Diocese de Afogados da Ingazeira debate desmatamento e exploração de recursos naturais no Pajeú

Seminário, com o título "A Caatinga, Guardiã da Água", ocorreu dentro da 13ª Semeia (Semana do Meio Ambiente).

Diocese de Salgueiro inicia preparativos para Assembleia Diocesana de Pastoral

Preparativos têm início com Assembleia na Área Pastoral São Marcos.

Na solenidade de Corpus Christi, dom Fernando Saburido convida fiéis a serem “Eucaristia” para o próximo

Celebração foi realizada na quinta-feira, 04, na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo – Sé de Olinda/PE.

Dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió, recebe alta médica

Dom Antônio foi internado para cirurgia cardíaca realizada dia 20 de maio.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Jornal vaticano lança caderno especial para mulheres


Pela primeira vez na sua história, a edição desta quinta-feira, 31, do jornal vaticano L'Osservatore Romano estará nas bancas com um suplemento feminino.

Trata-se de quatro páginas em cores sob a direção da editorialista Lucetta Scaraffia, docente de História Contemporânea na Universidade La Sapienza, de Roma. Segundo o Diretor do jornal, Giovanni Maria Vian, a tentativa é alargar o olhar do jornal da Santa Sé a “mulheres, Igreja e mundo”, título do suplemento. A iniciativa que se inaugura nesta quinta-feira será mensal, na última quinta-feira do mês.

"Se as mulheres estivessem presentes somente uma vez por mês seria, todavia, uma perda para L'Osservatore Romano, que, ao invés, continuará a dar a elas a palavra todos dias”, garantiu Vian na coletiva de imprensa realizada na tarde do dia 30, no Vaticano.

O Diretor do jornal recordou que, desde as origens, a emancipação e a promoção das mulheres devem muito ao Cristianismo, não obstante as contradições devidas, sobretudo, aos contextos culturais no decorrer dos séculos.

Nos últimos cem anos, afirmou Vian, as mulheres conquistaram cada vez mais espaço na Igreja: “Paulo VI, em 1964, com uma decisão sem precedentes, convidou algumas mulheres a participarem do Concílio Vaticano II. E foi o próprio Papa Montini, em 1970, que proclamou Doutoras da Igreja duas santas, como Catarina de Sena e Teresa d'Avila, seguido por João Paulo II, que fez o mesmo com Teresa de Lisieux em 1997. E Bento XVI, que anunciou recentemente que dará o mesmo título a Hildegarda de Bingen”.

Esta primeira edição traz uma entrevista com a Presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, e reportagens sobre as mulheres no extermínio nazista e de freiras que salvam as “novas escravas”, entre outras.

Segundo dia do Encontro Mundial das Famílias


Na manhã desta quinta-feira, 31 de maio, no local de eventos onde acontece o VII Encontro Mundial das Famílias em Milão, presidiu a mesa Dom Jean Laffitte, secretário do Pontifício Conselho para a Família. A primeira conferência foi ministrada por dom Dionigi Tettamanzi, cardeal arcebispo emérito de Milão. Ele abordou o  tema: “A família e o trabalho hoje à luz da fé”.

Confira as anotações de Pe. Rafael Fornasier, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB que se encontra em Milão:

Apoiando-se nas Escrituras, apontou a necessidade de equilíbrio entre o trabalho, o descanso e a festa no seio da família. Lembrou também o aspecto de gratuidade, fundada no amor, nas relações trabalhistas que devem encontrar sua fonte na vida da família. Citou aqui a encíclica do Papa Bento XVI, Deus Caristas est. Indicou uma necessidade urgente na responsabilidade educativa. Desenvolveu, em seguida, o aforismo: Sem trabalho, que família é possível? Sem família, que trabalho é possível?

Após a pausa, o sociólogo, professor da PUC de Santiago e membro da Pontifícia Academia das Ciências Sociais abordou o tema: “Família e trabalho hoje: entre oportunidade e precariedade”. Insistiu na necessária mudança de horizonte cultural, que passa pelo reconhecimento da capital humano presente no seio da família. Diante da grande novidade social do século XX, ou seja, o trabalho da mulher, a busca de um novo ajuste da familiar é um desafio, para que esta conquista da valorização da mulher não se torna somente expressão de exagerado individualismo, que chega a negar a comunhão e a maternidade. Para ele, o trabalho não tem só um aspecto objetivo, mas também de subjetividade, que desenvolve a liberdade e busca também satisfação. A trabalho ajuda a pessoa a construir sua vida como vocação, a desenvolver a liberdade e suas possibilidades.

A família e o trabalho hoje à luz da fé


Dionigi Tettamanzi, arcebispo emérito de Milão
Cita a carta aos Hebreus, 5,  “manter os olhos fixos em Jesus, que porta a nossa fé ao seu cumprimento”. Os nossos olhos estão sobre Jesus. Devemos descobrir a dimensão familiar do trabalho. E difundida a ideia da relação do trabalho com a pessoa e não com a família. Também o trabalho entra numa relacionalidade de amor, e o sobretudo o amor familiar, que encontro no Senhor sua fonte, seu sustento. Família e trabalho são considerados numa ótica de pura utilidade. Como é possível se liberar desta lógica? Busquemos a resposta na Palavra de Deus.

Primeira coisa, então, é a Palavra de Deus. Lembra o livro do Gênesis. A bênção de Deus sobre o trabalho é dita no Salmo 128: “a esposa como vinha fecunda, e o teu filho como ..., viverá do trabalho de tuas mãos.” Tudo é colocado sob o sinal da bênção de Deus. O trabalho então aparece como resposta à bênção de Deus. A bênção de Deus passa através da família e se abre ao aspecto social representada na bênção de Jerusalém

Um outro aspecto bíblico da relação família e trabalho é o repouso do sábado. Na comunhão com Deus é que o homem encontra sua plenitude humana, em particular em seu trabalho. As relações sociais são distintas quando se percebe a necessidade do tempo de repouso e de festa.

Com o conflito entre capital e trabalho, a doutrina social da Igreja traçou algumas orientações, a fim de operar as mudanças sociais urgentes naquela época, mas também hoje. Podemos seguir a doutrina social da Igreja nesta relação economia-trabalho.

Trata de quatro aspectos sociais do ensinamento social de Bento XVI. Primeiro na Deus Caristas est, onde toda realidade é unificada no amor de Deus. A encíclica lembra a necessidade de um desenvolvimento integral do homem, cuja alma é a caridade. A economia e a vida social deveriam ser plasmada pelo dom (cf. 38). Há algo novo. A caridade e a gratuidade colocam o homem na estupefato. É mais forte a atração da caridade. A gratuidade ressalta que a realização não é somente pessoal, mas de toda a humanidade. Ela é uma dimensão qualitativa das relações interpessoais e sociais. Onde ela aparece mais viva, é na família. Esta é capaz de transmitir isso à vida social. Por isso, ela não é só ambiente afetivo.

Dom Tettamanzi deu algumas dados sobre a desemprego dentre os jovens e pobreza que ameaçam a vida das famílias.

O ethos é fonte de justiça, de gratuidade, de generosidade para a família e o trabalho. Dois momentos éticos: a liberdade de relacionar os elementos do trabalho e da festa. Se há uma necessidade muito grande da responsabilidade educativa. A questão do trabalho é cultural. O homem deve regular o mercado e não o mercado ao homem.

Sem trabalho, que família é possível? Sem trabalho não ela não pode se constituir, e se é constituída será debilitada. Hoje se tem um desafio de solidariedade. Deve haver um maior sentido social, que cria uma maior familiaridade entre direito e dever.O Salvador santifica o trabalho através de seu próprio trabalho, por isso o nostro trabalho se torna fonte de salvação para nós e para os outros. Cremos nisto ?

Família e trabalho hoje: entre oportunidade e precariedade


Pedro Morandè Court (Sociólogo do Chile). Professor da PUC do Chile
Todas as pessoas trabalham mais do que necessitam. O trabalho não tem só um aspecto objetivo, mas também de subjetiba, que desenvolve a liberdade e busca também satisfação. A trabalho ajuda a pessoa a construir sua vida como vocação, a desenvolver a liberdade e possibilidades.

O trabalho se transferiu da grande produção ao saber técnico-científico. A família é um fator essencial de capital humano. Para que o sujeito entenda sua vida como vocação, a família deve ser entendida como a melhor situação de comunhão humana.

Segundo fator de nosso época: acesso da mulher ao trabalho remunerado. Esta é maior revolução social do século XX, que ainda está em curso. A antiga dependência da mulher deve ser reorganizada para ela possa se realizar. Porém, houve alguns problemas como o excesso do individualismo dos membros da família, que teve por consequência mais separações. A mulher passou a ver também a maternidade como problema e não como bênção de Deus. No caso do contexto latino-americano, há número grande de filhos nascidos fora do matrimônio.

A família tem gastado mais com objetos de consumo, como aparelhos domésticos, carros, e férias, do que com alimentação. Deve-se pensar numa cultura do trabalho pós-industrial.

Fonte: CNBB

Bento XVI conclui mês mariano com festa da Visitação de Nossa Senhora


Na noite desta quinta-feira, 31 de maio, festa da Visitação de Nossa Senhora, o Papa – como todos os anos nesta data – conclui nos jardins vaticanos o mês mariano. O Vigário-Geral do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri, conduzirá a procissão e recitação do Terço, da Igreja de Santo Estevão dos Abissínos até a Gruta de Lourdes. Em seguida, às 21h locais, Bento XVI irá à Gruta, onde dirigirá a sua reflexão aos presentes.

Maria e a prima Isabel. São as duas figuras no centro do Evangelho de hoje, festa da Visitação. Ao longo destes anos, a reflexão de Bento XVI nesta ocasião tem repercorrido – ressaltando diferentes aspectos – esse extraordinário momento de encontro entre Isabel, que em idade avançada espera um filho, e Maria, que vai ao encontro de sua prima, na Judéia.

A Virgem recebera há pouco o anúncio do Anjo, "acreditou" e "respondeu com fé, aceitando com coragem o projeto de Deus para a sua vida, acolhendo assim em si a Palavra eterna do Altíssimo":

"Ela que, acolhendo em si a Palavra de Deus, abandonou-se a Ele sem reservas, conduza-nos a uma resposta sempre mais generosa e incondicionada a seus projetos, mesmo quando neles somos chamados a abraçar a cruz." (Discurso de 31 de maio de 2011)

A fé de Maria está no centro, bem como a sua viagem "às pressas pela região montanhosa, a uma cidade da Judéia", como recorda o Evangelho segundo São Lucas. Bento XVI a define como "uma autêntica viagem missionária".

"A nossa existência, como indivíduos e como Igreja – ressalta – é uma existência voltada para fora de nós". Indo a seu encontro, Maria ajuda sua prima Isabel, que "se torna assim o símbolo de tantas pessoas anciãs e doentes".

Maria, que se definira serva do Senhor, "serve o Senhor que encontra nos irmãos", mas o ápice da sua caridade consiste em fazer encontrar Cristo:

"Jesus é o verdadeiro e único tesouro que temos a dar à humanidade. É d'Ele que os homens e as mulheres do nosso tempo têm profunda nostalgia, mesmo quando parecem ignorá-lo ou rejeitá-lo. É d'Ele que têm grande necessidade a sociedade em que vivemos, a Europa, o mundo inteiro." (Discurso de 31 de maio de 2010)

Em 2009, a conclusão do mês mariano caiu na Vigília de Pentecostes. O Papa traçou a união entre Maria e o Espírito Santo. A fé da Virgem impele também nós "a reconhecermos a presença do Espírito Santo em nossa vida, a acolhermos as suas inspirações e a segui-las docilmente":

"No Pentecostes, a Virgem Maria apresenta-se novamente como Esposa do Espírito Santo, para uma maternidade universal em relação a todos aqueles que são gerados pela fé em Cristo. Eis o motivo pelo qual Maria é por todas as gerações imagem e modelo da Igreja, que junto ao Espírito Santo caminha no tempo invocando o retorno glorioso de Cristo: "Vem, Senhor Jesus" (cfr Ap 22,17.20)."

Fonte: Rádio Vaticano

Comitê Organizador da JMJ Rio2013 anuncia os locais de encontro do Papa com os jovens


Nesta sexta-feira, dia 1º de junho, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, anunciará os locais onde o papa Bento XVI estará por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, na Cidade Maravilhosa.

O anúncio será feito na coletiva de imprensa agendada para as 9h30, na sede da arquidiocese, no bairro da Glória.

Durante a semana da JMJ Rio2013, entre as atividades programadas estão os chamados atos centrais, em que milhões de jovens de todo as partes do mundo se encontram para expressar sua fé e viver a fraternidade.

A Jornada tem início com a missa de abertura (dia 23 de julho, terça-feira), presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro. Na ocasião, dom Orani dará as boas-vindas aos peregrinos que estarão chegando à cidade.

A cerimônia de acolhida do papa Bento XVI está prevista para quinta-feira, quando os peregrinos participam de uma grande festa de saudação ao pontífice em sua chegada à cidade-sede do evento.

A Via-Sacra acontece na sexta-feira também com a presença de Bento XVI que junto aos jovens faz o percurso das estações da crucificação e morte de Jesus.

Para a vigília e missa de envio com o papa, os jovens se reúnem desde a tarde de sábado até a manhã de domingo, quando se encerrará a Jornada (28 de julho de 2013).

Após a Missa de Envio os jovens permanecerão no local para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão para todo o mundo.

Na última edição da JMJ, que aconteceu em agosto de 2011, em Madri, na Espanha, foram cerca de dois milhões de jovens representando mais de 190 países.

Fonte: CNBB

Semana de Formação Missionária para Formadores de Seminário


“Kairós da formação nos seminários em vista da Missão”. Este foi o tema norteador das atividades desta quarta-feira, 30 de maio, na 2ª Semana de Formação Missionária para Formadores de Seminário, que acontece na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, desde segunda-feira, 28 de maio, e segue até amanhã, 1º de junho.

O secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Sávio Corinaldesi, foi o responsável pela assessoria da temática. Entre os pontos destacados por ele, está a importância dos seminários formar padres para o mundo, que se sintam do presbitério de determinada diocese, mas que seu trabalho seja sem-fronteiras.

“O seminário deve formar padres que sejam párocos do mundo como o papa João Paulo II falou em sua mensagem em 1990: ‘ser pároco do mundo significa que, independentemente de onde você se encontra, deve estar aberto à dimensão universal da Igreja”, disse ele aos participantes da formação.

Segundo padre Sávio, o Kairós do seminário deve ser aproveitado para que os futuros sacerdotes se sintam parte do povo e, com ele, sintam suas dores, principalmente junto àqueles que mais sofrem. “Kairós é uma palavra grega que significa tempo propício. Neste caso, para se formar missionários. O tempo dos seminários, portanto, é oportuno para formar essa consciência missionária e de amor e pertença ao povo, àqueles que mais sofrem. O sacerdote deve ser amigo dos pobres, defensor da justiça e sentir dor pelo sofrimento do povo”, exortou.

Padre José Vieira Pinto, formador em São José dos Campos (SP), entendeu bem a abordagem do dia e viu nas colocações do padre Sávio, um momento especial para impulsionar seu trabalho com os seminaristas. “Mais do que formação, o tema trabalhado hoje foi um retiro muito proveitoso, onde o padre Sávio nos levou a pensar e a aprofundar a partir da nossa vida a questão missionária que não é algo que vem de fora, mas de dentro e que já devemos estar pensando no interior em vivenciar na Igreja através das nossas atitudes, do anúncio da boa nova; o compromisso de que ser padre hoje é esse chamado de ser pastor que vai ao encontro das pessoas”, ressaltou.

“Para mim é algo novo. Estou começando agora na formação e já me imbuindo desta dimensão tão importante para a vida do presbítero”, sublinhou o formador do Seminário Propedêutico Cura D’ars de Itabira-Coronel Fabriciano, padre Márcio Soares, 35. “As reflexões do curso têm me deixado maravilhado e com certeza volto para minha realidade, com meu trabalho de formador, cheio de esperanças de que posso dar essa contribuição a essa diocese onde eu trabalho na formação dos futuros padres, como também padres missionários”, disse o sacerdote que é formador há apenas quatro meses.

O dia de ontem teve ainda a visita do arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Pedro Brito Guimarães, que veio dar boas-vindas aos formadores e conclamou a cada dia eles exercerem nos seminários a função de formadores e trabalharem para que de fato os seminaristas sejam missionários.

Também foi acolhido no encontro, ainda nesta quarta-feira, o presidente da Organização dos Seminários e Institutos Filosóficos e Teológicos do Brasil (OSIB), padre Paulo Batista Borges. Ele falou aos participantes da Semana de Formação sobre a preocupação da OSIB em formar futuros presbíteros para a dimensão missionária. “A minha presença neste encontro vem para firmar a preocupação que a OSIB tem de formar os futuros presbíteros nessa dimensão missionária”, disse ele.

A OSIB tem o papel de organizar encontros e cursos para formadores. Acompanhar a formação presbiteral em todo o Brasil e observar como acontece o processo de formação dos futuros reitores para a formação dos futuros presbíteros.

Fonte: CNBB

Arcebispo de Olinda e Recife mobilizar a Província Eclesiástica de Pernambuco para o combate à seca

Igreja entrou de vez na luta por melhorias das condições de vida dos atingidos pela seca no Agreste e no Sertão do Estado. Em reunião, na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), bairro da Boa Vista, centro do Recife, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido se comprometeu em ajudar tanto na articulação junto ao Governo de Pernambuco, como também na mobilização do clero de toda a província por meio dos bispos das dioceses. Na tarde desta quarta-feira, 30, o arcebispo participará de uma solenidade com o governador Eduardo Campos, no município de Pesqueira. Na ocasião será assinado o convênio para a construção de 15 mil cisternas, beneficiando 85 mil famílias da região.

Durante o encontro com os trabalhadores, dom Saburido recebeu uma cópia da pauta de reivindicação entregue, em abril, ao Governo do Estado. No documento de 17 tópicos, a Fetape e os sindicatos dos trabalhadores rurais de Pernambuco pedem, dentre outras coisas, a criação de um fundo econômico para a sobrevivência no semi-árido; a ampliação do bolsa estiagem de R$ 400 para R$ 680; agilidade e desburocratização dos recursos enviados pelo Governo Federal e um programa permanente de incentivo à agricultura familiar. O arcebispo também ouviu o desabafo de muitos agricultores, que denunciaram o uso eleitoreiro das ações emergenciais, como a distribuição de água feita em caminhões-pipa por candidatos a vereador.

“É uma situação muito grave que temos em nosso Estado, e é nossa obrigação como Igreja profética está perto dos mais pobres. A história mostra que a Igreja sempre apoiou e encabeçou a luta dos trabalhadores, pois somos cristãos e reconhecemos a presença de Jesus nos que sofrem”, declarou dom Saburido. “Estamos solidários e comprometidos a mudar essa situação”, completou o arcebispo.

O coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Josenildo Tavares, lembrou os quatro anos de missão que viveu no interior de Piauí, onde pode conhecer de perto o sofrimento causado pela seca. “Temos que lutar por menos burocracia nos nossos governos e por uma política pública estruturadora que evite problemas como esse no futuro. Para isso, mobilizar toda a sociedade, especialmente outras denominações religiosas, porque a fome e a sede não tem religião”, afirmou.

O presidente da Fetape, Doriel Barros, agradeceu a disponibilidade de dom Fernando e disse está esperançoso com o apoio da Igreja. Para ele foi fundamental a abertura do diálogo. “Acredito que com a ajuda da Igreja ficará mais lutar pela efetivação das políticas públicas na região do semi-árido”, disse.

Dom Fernando Saburido pretende visitar no próximo mês, algumas cidades atingidas pela seca. “Vamos ver de perto a situação dessas pessoas e levar para elas um pouco de esperança. Também a partir dessa visita sensibilizar o nosso clero”, disse o arcebispo.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Olinda e Recife 

Anunciado o tema e o lema do 2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos


O bispo referencial do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Tarcísio Scaramussa, anunciou ontem, 30 de maio, o tema e o lema escolhidos para o 2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC). O tema escolhido é “Educação e Cultura: areópagos da missão”, e o lema “Falamos daquilo que sabemos, testemunhamos o que vimos”, expressão baseada no Evangelho segundo São João.

O encontro será realizado nos dias 12, 13 e 14 de outubro, em Curitiba (PR) e a expectativa dos organizadores é que mais de 500 pessoas participem do evento.

O bispo referencial do Setor Universidades destacou que o tema e o lema do EBRUC constitui um grande estímulo para os jovens, chamando-os a serem protagonistas da evangelização no meio universitário. Dom Tarcísio lembrou ainda as palavras entusiasmantes com as quais o papa Bento XVI ressaltou o papel prioritário dos jovens na missão. “Asseguro-vos que o Espírito de Jesus hoje vos convida, jovens, a serdes portadores da Boa Nova de Jesus aos vossos coetâneos. A indubitável dificuldade que os adultos têm de encontrar de maneira compreensível e convincente a classe juvenil pode ser um sinal com que o Espírito tenciona impelir-vos, jovens, a assumir esta responsabilidade. Vós conheceis os ideais, as linguagens e também as feridas, as expectativas e ao mesmo tempo o desejo de bem dos vossos coetâneos”, disse o papa.

Educação e Cultura: Areópagos da Missão

“A escolha deste tema coloca no centro do próximo EBRUC a Educação e a Cultura como espaços da missão evangelizadora da Igreja e de cada cristão. Este espaço é definido sugestivamente como um areópago, expressão que remonta à Grécia antiga, e que foi assumindo significados diferentes, de acordo com a evolução política: no início era como um conselho de sábios e governantes e guerreiros que protegem a cidade, depois tornou-se também tribunal democrático e, finalmente, espaço aberto a todos os cidadãos para um diálogo e confronto, apresentando suas ideias e propostas para o bem comum e para o desenvolvimento da sociedade. Parece ser esse conceito de democracia e diálogo, que remete ao tempo da famosa intervenção de São Paulo no Areópago de Atenas, o que inspira a Igreja hoje para a sua atuação no meio universitário. O tema do 2º EBRUC ressalta, portanto, que a Igreja, através de seus membros individualmente, e de seus grupos e instituições organizadas, também se faz presente no campo da Educação e da Cultura, como areópagos do nosso tempo, concretizando neles sua missão evangelizadora”, disse dom Tarcísio sobre o tema do encontro.

Comentando sobre o lema proposto pelo Setor Universidades para o próximo EBRUC, dom Tarcísio Scaramussa disse que “o lema do encontro destaca o valor do saber e do testemunho do cristão. A participação no diálogo fé e cultura exige saber fundamentado, assimilado, consciente. Exige, ao mesmo tempo, convicção e coerência para testemunhar o que se vivenciou, o que se interiorizou como experiência de fé, de encontro com o Senhor. O apóstolo Paulo, profundo conhecedor da cultura de seu tempo, dialogou em nível de igualdade com seus interlocutores, e surpreendeu-os ao transmitir sua experiência e convicção de fé, falando-lhes do ‘Deus desconhecido’. Não foi entendido por todos, mas muitos se interessaram e foram tocados pelo seu testemunho”, competou.

Fonte: CNBB

Conselho Indigenista Missionário comenta “Terra do Meio”


A construção de usinas hidrelétricas no Brasil tem causado grande repercussão motivada por questões sociais e ambientais. Em um contexto econômico, a produção de energia e de usinas para produzir energia, tem adquirido uma grande importância mercadológica sob o argumento de desenvolvimento. No entanto, quem paga o preço dessa política econômica são pessoas que têm seu modo de vida alterado pela imposição da barragem. Este é o caso que ocorre em uma região do Pará, conhecida como “Terra do Meio”, localizada entre o rio Xingu e a BR-163, onde teve início a construção de um complexo de hidrelétricas.

Na área existem grandes unidades de conservação, comunidades extrativistas e de índios, principais afetados com as obras. Para a construção das hidrelétricas, haverá a expropriação das terras indígenas que trará inúmeros problemas a esse povo, dentre eles, os efeitos do processo de ocupação por milhares de pessoas que se deslocarão para a região em busca de emprego. “Uma das consequências dessas construções é grande incidência de pessoas de outras regiões nessas localidades, o que altera a dinâmica da vida das comunidades”, afirma o secretário executivo do  Conselho Indigenista Missionário  (Cimi), Cleber Zuzatta.

Outro problema que os povos indígenas terão à frente, diz respeito à alteração do curso natural dos rios. Nas terras Apyterewa, do povo Parakanã, e as dos povos Arara da Volta Grande e Cachoeira Seca, por exemplo, essa alteração trará consequências danosas. Na medida em que houver impacto sobre o rio, que é uma grande fonte alimentar para as populações da região, serão criados obstáculos para o fluxo da pesca e para a reprodução dos peixes.

De forma arbitrária, a desapropriação das terras foi realizada sem um parecer qualificado realizado juntamente com as comunidades indígenas. “Não houve consulta aos povos indígenas e o governo tem feito isso de forma bastante autoritária, e podemos até dizer ditatorial”, alega o secretário executivo. Essa observância dos procedimentos de consulta de consentimento prévio está estabelecida na Constituição brasileira e na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, assinada pelas Nações Unidas.

O modelo energético brasileiro, em nome do crescimento econômico, é pautado na construção de hidrelétricas, sob o comando de um setor privado que controla desde a produção até a venda dessa energia. A usina hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, faz parte dessa política. De um lado, o projeto é apresentado como a chegada do desenvolvimento a uma região praticamente inóspita, por outro lado, para a população local, o que está ocorrendo é a usurpação de seus recursos naturais. “Em Belo Monte, por exemplo, a consequência é muito nociva, porque praticamente 100 quilômetros do rio Xingu deixarão de existir, exatamente a parte que banha as terras indígenas”, afirma Zuzatta.

Para muitos, esse embate coloca em risco a as características e até a existência de certas comunidades indígenas, mas de acordo com Buzatto, a capacidade de sobrevivência é característica inerente desses povos.  “Os povos indígenas são conhecidos pela resistência de adaptações à situações adversas, mas é evidente que as condições de resistência tendem a ficar muito prejudicados com essa onda de construção e exploração das terras que já estão demarcadas”.

Sobre a postura que as comunidades estão tomando perante às ações em prol das hidrelétricas, Cleber Zuzatta, menciona que “Os povos continuam mobilizados, fazendo um enfrentamento contra a construção, da mesma forma que outros povos, principalmente da região do rio Tapajós se mobilizam para evitar a construção de hidrelétricas no complexo do Tapajós”.

Com essa febre de desapropriações, ocorrem grandes pressões sobre os territórios indígenas, inclusive aqueles já demarcados e homologados como é o caso das terras Apyterewa, do povo Parakanã, e as dos Arara da Volta Grande e Cachoeira Seca. “Essas terras são muito visadas, e expropriadas, acabam por ficar supervalorizadas. Com isso, há a potencialização das pressões sobre a desapropriação das terras desses povos”, revela. A procedência diante o acordo formal de homologação das referidas áreas, seria a retirada dos invasores. No entanto, o compromisso foi ignorado e as terras continuam recebendo mais invasores a cada dia.

Fonte: CNBB

Congresso Eucarístico com celebração presidida pelo Arcebispo de Natal

A Paróquia de Santa Maria Mãe, no Conjunto Santa Catarina, na zona norte de Natal, completa 30 anos de criação. Para marcar a comemoração, o pároco, Padre José Sílvio de Brito, juntamente com o vigário paroquial, Padre Robson do Nascimento, e os Diáconos João Manoel Neto e Domingos Martins de Oliveira e a comunidade de fiéis leigos, decidiram organizar o primeiro Congresso Eucarístico Paroquial, realizado no período de primeiro a 7 de junho.

No dia primeiro, haverá adoração ao Santíssimo Sacramento e Hora Santa, em todas as comunidades da Paróquia; no dia 2, mais de 300 jovens receberão o Sacramento da Crisma, na Catedral Metropolitana de Natal, durante celebração, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Domingo, dia 3, às 7h30, na Igreja Matriz, haverá celebração de missa, presidida pelo pároco emérito, Padre Thiago Theisen. Após, haverá adoração ao Santíssimo Sacramento, até às 17h30. A cada hora, um grupo ou pastoral dirigirá a adoração. Às 17h30, na Matriz, será celebrada missa, presidida pelo Padre Robson do Nascimento.

No período de 4 a 6, sempre às 19h30, na Igreja Matriz, haverá celebração de missa. A cada noite, um padre é convidado para fazer reflexão de um tema ligado à eucarística. No dia 4, o tema será: “O que é a Eucaristia” e será refletido pelo administrador da Paróquia de Santa Luzia, em Boa Esperança, Padre Humberto Luiz de Negreiros; No dia 5, “A dimensão missionária da Eucaristia”, abordado pelo Padre Francisco das Chagas de Souza, pároco da Paróquia do Santuário dos Mártires, no bairro de Nazaré, e Vigário Episcopal Urbano; e, no dia 6, o tema será: “Eucaristia, alma da Igreja”, com a reflexão dirigida pelo Padre Dalmário Barbalho, assistente eclesiástico das Comunidades de Vida e Aliança e da Renovação Carismática Católica.

A programação será encerrada no dia 7, feste de Corpus Christi. Nesse dia, a missa será celebrada, às 16h30, na Capela de São João Evangelista, no bairro Soledade I, presidida pelo pároco, Padre José Sílvio. A Capela de São João Evangelista foi a primeira a ser construída, antes mesmo de a Paróquia ser criada. Após, os fiéis sairão em procissão, com Jesus Sacramentado, até à Igreja Matriz, onde será dada a bênção do Santíssimo. Para a ocasião, os setores pastorais prepararão tapetes feitos de pó de madeira, para enfeitar o corredor central da Igreja Matriz.

“São trinta anos de Paróquia. Então, para rendermos graças a Deus, decidimos refletir sobre o que é o centro da nossa Igreja: a Eucaristia”, explica Padre José Sílvio. E acrescenta: “Às vezes, nem temos consciência do real valor da Eucaristia. Ela é o alimento da Igreja. Por isso, durante as noites do Congresso, vamos refletir sobre temas eucarísticos”.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Natal

Oração é verdadeiro encontro pessoal com Deus, enfatiza Bento XVI


“A oração é um verdadeiro encontro com Deus Pai, em Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo”, enfatizou o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 30. Aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice ressaltou que a oração “é o encontro com Deus que renova sua fidelidade inabalável, o seu ‘sim’ ao homem, a cada um de nós, para doar-nos à sua consolação em meio às tempestades da vida e nos fazer viver, unidos a Ele, uma existência plena de alegria e bem, que encontrará o seu cumprimento na vida eterna”.

Dando continuidade à meditação sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo, o Santo Padre recordou aquilo que o apóstolo escreve: “A palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar. Pelo que tudo suporta por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna” (2Tm 2,9b-10).

“Paulo vive em grande tribulação, são muitas as dificuldades e as aflições que teve que atravessar, mas nunca cedeu ao desânimo, sustentado pela graça e pela proximidade com o Senhor Jesus Cristo, pelo qual se tornou apóstolo e testemunha da entrega de toda própria existência em Suas mãos.  Não houve momento algum de sua vida de apóstolo de Cristo no qual tenha se sentido menos sustentado pelo Pai misericordioso, pelo Deus de toda consolação”, destacou.

A vida e o caminho cristão são marcados, muitas vezes, pela dificuldade, incompreensão e sofrimento. Mas o Papa reforça que no relacionamento fiel com o Senhor, na oração constante, cotidiana, é possível sentir a consolação que vem de Deus.

“Diante dos conflitos nas relações humanas, às vezes também familiares, nós somos levados a perseverar no amor gratuito, que requer empenho e sacrifício. Em vez disso, Deus não se cansa de nós, não se cansa nunca de ter paciência conosco e com sua imensa misericórdia nos precede sempre, vem ao nosso encontro por primeiro, é absolutamente confiável este seu ‘sim’. Na Cruz, Ele nos mostra a medida do seu amor, que não se calcula, não tem tamanho”, disse o Papa. 

Não existe alguém que não seja alcançado ou convidado a este amor fiel, capaz de esperar, mesmo aqueles que continuamente respondem com o “não” de rejeição. O Santo Padre lembra que “Deus nos espera, nos busca sempre, quer acolher-nos na comunhão consigo para doar a cada um de nós a plenitude de vida, de esperança e de paz”.

Amém: resposta ao “sim” de Deus

Sobre o “sim” fiel de Deus une-se o “amém” da Igreja que ressoa em cada ação da liturgia: “Amém” é a resposta da fé que conclui sempre a oração pessoal e comunitária, e que expressa o “nosso ‘sim’ à iniciativa de Deus”. Esta é uma resposta habitual, que muitas vezes não tem seu significado profundamente compreendido.

“Este termo deriva do ‘aman’ que, em hebraico e em aramaico, significa ‘estabilizar’, ‘consolidar’ e, consequentemente, ‘estar certo’, ‘dizer a verdade’”, explica o Santo Padre.

Na oração pessoal, cada um é chamado a dizer “sim” a Deus, a responder com este “amém” de adesão, de fidelidade a Ele. Mas Bento XVI esclarece que esta fidelidade não é possível de ser conquistada com as forças humanas, mas vem com o empenho cotidiano, fundada sobre o “sim” de Cristo. 

“É neste ‘sim’ que devemos entrar, até podermos repetir, como São Paulo, ‘já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’. Então o ‘amém’ da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida”, disse o Papa aos peregrinos de língua portuguesa no fim da audiência geral na Praça de São Pedro.

Setores da CNBB participam da peregrinação dos Símbolos da JMJ por Goiânia


Na última segunda-feira, dia 28 de maio, a assessora nacional do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Maria Eugenia Lloris Aguado, acompanhou a peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Goiânia (GO). No meio da tarde os Símbolos foram levados à Casa de Prisão Provisória, onde estão presos 1400 pessoas, grande parte jovens entre 18 e 25 anos de idade. A assessora do Setor Universidades acompanhou a visita juntamente com o arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, a vice-coordenadora nacional da Pastoral Carcerária, irmã Petra Pfaller, padres, religiosos, seminaristas e jovens da arquidiocese de Goiânia.

Pelos diferentes blocos foram feitos momentos de oração e veneração da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. Todos os detentos ganharam a cruz do Bote Fé, como sinal de esperança de um Cristo que vem em socorro deles. "Foi muito importante possibilitar este momento a jovens que por diferentes motivos perderam a possibilidade de fazer uso da sua liberdade. Deus, que veio nos libertar, quis se fazer presente através destes momentos de oração, breves, mas muito intensos", declarou irmã Eugenia.

Segundo a assessora do Setor Universidades, "uma das experiências mais fortes foi nos corredores das celas, onde os presos, com dificuldades, se esforçavam para se aproximar dos Símbolos da JMJ. O desejo de que sentissem a proximidade de Deus, e da Igreja, que lhes desse força para seguir  lutando pela sua liberdade e a vida almejada. O tempo foi muito pouco mas minha oração continua para que as condições de vida deles seja como Deus sempre quis, dignas", disse.

No final da tarde a Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora chegaram à Paróquia Universitária São João Evangelista. Às 18 horas o bispo auxiliar da arquidiocese de Goiânia, dom Waldemar Passini Dalbello, presidiu a missa especial de acolhida dos Símbolos para aproximadamente 1500 jovens.

Nas palavras de dom Waldemar: “Deus se encarnou e quis estar naquele caminho do jovem rico para encontrá-lo, como hoje a presença desses ícones revelam o desejo de Deus, que quis se encontrar com cada um de nós”.

Após a celebração, os jovens puderam venerar os Símbolos, tocar e fazer suas orações. No meio da noite, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, falou aos jovens sobre a concretude do amor. "O Amor tem rosto" foi o tema da explanação do bispo.

Em dois ambientes bem diferentes, na Casa de Prisão Provisória e depois na Paróquia Universitária, irmã Eugenia viu a força dos jovens. "Estavam todos cheios de juventude, de vida, de possibilidades. A vontade que fica em nós, depois desses momentos, é continuar gritando: juventude, sejas o que estás chamada a ser!”, enfatizou.

Fonte: CNBB

EMF: "O casal vivido a três, com Jesus Cristo sempre presente"


“O casal vivido a três, com Jesus Cristo sempre presente.” Assim, o paroquiano Ronaldo, do RJ, da paróquia Divino Salvador, na Piedade, define a vida de casal. Ele está em Milão participando do VII Encontro Mundial das Famílias, e foi entrevistado pela correspondente do Programa Brasileiro, Cristiane Murray:

“Minha esposa e eu trabalhamos desde 2009 na Pastoral Familiar na Arquidiocese do RJ, e naquele ano estivemos no México, no VI EMF, e houve vários momentos de formação, de aprendizado e muitas coisas úteis que levamos às nossas vidas e também para ser colocado em prática no RJ e na Pastoral. Por isso, imaginamos que este EMF fosse no mesmo sentido. Viemos desde 2009 motivados, para levar ao Rio toda a riqueza que recebemos aqui.

São 12 anos de casados, mais 1 de noivado e 8 de namoro. Uma frase que ouvi do início do nosso namoro, de nosso sacerdote, foi que o namoro não deve ser a dois, mas vivido a três, colocando a pessoa de Jesus Cristo no meio do namoro. E assim procuramos fazer durante todo este período de namoro, noivado e casamento, e o fazemos até hoje, apesar de todas as dificuldades, colocando Cristo em nosso meio, com todos os exemplos que nos deu, nas fraquezas, nas dificuldades, mas ele, caminhando ao nossos lado nos fortalece e nos ensina, com tudo o que ele viveu e está escrito sobre a vida dele. 

Cristo preenche e ajuda no caminhar do dia a dia. Temos hoje uma característica diferente do que tínhamos alguns anos atrás, quando a presença feminina era muito característica nas casas. Hoje a mulher tem outra realidade, a do trabalho, e a família tem que se adaptar às características da sociedade em que vivemos. Com estas novas características de nossa sociedade, a família deve se adaptar, mantendo a essência da família, que é a presença feminina e masculina, o convívio nos momentos que precisam ser convividos, na educação das crianças, os avos, tios e primos. É importante o próprio casal, marido e mulher, ter seus momentos de intimidade para namorar, porquê isso é uma forma de manter a chama viva do casamento.

Hoje temos a Pastoral do Rio já organizada na estrutura que a CNBB propõe e que consta na Encíclica Familiaris Consortio, de 1991, e tem setores três setores: pré-matrimonial, pós-matrimonial e casos especiais. A família é abrangida em todos os seus momentos: desde o casal de namorados até os casais de anciãos, viúvos e casais de segunda união. Em ajuda aos casais em dificuldades, tempos, por exemplo, um curso chamado Terapia para Casais. Todos são convidados a refletir, parar e ver como o casamento deles está naquele momento, o que se perdeu, aquele romantismo de antes, porque hoje não acontece, e por vezes há tanta agressão, até verbal: em que momento você deixou de ter aquela maravilha, aquele amor, aqueles olhos brilhando... Este curso é uma forma de trazer o casal à esta realidade, ao romantismo, ao dizer “eu te amo”, que muitos têm vergonha de dizer ao longo do tempo. Ou seja, o que está faltando daquilo que prometemos e criamos e que hoje se perdeu, por algum motivo...

São leigos que se propõem a ajudar outras famílias, seja aquelas que estão se formando ou as que estão já formadas. Esta é uma maneira destes leigos se enriqueceram e terem suas famílias fortalecidas. Às vezes, casais que trabalham voluntariamente na Pastoral Familiar acabam tendo todos aqueles ensinamentos que passam colocados em prática em sua própria família. É uma forma de se fortalecer para ajudar outras famílias”.

"O caminho para ser feliz é a família", afirma Pierpaolo Donati


Dentro da programação do Congresso Teológico-Pastoral do VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, na Itália, os participantes ouviram uma afirmação contundente. "O caminho para ser feliz é a família". A frase foi proferida por Pierpaolo Donati (foto), sociologo bolonhes que há anos realiza estudos a partir da teoria que ele mesmo construiu sobre a Familia como natural e constitutiva do ser humano.

Acompanharam a palestra o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, e os representantes da Comissão Episcopal para a Vida e Familia da CNBB. Entre eles, o presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, dom Joaquim Justino Carreira, os assessores e o casal coordenadores nacionais da Pastoral da Família.

De acordo com o padre Wladimir Porreca, assessor da Comissão, Donati afirmou na palestra que suas pesquisas sociologicas mostraram que uma das maneiras da família ser feliz está no número de filhos. "Ele disse que quantos mais filhos a familia tem, será maior a felicidade e a realização dos membros da família na dinâmica familiar em meio aos problemas comuns", relatou. 

A teoria de Donati é, segundo o assessor, um dos fundamentos na qual a Comissão para a Vida e Familia procura desenvolver suas ações evangelizadoras. "Dom Petrini, em sua produção acadêmica e pastoral, sempre parte do ser humano como pessoa de relação com um outro. Creio que para a nossa Comissão foi de grande motivação escutar e acompanhar esta palestra. Ele inclusive citou, por diversas vezes, o trabalho realizado no Brasil", relatou padre Wladimir.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conselho JMJ Rio 2013: União de forças a favor da juventude


Identidade, integridade, fidelidade, finalidade  e exequibilidade. Essas são as características atribuídas ao Conselho da Jornada Mundial da Juventude JMJ Rio2013, instituído na noite de ontem, 23 de maio, em uma cerimônia no Palácio São Joaquim , residência do presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Composto por cerca de 30 pessoas das mais variadas áreas de atuação, como juristas, empresários e educadores, o Conselho acompanhará o trabalho desenvolvido pelo COL em seu conjunto, mas atuando também diretamente junto aos setores.

A instituição do Conselho estava já prevista no estatuto do Instituto Jornada Mundial da Juventude, forma jurídica do COL.

A abertura do evento foi feita por Dom Orani, que falou da necessidade de toda a sociedade estar unida em prol da juventude e do objetivo da Jornada que é, entre outros, promover valores para o bem comum. “Falar da JMJ é falar da importância do jovem para o mundo de hoje e de amanhã”, disse ele.

Em seguida, o diretor geral do COL, monsenhor Joel Portella Amado, destacou os pontos fundamentais da organização da Jornada e apresentou os setores de trabalho. Os responsáveis por cada setor, como voluntariado, hospedagem, atos centrais, relações institucionais, hospedagem, cultura, entre outros, explicaram um pouco do mecanismo operacional.

Dom Orani concluiu a apresentação ressaltando o que se espera do Conselho recém-criado e as formas específicas de colaboração. Os presentes fizeram questão de afirmar o compromisso de não só colaborarem com orientações, mas de trabalharem ativamente para que a Jornada alcance pleno êxito em todas as áreas de atuação.

“O momento nosso histórico exige exatamente a união de forças. Acho que é fundamental porque o ideal a ser almejado é um ideal muito nobre, muito digno. Agora é o momento de juntar-nos, em torno desse grande ideal, sejam pessoas que tenham mais influencia na sociedade, sejam pessoas que tenham as expertises nas diferentes áreas, por isso a razão do Conselho, formado por pessoas de diferentes áreas do conhecimento que possa colaborar com a Igreja no sentido de buscar caminhos para que a Jornada seja realmente um sucesso. Acho que esse é o sonho de todos nós”, afirmou padre Josafá Siqueira, reitor da PUC- Rio.

Para a conselheira Maria Cristina Sá pela JMJ ser um evento “de tal porte e tão importante para o Brasil e para o mundo que é fundamental que se juntem pessoas e mãos para trabalharem , cada um com seu potencial”.

“Como educador me sinto não só honrado, mas com um desafio pela frente, que quero enfrentar com todas as minhas forças, para poder colaborar com o êxito da Jornada Mundial da Juventude. É um momento muito importante para, nesse mundo tão conturbado o mundo como o que vivemos tenhamos um momento de reflexão para pensarmos um mundo melhor, em uma convivência pacífica”, ressaltou Carlos Serpa, presidente da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio. 

Fonte: JMJ Rio 2013

Dom Fernando Saburido participa de solenidade em Pesqueira

Com o Bispo de Pesqueira, Dom José Luiz, também estará presente na solenidade de assinatura do PROJETO PERNAMBUCO MAIS PRODUTIVO, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e Dom Bernardino Marchiò, Bispo de Caruaru.

O evento, com a presença do Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, está previsto para às 16h de hoje, na quadra do Colégio Santa Dorotéia, em Pesqueira, e consolida a parceria entre organizações da Articulação do Semiárido Pernambucano: Diocese de Pesqueira, Diaconia, Cecor, e Diocese de Caruaru com o Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Agricultura Familiar e Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária.

A assinatura destina-se a estabelecer contratos para a execução do projeto no semiárido pernambucano, uma iniciativa da Cáritas diocesana de Pesqueira.

Fonte: Pascom da Diocese de Pesqueira 

Dom Antônio Muniz Fernandes fará o encerramento do mês mariano com Missa na Catedral

O Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, fará o encerramento do mês mariano na Arquidiocese, com a celebração Eucarística festiva, no próximo dia 30/05, às 18h, na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora dos Prazeres.

Fazenda da Esperança Santa Teresinha, Juvenópolis, Casa do Servo Sofredor, Casa Betânia, estas obras em favor dos pequenos e marginalizados estarão presentes nesta solenidade. Serão os pobres que colocarão a coroa em Nossa Senhora, no final deste mês que lhe é dedicado. Com este acontecimento, os nossos irmãos carentes estarão sendo educados na fé, reconhecendo que Jesus Cristo é realmente o Filho de Maria.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Maceió

Papa fala sobre oração, sismo e ilações da mídia


Fiéis e peregrinos de diversas partes do mundo lotaram a Praça S. Pedro nesta quarta-feira de sol para a Audiência Geral.

Bento XVI prosseguiu suas catequeses sobre o tema da oração, falando em especial das Cartas de São Paulo.

Para o Apóstolo Paulo, a oração é um reencontro pessoal com o Senhor. As tribulações nada podem contra aquele que é amparado pela graça divina. São Paulo é um exemplo exímio dessa proximidade de Deus, seja nas provas que teve que suportar, seja na força e no valor que o Senhor lhe infundiu para enfrentá-las. “O consolo do qual o Apóstolo nos fala não é um mero lenitivo à dor, mas um estímulo para que não nos deixemos vencer pelas dificuldades.”

Unidos a Cristo nas fadigas que Ele carrega sobre si, não somente somos capazes de enfrentar qualquer prova, mas, inclusive, de consolar os outros em suas lutas. A oração e a fé em Sua presença nos alentam, e no meio das contrariedades, sentimos o consolo de Deus. Assim, a fé se reforça pela experiência concreta do amor fiel de Cristo, que se entregou na Cruz. A esse enorme "sim" que o Espírito Santo faz perene e universal, responde o "amém" da Igreja, que ressoa na liturgia e na oração pessoal. Nele devemos expressar nossa adesão total ao “sim” de Deus, pois unindo-nos ao Senhor, participamos de sua consolação.

Eis o resumo que o Papa fez de sua catequese em português, seguida de sua saudação aos fiéis dos países lusófonos:   

Queridos irmãos e irmãs, a oração é um verdadeiro encontro com Deus Pai, em Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo. Assim se encontram o «sim» fiel de Deus, que vem em nosso auxílio e nos conforta, e o «ámen» dos fiéis que, nas provas da vida, se abandonam à vontade divina. A oração perseverante e diária faz-nos sentir, de forma concreta, a consolação do Pai do Céu e a fidelidade do seu amor que foi ao ponto de nos dar o seu Filho na cruz. Por nossa vez, somos chamados a corresponder com o "ámem" duma adesão fiel de toda a nossa vida à sua vontade. Esta fidelidade não se pode alcançar só com as nossas forças, mas vem de Deus e está fundada sobre o "sim" de Cristo, cujo alimento é fazer a vontade do Pai. É neste "sim" que devemos entrar, até podermos repetir, com São Paulo, "já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim". Então o "ámem" da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida. Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os participantes no curso de formação dos Capuchinhos e demais grupos do Brasil e de Portugal: a todos dou as boas-vindas, encorajando os vossos passos a manterem-se firmes no caminho de Deus. Tomai por modelo a Virgem Mãe! Fez-Se serva do Senhor e tornou-Se a porta da vida, pela qual nos chega o Salvador. Com Ele, desça a minha Bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades eclesiais.

No final da Audiência, Bento XVI se pronunciou a respeito dos fatos publicados pela mídia italiana que envolvem seus colaboradores. A seguir, a íntegra das palavras do Papa: 

“Os fatos ocorridos nesses dias acerca da Cúria e dos meus colaboradores provocaram tristeza no meu coração, mas jamais se ofuscou a certeza convicta de que, não obstante a fraqueza do homem, as dificuldades e as provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará de oferecer a sua ajuda para ampará-la no seu caminho. Todavia, multiplicarem-se ilações amplificadas por alguns meios de comunicação completamente gratuitas e que foram para além dos fatos, oferecendo uma imagem da Santa Sé que não corresponde à realidade. Por isso, desejo renovar a minha confiança e o meu encorajamento aos meus mais estreitos colaboradores e a todos aqueles que cotidianamente com fidelidade, com espírito de sacrifício e no silêncio, me ajudam na realização do meu ministério.”

O Santo Padre deu destaque ainda ao sismo que abalou novamente ontem o centro da Itália. Ele manifestou sua solidariedade às vítimas com essas palavras:

“Expresso meu afeto na oração aos feridos, como também àqueles que sofreram danos, e manifesto meus vivos sentimentos aos familiares daqueles que perderam a vida. Faço votos de que com a ajuda de todos e a solidariedade de toda a nação aquelas terras tão duramente provadas possam retomar o mais rápido possível uma vida normal.” 

Congresso Eucarístico em Dublin recria a Cafarnaúm do tempo de Cristo


Os peregrinos do Congresso Eucarístico Internacional (CEI) em Dublin, Irlanda, não só visitarão a Vila Eucarística na qual se desenrolarão as atividades em torno da Santíssima Eucaristia, mas poderão adentrar na povoação de Cafarnaúm dos tempos de Jesus Cristo. 

A singular exibição chamada "Através dos olhos dos apóstolos" recria o entorno de um dos principais centros da pregação e da vida pública de Jesus, às margens do Mar de Galiléia.

A ambientação do povoado na qual se encontrava a casa da sogra de São Pedro e a sinagoga na qual Nosso Senhor Jesus Cristo pronunciou o importante "discurso do Pão da Vida" registrado no capítulo seis do Evangelho segundo São João, incluirá o som das águas do Lago Tiberíades e inclusive o aroma das árvores e flores. A ideia central do projeto é permitir ao visitante identificar-se com os apóstolos e refletir sobre os ensinamentos de Cristo em um ambiente similar ao que rodeou sua pregação.
Segundo manifestou John Waters, escritor e próximo conferencista na CEI, "é impossível não comover-se, não sentir-se transportado" ao visitar a exibição. O jornalista visitou esta "Cafarnaúm" durante sua exposição em Rimini, Itália, e referiu sua experiência para o escritório de imprensa do Congresso Eucarístico. "Estava em Cafarnaúm. Havia retornado ao centro da história", assegurou

A exibição estará aberta ao público do dia 11 a 16 de junho no Royal Dublin Society, sede do Congresso Eucarístico Internacional.

A Pastoral da Juventude do Regional Leste 2 realiza Ampliada Regional


A  Pastoral da Juventude do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo), realiza nos dias 7 a 10 de junho, no Colégio Marista Dom Silvério, em Belo Horizonte (MG), a Ampliada Regional.

Com o objetivo de aprofundar a Missão e Identidade da juventude e favorecer o encantamento por sua Evangelização, a Ampliada contará com dois jovens, um assessor ou representantes que estejam ligados diretamente a qualquer instância da Pastoral da Juventude, atuantes no Regional Leste 2.

A Ampliada Regional acontece a cada dois anos e para a coordenação da PJ no Leste 2 "é um espaço máximo de deliberação da Pastoral da Juventude no que se refere à sua organização regional".

Durante a Ampliada de 2012 será elaborado um planejamento pastoral para os próximos 4 anos de evangelização da Pastoral da Juventude, além da eleição dos jovens para ocupar os a Coordenação Nacional, a Secretaria Regional e a Assessoria Regional. Para concorrer as eleições, as (arqui)dioceses ou outras instâncias da Pastoral da Juventude devem enviar os nomes do seus indicados, acompanhado de uma carta de apresentação, com um breve histórico pessoal e pastoral e o serviço ao qual está sendo indicado, até o dia 1º de junho  para os e-mails: fernandabreciani@hotmail.com ou pjsleste2@yahoo.com.br .

Fonte: CNBB

Presidência da Caritas Brasileira conclui visita à Europa


Dom Flávio Giovenale e Maria Cristina dos Anjos

 A nova presidência da Cáritas Brasileira conclui esta quarta-feira sua primeira visita à Europa desde que assumiu a direção da entidade em janeiro deste ano.

Em 10 dias, o Presidente da Cáritas, Dom Flávio Giovenale, Bispo de Abaetetuba (PA), e a Diretora-Executiva Nacional, Maria Cristina dos Anjos, passaram por Espanha, Alemanha, França e Itália para estreitar parcerias com as Cáritas locais e divulgar as prioridades da instituição nos próximos anos, definidas na Assembleia realizada em novembro passado em Passo Fundo (RS).

Dom Flávio visitou a Rádio Vaticano e fez um balanço deste “tour” europeu. A entrevista é de Raimundo Lima:   

Estamos há quase 10 dias fazendo este tour, nós visitamos as Caritas da Alemanha, da Espanha, da França e da Itália, e a Cáritas Internacional, que tem sede em Roma, para apresentar a eles a nova prioridades da Cáritas Brasileira nos próximos quatro anos e também para se fazer conhecer, porque sou novo ‘no pedaço’. Depois de 16 anos de presidência de Dom Demétrio Valentini, que fez a renovação da Cáritas Brasileira, então agora é minha vez de ‘tocar para frente’.

Quais são as prioridades da nova presidência Cáritas Brasileira?

Na mentalidade da Cáritas, a presidência não tem prioridades próprias, mas tem que trabalhar a serviço das prioridades que foram definidas pela Assembleia Nacional. A primeira prioridade é o desenvolvimento com três adjetivos: sustentável, solidário e territorial. A segunda prioridade é o trabalho com as emergências e o trabalho para as políticas públicas. O terceiro elemento é o reforço da presença da Cáritas em todo o Brasil

“Os pobres do Brasil clamam por justiça”, afirma dom Roque Paloschi


O assassinato de Aldo Mota em janeiro de 2003 em Roraima ainda causa indignação na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O líder indígena, de 52 anos, foi encontrado morto por familiares da vítima em uma fazenda de propriedade de um ex- vereador. Quase 10 anos depois, o julgamento do caso na Justiça Federal se encerrou, no dia 18 de maio passado, com a absolvição dos acusados.

No julgamento, os acusados eram o antigo proprietário da Fazenda Retiro, o ex-vereador Francisco das Chagas Oliveira da Silva, conhecido como Chico Tripa, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o mandante do crime; Elisel Samuel Martin e Robson Belo Gomes, acusados de serem os executores do assassinato.

A decisão da Justiça trouxe insatisfação aos familiares de Aldo Mota. Conforme o coordenador executivo das regiões das serras, Júlio Macuxi, em entrevista ao Portal da Amazônia, houveram falhas na acusação durante o julgamento. “A família de Aldo vai recorrer da decisão”, comentou.

Para o bispo de Romaria, dom Roque Paloschi, esta morte está inserida no contexto da luta pela homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Em artigo, publicado hoje no site da CNBB, o bispo afirma que agora é um momento de reflexão e determinação, e não se deve desanimar na busca justiça neste caso.

“Os pobres e discriminados do Brasil clamam por justiça, a exemplo da viúva do Evangelho”, afirma dom Roque, ao recordar o caso Ovelário Tames, que foi parar nos tribunais internacionais em 1995. “O caso Aldo Mota não pode ficar na impunidade. Como é possível no Brasil moderno e democrático alguém ser assassinado e enterrado dentro de uma propriedade e tudo ficar como se nada houvesse acontecido?”, interroga o bispo no artigo.

Fonte: CNBB

Começa em Milão o VII Encontro Mundial das Famílias

Ainda abalada um dia após o terremoto que fez tremer a vizinha região Emilia e que assustou a capital da Lombardia, Milão aguarda a chegada de milhares de famílias, provenientes de todo o mundo, que participarão do VII Encontro Mundial. Terça-feira, 29, foi aberta a Feira Internacional da Família, marcando o início da série de eventos preliminares que precedem a chegada a Milão do Papa, sexta-feira, 1º de junho.

Nesta quarta-feira, a quermesse prossegue com a inauguração do Congresso Internacional Teológico Pastoral, na Feira Milanocity: o grande pavilhão tem entrada livre para todos. Nos estandes, realidades eclesiais e da sociedade civil, ONG’s, movimentos engajados no campo da família e editoras católicas dividem o espaço com bancos de venda de souvenirs e patrocinadores do Encontro. 

A Livraria das Famílias, com centenas de títulos ao redor do tema do Encontro, «Família, o Trabalho e a Festa», expõe e vende também livros infantis. Aliás, parte dos 8 mil metros quadrados é destinada aos pequenos: um parque de diversões acolherá crianças enquanto seus pais visitam os mais de 100 estandes. 

Já para o Congresso Teológico, é necessária a inscrição e devem participar 7 mil famílias de 150 nações. Novecentos jovens, de 3 a 17 anos, participarão de um congresso paralelo, especialmente dedicado, em que serão debatidos temas como a identidade, a reciprocidade e a responsabilidade: “Para sonhar e conseguir, amanhã, construir percursos que possam mudar o mundo a partir de raízes sólidas que se fundam justamente na família” – explica a Fundação Milão Famílias 2012, organizadora do Encontro.

Entusiasta, o Cardeal-Arcebispo Angelo Scola declarou ao inaugurar a Feira, que o "Encontro Mundial das Famílias será uma profecia de esperança, porque ver tanta gente, de todo o mundo, vir aqui para afirmar o valor do amor é já uma esperança de futuro".

Sob aplausos, disse ainda que "uma das coisas mais bonitas é constatar que dos 5 mil voluntários, mil são estrangeiros de fora da Europa, e esta também é uma bela profecia". 

Outra iniciativa paralela é a Campanha de Solidariedade em favor das pessoas que sofreram danos com os terremotos dos últimos dias nas regiões do norte da Itália. Serão colocados à venda 3 mil formas do queijo típico Grana para ajudar os agricultores e produtores atingidos pelo terremoto. Na manhã desta terça, o tremor tocou 5,8 graus na escala Richter e deixou ao menos 16 mortos.

Comprando o produto, os visitantes farão um gesto concreto de ajuda às famílias de trabalhadores de um dos sistemas econômicos mais renomados da Itália: «Um sinal de solidariedade, queremos assegurar nossas orações e lhes dizer que estamos próximos destas famílias» - afirmou o Cardeal Scola.

Também o Cardeal Ennio Antonelli, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, garantiu a sua «proximidade de coração» às vítimas. 

Entretanto, mesmo que "a situação seja dolorosa e séria, não estão previstas mudanças no programa da visita do Papa a Milão" - informou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

Arcebispo de Olinda e Recife celebra Corpus Christi na Catedral da Sé


Celebrado pela Igreja Católica em todo o mundo, o dia de Corpus Christi reverencia solenemente o mistério da Eucaristia, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a data será celebrada em todas as 107 paróquias.

O arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Santa Missa às 9h, na Catedral da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Após a celebração, haverá procissão com o Santíssimo Sacramento percorrendo a rua Bispo Coutinho até chegar à Academia Santa Gertrudes, onde o religioso dará a bênção do Santíssimo.

“Temos durante o ano duas grandes homenagens ao Santíssimo Sacramento. São elas a Quinta-feira Santa e o dia de Corpus Christi, uma motivação para que as pessoas possam adorar e viver a experiência de como Cristo ser pão. Ser pão é doar-se pelos mais necessitados”, ressaltou dom Fernando.

A Rádio Olinda 1030 AM transmitirá a Santa Missa.

Tradição - ‘A data acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento.’ A tradicional Missa e procissão do Santíssimo Sacramento pelas ruas do centro do Recife será realizada às 17h, na Matriz da Boa Vista. Após a celebração, os fiéis seguirão até a Igreja Santíssimo Sacramento, no bairro de Santo Antônio, onde receberão a bênção do Santíssimo.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Olinda e Recife 

Papa apoia população atingida pelos terremotos no norte da Itália: 15 mortos e 6 mil desabrigados


Dois terremotos abalaram a região da Emilia Romanha, no norte da Itália, nesta terça-feira, 29. O último abalo foi de 5,3 graus na escala Richter, às 13h locais (8h de Brasília), e o primeiro ocorreu em torno das nove horas manhã, com uma magnitude de 5,8 graus. Entre o primeiro e o último, a terra tremeu 40 vezes abalando não somente a região do epicentro, mas todo o norte do país. Tudo isso aconteceu menos de duas semanas após um outro terremoto de 6,2 graus ter causado perdas e danos graves nessa mesma região. 

O epicentro foi entre Carpi, Medolla e Mirandola, na Província de Modena, mas a terra tremeu em todo o norte da Itália. Segundo dados da Proteção Civil, já são 15 mortos, centena de feridos e seis mil desabrigado, estes que agora se somam a outros sete mil que perderam suas casas no terremoto do dia 20 de maio na mesma região. 

De Florença a Milão, de Veneza a Liguria, o terremoto se fez sentir e deixou marcas. Cidades próximas ao epicentro tiveram grande parte de suas construções demolidas. Em Milão, as escolas suspenderam as aulas e muitos prédios foram evacuados. Linhas de trem e metrô foram diminuídas. Os tremores alcançaram todo o nordeste da Itália, abalando Verona, Vicenza, Veneza, Bolzano, Padova e Trieste. As linhas de trem nos entornos de Bolonha foram canceladas por alguns minutos para reparações na infra-estrutura. 

Ao todo, entre os dois terremotos e os tremores que se seguiram consecutivamente, a terra mexeu por 40 vezes, causando pânico, incerteza e destruição. 

De acordo com o chefe da Proteção Civil, Franco Gabrielle, a partir da 19 horas de hoje (hora local) será ativado o número 45500, através do qual será possível doar, a partir da Itália, dois euros, por mensagem ou ligação, e contribuir com a reconstrução das áreas afetadas e os deslocados. 

O Presidente francês, François Hollande, ofereceu colaboração à Itália. 

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, o terremoto mais forte, de 5,8 graus, teve profundidade de 10 quilômetros. 

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, afirmou, em coletiva de Imprensa, que o Papa Bento XVI está acompanhando e sustentando com sua proximidade e oração a população atingida pelos terremotos.

Dom Fernando se reúne com a Fetape para debater a seca que atinge o Estado


A diretoria da Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco) marcou para esta quarta-feira (30), às 11h, uma reunião com o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e outros religiosos da Arquidiocese. A pauta do encontro é a grave situação vivenciada pelas famílias que estão sendo castigadas pela seca no Agreste e Sertão. “Esse encontro é fundamental, pois entendemos que a Igreja pode nos ajudar a ampliar o diálogo com o poder público, para que as medidas anunciadas pelos Governos se efetivem. Queremos somar esforços para assegurar a agilidade e qualidade das ações emergenciais”, afirma o presidente da Federação, Doriel Barros.

Dom Fernando Saburido também avalia a reunião como muito importante e estratégica, neste momento. “Isso nos ajudará a tomar consciência do que está acontecendo de fato com as pessoas dessas regiões. A Fetape, mais do que ninguém, tem informações precisas sobre essa realidade”, explica Dom Fernando.

Durante o encontro, que será na sede da Federação, na Boa Vista, os dirigentes apresentarão aos religiosos as reivindicações que já foram entregues aos governos Federal, Estadual e Municipais. Também será exposta a situação de desespero das famílias agricultoras, que já vêm realizando mobilizações por todo o estado.

“A Igreja pode contribuir, sem dúvida, com essa cobrança junto aos governos para que haja uma tomada urgente de decisões. Não podemos combater a estiagem, mas o posicionamento da Igreja é de que são necessárias ações que ajudem a conviver com essa realidade do semiárido”, diz o arcebispo, completando: “Depois de conversar com a Fetape, vamos dialogar com outros bispos da província para verificarmos como ajudar”.

Outras entidades que vêm discutindo a problemática, junto com a Fetape, devem participar da reunião. O vereador Josenildo Sinésio também confirmou presença.

Grito – Também no dia 30, em Brasília, uma delegação formada por 150 trabalhadores e trabalhadoras rurais das três regiões do estado e diretores da Federação estará participando do Grito da Terra Brasil – a maior mobilização, em nível nacional, de homens e mulheres do campo. O evento reúne populações rurais de todo o país. Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff deve se posicionar sobre as 80 reivindicações apresentadas pela Contag, desde o dia 27 de abril, entre elas, cobranças referentes a medidas que minimizem os efeitos da estiagem em todo o Nordeste.

Fonte: Assessoria Fetape

terça-feira, 29 de maio de 2012

Autores e vítimas

Uma recente pesquisa, no Distrito Federal, constatou que a maioria dos crimes está sendo praticada por jovens que, por sua vez, se tornam as maiores vítimas: “Eles são cada vez mais jovens e estão se matando. Moradores de regiões humildes do Distrito Federal e nascidos em famílias desestruturadas, rapazes entre 18 e 24 anos dominam o grupo de risco formado por vítimas e autores de homicídios.” Segundo os dados da pesquisa, “Dos homicídios registrados no Distrito Federal, 52,3% dos autores tinham entre 18 e 24 anos. Entre as vítimas, 30% eram dessa faixa etária.” 

A observação comum da população, informações da midia e levantamentos estatísticos da Pastoral carcerária identificam, há muito tempo, esse retrato da população carcerária na maioria dos presídios e cadeias públicas. Esse quadro é extremamente preocupante, sob diversos aspectos; nele está retratado um passado muito recente desse segmento da população, marcado por desencontros consigo, com a família e a sociedade; via de regra, em razão das condições de sua vida na prisão, o presente não contribui para uma mudança de vida; em razão disso, seu olhar enxerga um horizonte sem futuro. Além de não recuperarem, reconhecidamente, os presídios se tornam um espaço de aprendizado de crimes, por estarem juntas pessoas que cometeram delitos de periculosidade diferente. 

Em qualquer país, a juventude é um termômetro muito sensível para uma exata leitura da sua realidade, qualquer que seja o ângulo de sua visualização. Ao se considerar o perfil da população carcerária de 18 a 24 anos, obviamente, os períodos da infância e adolescência estão na base de seus desajustamentos, dadas as condições em que foram vivenciados. No universo dos prisioneiros, há jovens que praticaram homicídio por um motivo banal, como uma briga ocasional, ou um desentendimento entre amigos, em estado de embriaguês. Mais do que isso, o contingente analisado compreende jovens “nascidos em famílias desestruturadas”; dessa forma, os desajustamentos na vida familiar constituem uma primeira matriz do fenômeno da volência praticada e sofrida pelos jovens. Sob o aspecto social, é visível a relação entre a miséria e a violência juvenil; as “famílias desestruturadas”, é claro, não se encontram somente entre as classes social e economicamente carentes, embora nelas estejam presentes, de uma forma mais acentuada. Outras variáveis estão presentes como causas desse fenômeno. A precaridade das moradias, normalmente localizadas em ambientes física e socialmente perigosos, tem uma influência direta no “modus vivendi” de seus membros; a vida escolar não acessada, não assimilada ou abandonada deixa de dar aquela contribuição essencial à formação da personalidade dos educandos; por não estarem qualificados para ingresso no mercado de trabalho, como corolário, a desocupação leva os jovens ao submundo da prática do roubo e assalto; o envolvimento no consumo e tráfico de drogas é outra causa que transforma os jovens em autores e vítimas da violência social.

Num período precioso da existência humana, os custos individuais, familiares, sociais e financeiros são muito elevados. No grupo dos prisioneiros, com idade entre 18 e 24 anos, poucos se enquadram na condição de recuperandos; o sofrimento das famílias é muito penoso; as perdas sociais são muito grandes, ao se bloquear a potencialidade produtiva da juventude; os custos financeiros da reclusão são mais elevados do que os da educação básica.

Diante desse quadro sombrio, um caminho se abre: políticas públicas que resgatem a dignidade dos presidiários, participação da sociedade civil, inserindo/reinserindo-os no mercado de trabalho e ações da Pastoral Carcerária, com a face da misericordia, caridade e justiça.
Dom Genival Saraiva de França é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da CNBB NE2.