Diocese de Afogados da Ingazeira debate desmatamento e exploração de recursos naturais no Pajeú

Seminário, com o título "A Caatinga, Guardiã da Água", ocorreu dentro da 13ª Semeia (Semana do Meio Ambiente).

Diocese de Salgueiro inicia preparativos para Assembleia Diocesana de Pastoral

Preparativos têm início com Assembleia na Área Pastoral São Marcos.

Na solenidade de Corpus Christi, dom Fernando Saburido convida fiéis a serem “Eucaristia” para o próximo

Celebração foi realizada na quinta-feira, 04, na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo – Sé de Olinda/PE.

Dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió, recebe alta médica

Dom Antônio foi internado para cirurgia cardíaca realizada dia 20 de maio.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Nota da Presidência da CNBB NE2 em acolhimento ao Papa Francisco



Nota da Presidência do Regional Nordeste 2
Eleição do Papa Francisco

Confirmou-se, nitidamente, mais uma vez, a ação do Espírito Santo sobre os Cardeais, no recente Conclave, no momento em que, em oração, faziam a escolha do sucessor do Papa Emérito, Bento XVI. Por isso, o mundo católico agradece a Deus o dom que concedeu à sua Igreja – o Papa Francisco.

O Regional Nordeste 2 da CNBB compartilha as alegrias dos católicos de todo o mundo e, em espírito de comunhão, acompanha o Papa Francisco para que possa “confirmar os irmãos na fé”, no exercício de seu ministério petrino.

Recife, 14 de março de 2013

Dom Genival Saraiva de França
Bispo de Palmares - PE
Presidente do Regional Nordeste 2

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Bispo de Campina Grande
Vice-Presidente

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira - PB
Secretário

Carpina sedia Assembleia do COMIRE



Coordenadores diocesanos dos Conselhos Missionários Regionais – COMIRE, de Salgueiro, Nazaré da Mata, Pesqueira, Afogados da Ingazeira, Maceió, Natal, Paraíba, Guarabira, Penedo e Petrolina, estão reunidos em Assembleia com Dom Magnus Henrique Lopes,OFMCap., bispo referencial da CNBB Nordeste 2, sob a assessoria do Padre Jaime Patias, Secretário Nacional da União Pontifícia Missionária, na Casa das Filhas de Sant´Ana, em Carpina, até amanhã (09).

Iniciada ontem (07), a Assembleia cujo tema é “Comunicação e Missão”, tem como objetivo cultivar o conhecimento das diferentes realidades dos COMIDIS, dos organismos e das instituições vinculadas à dimensão missionária do Regional, aprofundar o tema da identidade do COMIRE e dos COMIDIS, avaliar a caminhada do COMIRE NE2 e projetar seu futuro.

Fonte/Foto: Pascom da Diocese de Salgueiro


sexta-feira, 1 de março de 2013

Dom Orani Tempesta: Jornada no Rio será ‘bom início’ para novo Papa


Nascido no interior de São Paulo, Dom Orani Tempesta, 62 anos, foi arcebispo de Belém antes de assumir a Arquidiocese do Rio de Janeiro, há quatro anos, e hoje está na fila para ser nomeado cardeal. Modesto, ele jura que não tem a “pretensão” de ser elevado ao cargo e que tem é muito trabalho a fazer. Como todo o planeta, foi surpreendido este mês pela renúncia do Papa Bento 16, justamente no ano em que o Rio receberá a Jornada Mundial da Juventude, em julho. Mas Dom Orani não acha que a festa dos jovens católicos será ofuscada pelo furacão que se instalou no Vaticano desde que o Santo Padre decidiu sair de cena e o noticiário internacional passou a se dedicar a intrigas palacianas e escândalos no coração da Igreja. Em verdade, Dom Orani acha que a vinda para a Jornada, provavelmente, será a primeira viagem longa do novo Papa que terá, na Cidade Maravilhosa, um “bom início” de seu pontificado.

O DIA: Como o sr. analisa a renúncia do Papa diante do noticiário que começou na imprensa italiana de que a descoberta de uma rede de prostituição integrada por religiosos dentro do Vaticano teria sido a gota d’água para ele?

DOM ORANI TEMPESTA: Eu vejo que há muitas opiniões querendo explicar a razão de o Papa ter renunciado. É uma coisa inédita em um bom tempo, então, tem que se encontrar uma explicação. Eu vejo explicação numa outra linha. Dentro do Vaticano, fora do Vaticano, problema na Igreja sempre teve. Onde tem ser humano tem dificuldades e, claro, cada um de nós, quando vai para uma paróquia, uma diocese ou para uma responsabilidade como o Vaticano, sabe que vai encontrar ali a convergência de todas as coisas não só da Igreja como do mundo todo porque o Papa não só se pronuncia quanto à Igreja, mas exigem dele se pronunciar sobre tudo o que acontece no mundo. Eu vejo de outra forma. O Papa Bento 16 tem uma formação teológica, intelectual, e seu caráter de estar à frente do que está acontecendo e ao mesmo tempo vendo a força declinar... 86 anos: ele tem mais idade do que tinha João Paulo 2º quando morreu. E claro que, por mais que seja forte, no entanto, tem dificuldade. Por exemplo, não foi recomendado que fizesse mais grandes viagens. Mas ele disse que, para a Jornada (Mundial da Juventude, em julho no Rio), o Papa viria, não importa a recomendação médica. Ele disse “ou eu ou meu sucessor”. 

O sr. acha que ele já pensava em renunciar antes de receber o relatório citado pela imprensa italiana?

Ele já tinha essa questão toda. Ele sabia dessas dificuldades, dessas limitações. Ele escolheu Bento como nome por sua ligação com a vida beneditina. Ele assinou sua declaração de renúncia no dia 10 de fevereiro, dia de Santa Escolástica, irmã de São Bento. Depois disso, ele disse aos padres de Roma que estaria presente embora não mais visível, estaria rezando no mosteiro. São Bento, na Regra de São Bento, capítulo I, coloca assim: que o monge, depois de ter vivido numa comunidade, de ter trabalhado, de ter lutado contra o mal e tudo o mais, ele pode ser eremita, pode passar agora uma vida de recolhimento, sozinho e não mais no seu dia a dia de seu trabalho. Não vejo que tenha sido por um motivo recente. Há uma conversa com seu biógrafo que ele queria renunciar aos 85, mas, na época, estava aquela discussão dos documentos do Vaticano (em janeiro de 2012, o vazamento de documentos secretos da Santa Sé ficou conhecido como o ‘escândalo do Vatileaks’). Ele não teria renunciado. Na realidade, qualquer coisa que surja agora: “Ah, ficou com medo de alguma coisa”... Acontece ao contrário. Ele esperou que as coisas ficassem mais tranquilas para fazer o que já tinha na cabeça.

O sr. acha que, ao anunciar sua saída, Bento 16 expôs ao mundo que há algo errado dentro da Igreja?

Muitas coisas que há agora são coisas que já estavam há mais tempo que, inclusive, ele já tinha resolvido: “Está encaminhado, então, agora, eu posso passar a vida rezando”. Faz parte de sua forma beneditina de pensar.

O fato de o Papa sair do cargo por sua vontade enfraquece a Igreja?

Não. Com renúncia ou com morte, sempre há sucessão do Papa. Quando João Paulo 2º ficou doente, ficou fragilíssimo, não conseguia falar mais, a Igreja estava sem líder? Não, tinha liderança ali. Pelo contrário, a sociedade civil viu nisso um jeito de contestar muita gente que devia fazer o mesmo e não faz.

Por exemplo?

Você deve ter visto vários comentários políticos aí... Agora, a questão de vacância é natural, acontece ou por renúncia ou por morte. A reação geral tem sido positiva.

Se o sr. fosse o Papa...

(Risos) Isso nem me passa pela cabeça ...

Então, no cargo que o sr. ocupa hoje, o que o sr. faria se recebesse um relatório similar a este que, segundo a imprensa italiana, detectou uma rede de prostituição no Vaticano?

Eu creio que todos os relatórios, primeiro, precisa verificar a procedência e a veracidade. Em sendo verdadeiras as acusações, tem que se apurar e tomar as devidas providências cada caso no seu caso. Porque a gente não pode ficar desesperado, mas não se pode ser injusto. Se colocar uma lei geral, pode cair numa injustiça de tratar coisas diferentes de maneira igual. Tem que ver os casos e ir resolvendo. Isso acontece com país, com estado, com Igreja e tudo o mais. Onde tiver ser humano, tem fragilidade. Cabe a nós ver o que tem conserto, o que não tem conserto e arrumar.

O sr. tem expectativa de ser nomeado cardeal?

Aí, é uma expectativa do carioca, né? (Risos) Mas eu não tenho assim nenhuma pretensão, não. Tenho tanto trabalho para fazer, faço com tanta alegria aqui no Rio de Janeiro... Tanta coisa que eu tenho pra fazer...

O Papa Bento 16 ainda pode nomeá-lo cardeal?

Acho muito improvável. Ele já está com a renúncia marcada para o dia 28. Os cardeais estão lá em Roma chegando já para o conclave, para a eleição do Papa. Então não tem clima.

Mas para uma cidade ser anfitriã da Jornada Mundial da Juventude não precisa ter um cardeal?

Não tem necessidade. Saiu uma história aí de que o Papa só vai visitar onde tem cardeal, isso não é verdade. Quando o Papa João Paulo 2º visitou o Brasil, foi a capitais onde não tinha cardeal. Ele vai aonde é chamado. Agora, esse novo Papa que vai ser eleito... provavelmente será uma das primeiras viagens que ele fará em seu pontificado. Vem para a América Latina, que é o lugar onde nós temos quase 50% dos católicos do mundo, para falar para a juventude, que é o futuro do mundo, num país que tem o maior número absoluto de católicos. Então, é um bom início, né?

Está na hora de ser eleito um Papa das Américas?

Olha, não é questão de nacionalidade. O Papa acaba sendo internacional de qualquer jeito. Ele vem com uma experiência de onde está vindo e tenho certeza de que vindo de qualquer país, qualquer região do mundo, na hora em que assume, ele tem uma visão universal da Igreja.

Sinto que o sr. está fugindo da torcida por um Papa brasileiro. É por uma questão diplomática, não faz diferença?

Não, não faz mesmo não. Eu gosto muito dos cardeais brasileiros, tenho muita amizade com todos eles, são ótimos. 117 cardeais vão votar. Lá, vão ver as convergências.

No ano em que o Rio vai ser a sede da Jornada Mundial da Juventude, como atrair os jovens para a Igreja numa época em que eles ficam tão expostos a todo o tipo de informação — na internet, por exemplo?

A Igreja tem todo um trabalho de evangelização para discutir justamente esse aspecto, não só com os jovens, mas com a sociedade. Como falar de Deus para os ateus, para os indiferentes, para um mundo que não quer saber mais da transcendência? É uma pergunta que temos que responder de que forma fazer. E os jovens, é claro, que espelham um pouco toda essa sociedade. O que a gente vê com muita clareza é que o jovem é chamado ao que é o encontro com Jesus Cristo, com a vida que ele tanto busca, com os anseios que ele tem no coração. O jovem tem anseios de entender sua própria vida, de valorizar a própria existência e tudo o mais. “Quem é Deus na minha vida? Quem é esse Jesus Cristo de que tanto falam? Na medida em que você leva o jovem — e não só o jovem, mas qualquer outra pessoa — a encontrar essa razão da vida em Jesus Cristo e encontrar em Deus sua própria vida, a pessoa se convence pelo encontro com o Senhor e passa a ter uma vida diferente.

O sr. acha que a Igreja deve participar da política partidária?

A Igreja tem a seguinte questão: nós queremos formar as pessoas para que elas tenham consciência e liberdade, com responsabilidade. A Igreja não quer substituir a consciência das pessoas; por isso, somos muito ciosos de não querer tirar a responsabilidade das pessoas dizendo: “Vota nesse, não vota naquele”. A não ser num momento muito crítico da sociedade, um problema muito sério...

Fonte: Jornal O Dia

Cardeais reúnem-se a partir de segunda-feira


O decano do Colégio Cardinalício enviou hoje a carta de convocação para as reuniões [congregações] gerais de cardeais que têm lugar após o final do pontificado de Bento XVI, tendo em vista a preparação do próximo Conclave.

O Vaticano anunciou que os encontros vão ter início na segunda-feira, às 09h30 de Roma (menos uma em Lisboa), por decisão de D. Angelo Sodano, que tem funções de presidência, como primeiro entre pares, no Colégio de cardeais.

Ainda na segunda-feira, está prevista outra congregação geral, às 17h00, na sala do Sínodo dos Bispos.

Durante o período de Sé vacante – entre a renúncia de Bento XVI e a eleição do seu sucessor – compete aos cardeais a gestão de assuntos "ordinários ou inadiáveis" da Igreja, sem qualquer poder ou jurisdição sobre questões que cabem ao Papa – como, por exemplo, a nomeação de bispos.

Este interregno está legislado pelas leis eclesiásticas, em particular pela Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis” (UDG) de João Paulo II, datada de 22 fevereiro 1996.

“Durante a vagatura da Sé Apostólica, o Colégio dos cardeais não tem poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do sumo pontífice, enquanto estava vivo ou no exercício das funções do seu ofício; todas essas questões deverão ser exclusivamente reservadas ao futuro pontífice”, lê-se no número 1 da UDG.

João Paulo II determinou, por exemplo, a forma de vestir durante as congregações gerais: "Os cardeais trajem a habitual batina preta filetada e a faixa vermelha, com o solidéu, cruz peitoral e anel".

A Igreja conta atualmente com 207 cardeais, 117 dos quais com direito a voto, por terem menos de 80 anos no início da Sé vacante.

Estas reuniões contam com a participação dos cardeais com mais de 80 anos e definem a data para o início do Conclave, que pode ser antecipado desde que se encontrem em Roma todos os eleitores.

O órgão interino de governo da Igreja é a Câmara Apostólica, presidida pelo cardeal camerlengo, D. Tarcisio Bertone, secretário de Estado de Bento XVI, com a função de “custodiar” os bens da Igreja.

Durante a Sé vacante, deixam os seus cargos o secretário de Estado do Vaticano, os prefeitos das Congregações, os presidentes dos Conselhos Pontifícios e os membros de todos os dicastérios, à exceção dos secretários.

Os únicos que permanecem em funções são, além do camerlengo, o penitenciário-mor da Santa Sé (o cardeal português D. Manuel Monteiro de Castro), o vigário para a Diocese de Roma (cardeal  Agostino Vallini), o arcipreste da Basílica de São Pedro (cardeal Angelo Comastri) e o Esmoleiro (monsenhor Guido Pozzo), para além do substituto da Secretaria de Estado (D. Angelo Giovanni Becciu), o secretário do Vaticano para as relações com os Estados (D. Dominique Mamberti).

O Vaticano anunciou ainda que vai manter as tradicionais emissões filatélicas e numismáticas para a Sé vacante: além dos selos, haverá uma moeda de dois euros e uma moeda de prata de cinco euros, com o símbolo do cardeal camerlengo.

Fonte: Agência Ecclesia 

Cardeais brasileiros eleitores iniciam participação na preparação do conclave

Dom João Braz de Aviz, dom Cláudio Hummes, dom Raymundo Damasceno, dom Geraldo Majella Agnelo e dom Odilo Scherer estão em Roma e começam, nesta sexta-feira, 1. de março, a participar dos encontros do Colégio Cardinalício em vista da convocação do Conclave que deverá ocorrer na próxima segunda-feira.

Segundo a Rádio Vaticano, também estão sendo ultimados os preparativos para a cobertura jornalística do conclave. Até agora foram credenicados junto à Sala de Imprensa da Santa Sé, para acompanhar os eventos que seguiram à renúncia do Papa e que levarão ao Conclave para a eleição de seu sucessor, 3.641 jornalistas de 968 meios de comunicação e de 24 línguas.

A informação foi dada pelo Diretor da Sala de Imprensa vaticana, o jesuíta Pe. Federico Lombardi, durante a coletiva com os jornalistas. Com relação aos vários meios de comunicação, os jornalistas de jornais são 336, 156 os fotógrafos, 2.470 os reportes e técnicos, 231 os jornalistas de emissoras de rádio, 115 os acreditados através da internet.

Fonte: CNBB

Arcebispo participa de reunião em prol da Universidade Federal do Seridó


O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, participou de uma reunião com a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, na tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, na governadoria. Da reunião também participaram o administrador diocesano de Caicó, Padre Ivanoff Pereira; o assessor acadêmico da Faculdade de Filosofia e Teologia Dom Heitor Sales, da Arquidiocese de Natal, Padre João Medeiros Filho; deputados estaduais; o deputado federal, João Maia; prefeitos de algumas cidades seridoenses; a secretária estadual de educação, Betânia Ramalho, e outras lideranças da sociedade seridoense.

A reunião foi articulada por um grupo de pessoas que está à frente da campanha ‘O seridó é federal’, cuja finalidade é lutar pela instalação da Universidade Federal do Seridó. “A Região do Seridó precisa, realmente, dar passos mais concretos para assegurar um futuro mais promissor, no que diz respeito à sustentabilidade. Certamente, a chegada da Universidade Federal trará mais desenvolvimento para a região”, destacou o Arcebispo, Dom Jaime.

Padre João Medeiros argumentou a necessidade da elaboração de um projeto para ser apresentado ao Ministério da Educação. “Precisamos ter bem definido o que queremos e para que queremos a instalação da Universidade. É preciso cursos que sejam importantes para o desenvolvido da Região, como, por exemplo, de gastronomia seridoense”, disse o sacerdote.

Outros participantes da reunião, assim como a secretária Betânia Ramalho, também  ressaltaram a importância da elaboração de um projeto para ser apresentado ao MEC. Para isto, todos concordaram com a necessidade de nomear uma comissão, cuja finalidade seria a elaboração do projeto. No final da reunião, foi formada uma comissão, composta por representantes de várias instituições, como: governo estadual, Igreja Católica, Agência de Desenvolvimento do Seridó – ADESE, associações dos prefeitos do Seridó, entre outras.

No próximo dia 15 de março, haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RN para tratar da luta pela instalação da Universidade Federal do Seridó.

Fonte: Pascom da Arquidiocese de Natal 

Em março, símbolos da JMJ retornam a Minas e vão ao Espírito Santo


Depois de já ter passado por quase todos os estados brasileiros, os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começam agora a se aproximar do seu destino, o Rio de Janeiro. No mês de março, eles voltam a Minas Gerais para completar o trajeto dentro do estado, e vão também ao Espírito Santo – o penúltimo estado a recebê-los.

Em novembro de 2011, a Cruz dos Jovens e o Ícone de Nossa Senhora peregrinaram pelas dioceses mineiras, com exceção daquelas que serão visitadas agora, localizadas no sul do estado e no Triângulo. Minas e Espírito Santo, que também vai acolhê-los agora, formam, juntos, o Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Os Símbolos chegam a Minas depois da acolhida da Eparquia São João Batista na cidade de Prudentópolis (PR), no dia 28 de fevereiro. A nova etapa da peregrinação começa pela e segue para a Diocese de Pouso Alegre.

Confira abaixo o roteiro dos Símbolos da JMJ na segunda etapa da peregrinação no regional Leste 2:

28/02/2013 – Eparquia São João Batista – Prudentópolis (PR)

1) Sul de Minas:

Segunda etapa da peregrinação dos Símbolos da JMJ no regional Leste 2 da CNBB, em março de 2013

01 e 02 de março – Arquidiocese de Pouso Alegre (MG)
02 e 03 de março – Diocese de Campanha (MG)
03 a 05 de março – Diocese de Guaxupé (MG)

2) Triângulo Mineiro:
05 a 07 de março – Arquidiocese de Uberaba (MG)
07 e 08 de março – Diocese de Ituiutaba (MG)
08 e 09 de março – Diocese de Uberlândia (MG)
09 e 10 de março – Diocese de Patos de Minas (MG)

3) Espírito Santo:
11 de março – Diocese de São Mateus (ES)
12 de março – Diocese de Colatina (ES)
13 de março – Arquidiocese de Vitória (ES)
14 e 15 de março – Diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES)

Fonte: Jovens Conectados 

Santuário de Fátima assinala fim do pontificado de Bento XVI com missa de ação de graças


Esta manhã, no dia da resignação do Papa Bento XVI ao ministério petrino, celebrou-se no Santuário de Fátima uma Eucaristia de ação de graças a Deus pela vida, pelo ministério e pelo pontificado deste Papa.

“Queremos agradecer a Deus o seu magistério pontifício, com tudo o que nos trouxe e ensinou. Aqui, em Fátima, queremos também agradecer o carinho especial que dedicou a este Santuário e a especial atenção que deu à mensagem de Fátima”, afirmou o Reitor do Santuário de Fátima na homilia da celebração, realizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, local onde estão tumulados os videntes e onde o Papa Bento XVI rezou em silêncio no dia 13 de maio de 2010.

Na mesma homilia, o padre Carlos Cabecinhas destacou a importância do mistério papal e a concretamente deste pontificado: “o Papa continua na Igreja o ministério de Pedro, como sinal visível da unidade da Igreja, como aquele que preside na caridade à comunhão das Igrejas. A sua missão é um verdadeiro ‘ministério’, isto é, um serviço. E Bento XVI, que serviu a Igreja, assumindo esta missão, serve agora a Igreja, deixando-a”.

“O gesto surpreendente de renúncia”, afirmou o sacerdote, “foi sobretudo um gesto animado pelo seu inquestionável amor à Igreja”.

Para o reitor, foi por amor à Igreja, que Bento XVI “aceitou assumir o peso e a responsabilidade inerentes à missão como Papa” e, pelo mesmo amor, “decidiu resignar por sentir não ter já forças para continuar a exercer essa missão”.  

Concretamente sobre a ligação de Bento XVI e deste pontificado que hoje termina à história e à mensagem de Fátima, o Reitor destacou algumas das palavras proferidas por Bento XVI sobre Fátima, entre outras, as da visita ad Limina dos bispos portugueses, em que o Papa se referiu a Fátima “escola de fé com a Virgem Maria por Mestra” (novembro de 2007), e as que proferiu na sua peregrinação à Cova da Iria em 2010, em que se referiu a Fátima como “cenáculo de fé”.

“As citações e as referências podiam multiplicar-se. Estas, porém, bastam para deixar bem vincada a importância que o Papa Bento XVI atribuiu a Fátima e o dever de gratidão que sentimos”, disse.

Em declarações anteriores aos jornalistas, o Reitor recordou também que a própria interpretação teológica do Segredo de Fátima foi feita pelo Cardeal Ratzinger, enquanto prefeito da Congregação para a Congregação da Doutrina da Fé. (A mensagem de Fátima)

De uma forma conclusiva, no final da homilia, o padre Carlos Cabecinhas destacou a importância deste dia, e dos que se seguem com a escolha do novo sucessor de Pedro, para a Igreja: “Este momento, na vida da Igreja, é momento de gratidão e confiança: gratidão pelo grande dom que Bento XVI é para a Igreja e para o nosso mundo; e confiança na promessa de Jesus Cristo, segundo a qual as forças do mal não prevalecerão, e confiança no Espírito de Deus que continuamente conduz a Igreja”.

Fonte: Zenit 
            Leopol Dina Simões

Bento XVI em Castel Gandolfo


No início da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, o Papa Bento XVI foi levado de helicóptero para a cidade de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma. Segundo informações da Sala de Imprensa da Santa Sé ele ficará na residência de verão por dois meses. As 20 horas de Roma, 16 horas de Brasília, estará encerrado o seu pontificado.

A cidade de Castel Gandolfo Fica a 30 km ao sul de Roma, à beira do lago de Albano. A residência foi construída em 1626 pelo Papa Urbano VIII como residência de campo para passar o verão. Desde a sua construção, a Igreja já teve 31 papas, sendo que apenas 15 fizeram uso da residência em algum momento. Bento XVI, nos seus quase oito anos de pontificado, passou longas temporadas neste belo local, onde escreveu parte da trilogia 'Jesus de Nazaré'.

Durante a II Guerra Mundial, os aposentos onde ficará Bento XVI foram transformados numa maternidade, onde nasceram 50 crianças, filhos de italianos que ali se refugiavam. Os pais das crianças, como forma de agradecimento ao Papa Pio XII (Eugenio Pacelli), colocaram o nome das crianças de Eugenio ou Pio.

A Residência Apostólica de Castel Gandolfo e os jardins ao seu redor ocupam 55 hectares, área maior que o Estado do Vaticano. Os jardins, com espaços projetados por Bernini, além das centenas de árvores, tem um espaço especial dedicado à Virgem Maria. Nas três vilas que formam o complexo (a Residência Papal, a Vila Barberini e outra destinada à administração), trabalham 55 pessoas, sendo que muitas vivem no local com suas famílias. O complexo também conta com exploração leiteira, produzindo cerca de 600 litros/dia, vendidos no supermercado Vaticano ou em leiterias locais. Ali também são criadas galinhas e produzidas verduras. A Residência Apostólica não possui grandes obras de arte, destacando apenas a beleza de algumas tapeçarias. A beleza do lugar e do lago de origem vulcânica suprem o que falta no interior da residência.

Fonte: CNBB

Presidente Dilma saúda papa Bento XVI


"Ao findar o seu Papado, manifesto o meu respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de S. Pedro", afirma a presidente Dilma Rousseff em mensagem divulgada pelo Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 28 de fevereiro.

Leia a Mensagem:

Santo Padre,

Ao findar o seu Papado, manifesto o meu respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de S. Pedro.

Nesta oportunidade, recordo os gestos de apreço com que o meu país foi distinguido nesses últimos anos. São marcos históricos no relacionamento entre a Santa Sé e o Brasil a escolha de Aparecida do Norte para sediar a V CELAM, que ensejou a sua visita ao país, a canonização do primeiro Santo brasileiro, Dom Antonio Galvão de França, assim como a histórica decisão de realizar a Jornada Mundial da Juventude na cidade do Rio de Janeiro.

Desejo que essa nova fase de recolhimento o encontre com saúde e paz.

Respeitosamente,

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Fonte: CNBB

Santa Sé Vacante: presidência da CNBB envia carta aos bispos sobre o período


No final da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, após as 16 horas, quando se iniciou o período de vacância da Sé Apostólica, a CNBB enviou carta aos bispos do Brasil na qual “se une aos irmãos Arce/Bispos e a todas as comunidades espalhadas pelas Igrejas Particulares, para vivenciar esse tempo com particular dedicação à oração em ação de graças pelos oito anos de pontificado do Santo Padre Bento XVI, e pelos Cardeais que elegerão o novo Papa”.

Na carta, a CNBB recomenda que seja lembrada a mesma súplica sugerida pelo então Cardeal Ratzinger, em 2005, antes do Conclave que o elegeu Sucessor de Pedro: “Peçamos com insistência ao Senhor que (...) nos ofereça um pastor segundo o seu coração, um pastor que nos guie ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria”.

Os bispos da presidência da Conferência recordam que “durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa ´PELA ELEIÇÃO DO PAPA´, a ´ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO´, a exortação aos fieis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz”.

A conclusão da carta traz a renovação da compromisso com a comunhão entre os sucessores dos apóstolos e a confiança no Espírito Santo: “permaneçamos unidos na fé, fortes no amor, esperançosos na ação que conduz e anima a Igreja. Acima de tudo, sejamos dóceis ao Espírito Santo que “introduz a Igreja no conhecimento de toda a verdade (cf. Jo 16, 13), unifica-a na comunhão e no ministério, edifica-a e dirige-a com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e enriquece-a com os seus frutos (cf. Et 4, 11-12; 1 Cor 12, 4; Gál 5, 22)” (João Paulo II)”.

Fonte: CNBB

Vaticano: Cardeais assumem Governo da Igreja


Os cardeais da Igreja Católica assumiram hoje o governo da instituição, após o final do pontificado de Bento XVI, que renunciou ao mesmo, e até à eleição de um novo Papa.

O decano [figura que preside ao Colégio Cardinalício como primeiro entre pares], D. Angelo Sodano, vai convocar esta sexta-feira todos os cardeais para que se reúnam no Vaticano, nas chamadas “congregações”, órgão de governo interino da Igreja.

Durante este período de Sé vacante, os cardeais são chamados, sob juramento, a "guardar escrupulosamente o segredo sobre tudo aquilo que, de qualquer modo, se relacione com a eleição do romano pontífice, ou que, por sua natureza, durante a vacância da Sé Apostólica, postule o mesmo segredo".

O Colégio Cardinalício não tem poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do Papa.

O período que vai da renúncia do Papa à eleição do seu sucessor (Sé vacante) está legislada pelas leis eclesiásticas, em particular pela Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis” (UDG) de João Paulo II, datada de 22 fevereiro 1996.

“Durante a vagatura da Sé Apostólica, o Colégio dos cardeais não tem poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do sumo pontífice, enquanto estava vivo ou no exercício das funções do seu ofício; todas essas questões deverão ser exclusivamente reservadas ao futuro pontífice”, lê-se no número 1 da UDG.

O Direito Canónico determina que, enquanto não se proceder à eleição de um novo Papa, os cardeais não podem tomar decisões relevantes para a vida da Igreja, como por exemplo a nomeação de bispos.

A presidência do período de Sé Vacante, de acordo com a autoridade prevista pela “Universi Dominici Gregis”, compete ao cardeal camerlengo, D. Tarcisio Bertone, o atual secretário de Estado do Vaticano.

Todos os responsáveis dos dicastérios da Cúria Romana cessam o exercício das suas funções: excetuam-se o cardeal camerlengo, com um papel de chefe interino da Igreja, e o penitenciário-mor (o cardeal português D. Manuel Monteiro de Castro), visto que o Tribunal da Penitenciaria Apostólica se ocupa de assuntos relacionados com o foro interno.

Os secretários dos dicastérios mantêm-se em funções e respondem perante os cardeais reunidos no Vaticano, que se reúnem quer em congregação geral (todos os cardeais) quer em congregação particular.

A primeira é presidida pelo cardeal decano (D. Angelo Sodano) e resolve as questões mais importantes; a segunda é formada pelo cardeal camerlengo e por três cardeais (designados por sorteio), tendo como competência os assuntos ordinários.

O número de cardeais neste momento é de 207, 117 dos quais com direito a voto no conclave para a eleição do Papa - podendo renunciar a essa possibilidade em caso de doença ou caso grave, uma decisão que tem de contar com a aprovação do Colégio Cardinalício.

Fonte: Agência Ecclesia 

Nota do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, sobre renúncia de Bento XVI e Orações para a eleição e após a eleição do Papa

Pedido de preces pela eleição do Bispo de Roma, na sucessão apostólica do Papa Bento XVI.

“Cum Petro et sub Petro”, na Comunhão da Caridade com o Santo Padre, ante o surpreendente anúncio de sua renúncia como Bispo de Roma e pastor universal da Igreja, nós, cristãos católicos, acolhemos com compassiva ternura as corajosas e lúcidas razões por ele apresentadas, uma vez preposto à sede apostólica, entanto sente-se impossibilitado de continuar a sua missão.

O sinal característico de sua humildade serviçal leva-o a assumir o estilo de vida monacal, galgando outros estágios de oração. De fato, é pela oração que se busca a vontade de Deus. É pela oração que se obtém do Senhor a graça do discernimento e alma de toda missão evangelizadora e segurança da fecundidade apostólica.

A magnitude de seu pontificado voltou-se à unidade na Igreja e integração de valores humanitários na sociedade, demonstrando gestos de diálogo com a modernidade, no intrépido anúncio do Evangelho de Jesus, acompanhado do testemunho de amor e fidelidade ao Senhor da Vida, ficando sempre ao lado dos que mais precisam e merecem.

Sua indizível capacidade de reflexão e ação ilustrou as intenções queridas pelo Concílio Vaticano II, acompanhando seus antecessores, especialmente João Paulo II, de quem foi o amigo inseparável na guarda da doutrina e da moral cristã, da liturgia e da disciplina voltada à presença da Igreja na sociedade, como sal da terra e luz do mundo.

Criticado por alguns contestatários, reconhecido, respeitado e seguido pela multidão pela sua sabedoria lúcida e brilhante, mas discreta e contundente direção autenticamente humanitária e legitimamente cristã, Bento XVI permanecerá como baluarte seguro dos que perseguem a fidelidade a Jesus Cristo na continuidade dinâmica e criativa buscando respostas às alegrias e angústias dos homens e mulheres de nosso tempo.

Bento sempre buscou essa resposta no amor de Deus, tornado serviço efetivo aos que passam pelas provações, transformadas em oportunidades de crescimento evolutivo do porvir da construção da civilização do amor, da verdade, da justiça e da paz.

Em meu nome e em nome da Arquidiocese da Paraíba peço a todos a união das preces de gratidão e respeito ao que Bento representa como sinal de profecia para novos tempos, bem como as preces para que o Senhor providente da messe e bom Pastor do rebanho abençoe o sucessor de Pedro, disponível à frente de sua Igreja, serviçal da humanidade, serviçal do Reino de Deus.

Determino, a partir da presente data, que em todas as Comunidades cristãs paroquiais, nos encontros dos membros das Pastorais, Movimentos, Serviços, Ministérios leigos, ergam-se preces especiais ao Senhor, pedindo as luzes e o discernimento do Espírito para os cardeais incumbidos da eleição do sucessor apostólico do Bispo de Roma, o Papa.

Seguem as Orações: 1. Para a eleição e 2. Após a eleição do Papa.

1) Oração para a eleição do Papa
Ó Deus, Pastor Eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante no vosso amor de Pai, concedei à Igreja um pastor que vos agrade pela virtude, e que vele solícito sobre todos nós.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Oração após a eleição do Papa
Ó Deus, que escolhestes o vosso servo N..... sucessor do Apóstolo Pedro, como pastor de todo o rebanho, atendei às súplicas do vosso povo. Concedei ao que faz das vezes do Cristo na terra, confirmar na fé seus irmãos, para que toda a Igreja se mantenha em comunhão com ele no vínculo da unidade, do amor e da paz, até que em vós, que sois o Pastor das almas, cheguemos todos à verdade e à vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Observação:
Durante o período da Sé Vacante, na Missa, somente se menciona o nome daquele que efetiva e canonicamente desempenha o cargo de ordinário na Diocese, ou seja, o Bispo.

Dom Aldo di Cillo Pagotto, sss
Arcebispo Metropolitano da Paraíba

Fonte: Pascom da Arquidiocese da Paraíba