Cruz da Juventude e o Ícone (imagem) de Nossa Senhora. “Os dois símbolos máximos da JMJ estão peregrinando pelo Brasil. Os jovens têm a oportunidade de reavivar a fé e de sentir um pouco o que será a Jornada no Rio de Janeiro em 2013”, explica o Assessor da Juventude da Arquidiocese da Paraíba, Pe. Pedro Targino, que pede: “Junte sua turma, sua família e venha estar pertinho de uns dos símbolos mais importantes para os Cristãos, o qual é sinal de Redenção. E assim, como disse o Papa Bento XVI: ‘é preciso que os jovens toquem na Cruz, para que sejam tocados por ela’”.

Mais informações: Pe. Pedro Targino (8866-9676 e 9131-0225).

 Programação completa da visita:

Sexta-feira, dia 03/02:
10h: chegada da Cruz e do Ícone em Sapé (Paróquias organizam 15 minutos de acolhimento).
11h: passagem por dentro da cidade de Cruz do Espírito Santo.
11h40: passagem por dentro da cidade de Santa Rita (parando na praça da Igreja Matriz - presença de representantes de todas as Paróquias do município).
12h30: passagem pela Paróquia Sagrado Coração, na Praça 6 de Junho, em Bayeux (representação de todas as Paróquias da cidade).
14h30: a Cruz e o Ícone vão ser recebidos pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Varadouro. Em seguida saem em carreata até a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves.
15h: acolhimento dos símbolos na Catedral.
16h: Via-Sacra (saindo da Catedral e passando pelas igrejas do Centro: Mosteiro de São Bento, Misericórdia, também pelo Ponto de Cem Réis, e Igreja do Carmo, terminando no Adro do Centro Cultural São Francisco).
18h: Missa no Adro presidida pelo Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto.
19h30: Carreata pela Paz pela Avenida Epitácio Pessoa até a Orla, concluindo com um show musical no Busto de Tamandaré.

Sábado, dia 04/02:
8h: Formação Catequética, com a Juventude da Crisma, no Ginásio do Colégio Pio X.
11h: visita dos símbolos à Comunidade São José.
13h: passagem dos símbolos pelo Seminário Arquidiocesano, no Castelo Branco.
14h: passagem pela igreja São Rafael, também no Castelo Branco.
15h: passagem pela Paróquia Menino Jesus de Praga, nos Bancários.
16h: passagem pela Paróquia Santíssima Trindade, no Valentina Figueiredo.
18h: passagem pela Paróquia Cristo Rei, em Mangabeira. Parada na Praça do Coqueiral.
19h30: passagem pela Paróquia São José, no José Américo.
20h30: passagem pela Paróquia Santo Antônio, no Ernesto Geisel.
21h30: abertura da Vigília Jovem na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Conj. Gervázio Maia (Colinas do Sul).
22h30: Vigília Jovem na Comunidade Doce Mãe de Deus, com a participação de representantes das demais Novas Comunidades.

Domingo, dia 05/02:
8h: Missa de Abertura do Bote Fé, presidida pelo Arcebispo da Paraíba, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa.
9h30 às 13h: shows com a Banda Missão Resgate, Banda Exaltai, Banda Toque Novo e Banda Dominus.
13h: despedida dos símbolos.

Fonte: Pascom da Arquidiocese da Paraíba