Diocese de Afogados da Ingazeira debate desmatamento e exploração de recursos naturais no Pajeú

Seminário, com o título "A Caatinga, Guardiã da Água", ocorreu dentro da 13ª Semeia (Semana do Meio Ambiente).

Diocese de Salgueiro inicia preparativos para Assembleia Diocesana de Pastoral

Preparativos têm início com Assembleia na Área Pastoral São Marcos.

Na solenidade de Corpus Christi, dom Fernando Saburido convida fiéis a serem “Eucaristia” para o próximo

Celebração foi realizada na quinta-feira, 04, na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo – Sé de Olinda/PE.

Dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió, recebe alta médica

Dom Antônio foi internado para cirurgia cardíaca realizada dia 20 de maio.

quarta-feira, 24 de abril de 2013


ENCONTRO PARA REITORES, FORMADORES, DIRETORES ESPIRUAIS E PSICOLOGOS DO REGIONAL NORDESTE II PROMOVIDO PELA OSIB-ORGANIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS E INSTITUTOS DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DO BRASIL.

É neste aspecto que nós “os formadores, diretores espirituais e outros eventuais assessores, tais como psicólogos e psicopedagogos, no cuidado pela formação psicoafetiva do candidato, devemos acompanhar com atenção, naturalidade e segurança a evolução de cada uma dessas características, atentos à maneira individual com que cada um se desenvolve, numa experiência pessoal que é irrepetível”. (CNBB. Diretrizes Gerais, 93, nº264).
Como também, é uma oportunidade de refletirmos o processo formativo nesse campo da dimensão humano-afetiva em nossos seminários, tendo em vista a grande responsabilidade de formar pastores "segundo o coração de Deus"!

Por isso, estamos realizando o nosso encontro como OSIB do Regional Nordeste II, na casa dos Padres Salesianos em Jaboatão dos Guararapes-PE (Grande Recife), de 22 a 25 de abril do corrente ano, tendo como assessor o Prof. Dr. WILLIAM Cesar CASTILHO Pereira, um especialista nesta área, que despontará acerca das Dificuldades psicológicas no processo formativo”.
Pe.Elvis Feliciano da silva
Presidente da OSIB do Regional Nordeste 2


Médicos do Vaticano aprovam o segundo milagre de João Paulo IIPor Canção Nova

O processo de canonização do Papa João Paulo II está procedendo a passos largos e já se fala que ele poderá ser proclamado santo no próximo mês de outubro. Na semana passada, a consulta dos médicos da Congregação das Causas dos Santos reconheceu como inexplicável uma cura de uma mulher atribuída ao bem-aventurado João Paulo II.

O possível milagre deverá ser aprovado também pela comissão de teólogos e cardeais, levando o papa polonês a ser reconhecido santo em tempo recorde, em apenas oito anos desde sua morte.

O processo é realizado em discrição. Em janeiro deste ano, o postulador da causa, monsenhor. Slawomir Oder, apresentou para um parecer preliminar uma cura milagrosa à Congregação vaticana dos Santos. Dois médicos da consulta vaticana examinaram previamente este novo caso, dando ambos um parecer favorável. Então toda a prática foi apresentada oficialmente ao dicastério, que o inseriu imediatamente na agenda dos trabalhos.

Na semana passada, houve debate de uma comissão de sete médicos e o parecer foi favorável. É evidente a vontade da Congregação para as Causas dos Santos, que tem o aval também de papa Francisco, em terminar todo o processo com a canonização do papa polonês.

Em maio, será realizada a congregação dos teólogos e dos cardeais da Congregação para as Causas dos santos e, em junho, o Consistório ordinário com a aprovação do papa.



Dois bispos foram sequestrados em Aleppo. Diácono que os acompanhava teria sido executado.

POR: RÁDIO VATICANO
BispossequestradosDois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega foram sequestrados segunda-feira, 22 de abril, em um povoado da província de Aleppo, no norte da Síria, anunciou a agência oficial de notícias síria Sana. De acordo com a agência oficial libanesa, ANN, o diácono que os acompanhava teria sido assassinado.
“Um grupo terrorista armado sequestrou hoje o Bispo Yohanna Ibrahim, responsável pela Igreja síria ortodoxa (em Aleppo), e o Bispo Boulos Yazikhi, responsável pela Igreja grega ortodoxa (em Aleppo), quando realizavam trabalhoshumanitários no povoado de Kafr Dael, na província de Aleppo”, informou a Sana.
“Os terroristas interceptaram o carro dos bispos no povoado de Kafr Dael, fizeram o motorista descer, o mataram e sequestraram os bispos”, informa a agência.
Fontes da diocese greco-ortodoxa de Aleppo contatadas pela France Press, não deram declarações, mas cristãos residentes na cidade, que pediram para não ter sua identidade revelada, confirmaram o sequestro e disseram que o motorista do veículo foi executado.
Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis ao contexto de anarquia que impera no país desde o início da revolta contra o regime do Presidente Bashar al Assad, em março de 2011.
No início de fevereiro, dois padres foram sequestrados por homens armados no sul de Aleppo. Dos padres Michel Kayyal, armênio católico, e Maher Mahfuz, greco-ortodoxo, não se têm notícias desde então, quando o veículo em que viajavam rumo a Damasco foi interceptado por milicianos.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma nota em que afirma que o Papa Francisco foiinformado deste novo episódio, que se soma à violência crescente dos últimos dias e à vasta emergência humanitária que atinge o país. Francisco acompanha os eventos com muita participação e preces intensas pela saúde e a libertação dos dois bispos sequestrados e para que, com o esforço de todos, o povo sírio possa finalmente ver respostas eficazes ao drama humanitário e o surgimento no horizonte de esperanças reais de paz e reconciliação.

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Vaticano: Papa ordenou 10 padres e pede que sejam «pastores» em vez de «funcionários»

Francisco desafiou novos sacerdotes a serem misericordiosos e atentos aos mais velhos

CTV
Cidade do Vaticano, 20 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa ordenou este domingo 10 padres para a Diocese de Roma, numa missa a que preside na Basílica de São Pedro, no Vaticano, pedindo-lhes que sejam “pastores” e não funcionários da Igreja.
“Exercitai na alegria e na caridade sincera a obra sacerdotal de Cristo, determinados unicamente a agradar a Deus e não a vós mesmos. Sede pastores, não funcionários! Sede mediadores, não intermediários”, pediu Francisco, na homilia da celebração que decorre no 50.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
O Papa argentino repetiu o que fazia enquanto arcebispo de Buenos Aires e retirou-se, antes da missa, para um momento de oração na sacristia, juntamente com os que iam ser ordenados, para os consagrar à Virgem Maria.
“Peço-vos em nome de Cristo e da Igreja, por favor, não vos canseis de ser misericordiosos. Com o óleo santo dareis alívio aos doentes e também aos idosos: não tenhais vergonha de ter ternura com os idosos”, declarou depois, durante a celebração da Eucaristia.
Numa reflexão sobre o papel dos padres na Igreja Católica, o Papa disse que cada um deles tem a missão de prosseguir a “missão pessoal de mestre, sacerdote e pastor” de Jesus Cristo, ao “serviço do Povo de Deus”.
“Oferecei a todos a Palavra de Deus que vós próprios recebestes com alegria. Lembrai-vos das vossas mães, avós, catequistas, que vos deram a Palavra de Deus, a fé”, prosseguiu.
Francisco destacou a importância da “palavra e do exemplo” na vida de cada padre, chamados a “unir os fiéis numa única família para conduzi-los a Deus”.
"Tende sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que veio para servir, não para ser servido, e procurar os que estavam perdidos", acrescentou.
O Papa ordenou em seguida os dez padres, impondo as mãos sobre a sua cabeça e ungindo-lhes as próprias mãos, visivelmente emocionado, num momento que se concluiu sob os aplausos da assembleia.
Entre os novos sacerdotes inclui-se um engenheiro argentino, da mesma nacionalidade do Papa, dois indianos, um croata e seis italianos, tendo o mais velho 44 anos e o mais jovem 26.

OC


“Encerramos o encontro com um saldo excelente”, destacou dom Raymundo Damasceno sobre a 51ª Assembleia Geral

Coletiva 19.04A coletiva de imprensa do último dia da 51ª Assembleia Geral da CNBB foi composta pela presidência da CNBB, Cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente e arcebispo de Aparecida (SP); dom José Belisário da Silva, vice-presidente e arcebispo de São Luís (MA) e dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral e bispo auxiliar de Brasília.
No início da coletiva dom Raymundo saudou os jornalistas presentes e aqueles que acompanharam ao vivo pelo Portal A12. O cardeal destacou o trabalho da imprensa e revelou o sentimento de gratidão pelo trabalho que foi realizado durante a 51ª Assembleia. “Estamos gratos e agradecemos o trabalho realizado por vocês durante esses 10 dias que estivemos reunidos aqui em Aparecida”, disse.
O presidente da CNBB avaliou que a 51ª Assembleia Geral foi uma ocasião de profunda experiência eclesial. “Estivemos reunidos para rezar, refletir e promover o aprofundamento de nossa comunhão. O resultado desse nosso empenho foi o melhor possível. Encerramos o encontro com um saldo excelente”, ponderou.
Durante a coletiva foi feito um balanço das atividades realizadas. Sobre o tema central da Assembleia 2013 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, dom Raymundo disse que “já era previsto que seria aprofundado na assembleia desse ano e continuaria sendo levado para as dioceses para novos estudos e somente na assembleia do próximo ano que será apresentado para a aprovação final”.
O cardeal explicou que o tema central se situa na busca por uma maior “conversão pastoral” e apontou algumas reflexões sobre o estudo como a cultura dos tempos atuais, o desafio e a necessidade de considerar a mudança de época, o reconhecimento que o lugar privilegiado para realizar uma experiência concreta com Jesus Cristo é a comunidade eclesial e por fim o reconhecimento de que a paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos valores e costumes cristãos.
Além do tema central, dois outros assuntos foram destacados na coletiva: o estudo sobre a Questão Agrária e o Diretório para a Comunicação no Brasil. Os dois temas foram amplamente discutidos pelos bispos que decidiram pela continuidade da reflexão antes de se tornarem documentos da CNBB.
Foi destacado também assuntos abordados durante a Assembleia como a Jornada Mundial da Juventude, os textos litúrgicos e a Campanha da Fraternidade.
No final de suas palavras dom Raymundo Damasceno apresentou outros dois frutos da Assembleia que são um subsídio que os bispos estão oferecendo a todos as comunidades para aprofundamento do tema das eleições e uma Nota que foi emitida em defesa dos direitos indígenas e quilombolas, pela rejeição da PEC 215.

quinta-feira, 18 de abril de 2013


O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, visitará pela primeira vez, a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio. 
No encontro, que acontecerá sábado, dia 20, o religioso presidirá uma missa, às 10h30, e em seguida, almoçará com as cerca de 800 mulheres que cumprem pena no local. A iniciativa é uma das ações que dom Saburido realizará dentro da Visita Pastoral à Paróquia de Nossa Senhora das Graças.

O pároco, padre João Roberto Barbosa, acredita que o encontro do arcebispo com as detentas será de muita emoção para todos. ?As mulheres poderão conversar com o bispo, receber o seu carinho. Sem dúvidas, até para quem não é católica será um momento de renovação?, declarou.

Atualmente a Paróquia de Nossa Senhora das Graças mantém um trabalho regular de atendimento às mulheres que estão na colônia penal. Além das atividades da Pastoral Carcerária, as presas também recebem a assistência da Pastoral da Criança. ?Dentro do presídio tem um berçário e nós fazemos um acompanhamento dessas crianças e dessa mulher que apesar de tudo é uma mãe e precisa de amparo?, explicou padre João Roberto que visita o local todas às sextas-feiras.

Parceria

No domingo, 21, dom Fernando Saburido se reunirá com representantes da Polícia Militar responsáveis pelos bairros do Engenho do Meio, Torrões e Roda de Fogo. O objetivo é ouvir da corporação como a Igreja pode ajudar no combate à violência. ?Queremos ser uma ponte entre a polícia e a comunidade, além de um parceiro na implementação de projetos que visem à prevenção da violência?, explicou o pároco, João Roberto.

O tráfico e o consumo de drogas será o ponto chave do encontro que acontecerá às 14h30, na casa paroquial, que fica ao lado da Matriz de Nossa Senhora das Graças. ?Entendemos que o trabalho da polícia não é só de repressão, mas de prevenção. Abriremos a igreja para ouvir e colaborar, principalmente, para que os jovens não continuem sendo vítimas desse mal?, afirmou o sacerdote.

Visita Pastoral ? Desde que chegou à Arquidiocese de Olinda e Recife, em agosto de 2009, o arcebispo, dom Fernando Saburido realiza, pelo menos duas vezes por mês, as chamadas Visitas Pastorais. Durante, dois ou três dias, o religioso e uma comitiva de padres e leigos que trabalham na Cúria Metropolitana ? centro administrativo da arquidiocese -, participam de reuniões e celebrações com todos os grupos e movimentos do local visitado. Além disso, o grupo conhece toda a área territorial da paróquia e seus componentes (escolas, hospitais, presídios, feiras, quartéis e etc.).


Bispos dão panorama geral da JMJ e refletem situação dos povos quilombolas

Coletiva 17.04A Jornada Mundial da Juventude e os povos quilombolas foram pauta para os jornalistas que participaram da coletiva de imprensa desta quarta-feira, 17 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB.
Atenderam a imprensa Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ).
O Porta voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa destacou que entre as atividades de hoje na Assembleia foram discutidos assuntos relacionados aos povos indígenas, Sínodo dos Bispos, Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a possibilidade de uma coleta especial para ajudar nos custos da JMJ.
Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) apresentou aos jornalistas as últimas informações de organização da Jornada Mundial da Juventude.
“O Rio de Janeiro já tem vocação em sediar grandes eventos e a JMJ é um serviço prestado a sociedade e a juventude do mundo”, afirmou.
O Arcebispo ressaltou também que está será a primeira visita internacional do Papa Francisco para falar com os jovens, 26 anos após a primeira JMJ da América Latina, que aconteceu na Argentina.
“O Rio de Janeiro tem características próprias e estamos trabalhando em conjuntos com o Estado no que se diz respeito a transporte e segurança. Ressalto também que as inscrições ainda estão abertas e continuamos a animar as pessoas para acolher a juventude em suas casas”.
Dom Orani citou ainda que a JMJ terá eventos culturais como exposições, apresentações, cinema entre outros.
“A JMJ é feita para os jovens e pelos jovens e desta forma a Igreja está olhando e investindo em pessoas para o futuro da humanidade, este é o grande diferencial da jornada”.
Ainda sobre a JMJ, dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e referencial a juventude, falou sobre a dedicação da Igreja a juventude.
“A Igreja no Brasil tem um carinho muito grande com a juventude e neste ano, em especial, foi ainda mais valorizada com a Campanha da Fraternidade”, afirmou.
Para dom Eduardo a Campanha da Fraternidade visa atingir as estruturas da Igreja e o mundo adulto, que precisa valorizar os jovens.
O bispo citou ainda a peregrinação dos ícones da JMJ que percorrem todo o Brasil, sendo um momento muito importante e particular de reunir os jovens nas dioceses.
Situação dos povos quilombolas
Dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) abordou as questões referentes ao povo quilombola e o Documento Verde.
“Nosso objetivo é tornar publico as violações dos direitos humanos sofridas por estes grupos ao longo dos anos”, afirmou.
O bispo manifestou preocupação com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 215 foi aprovada em março do ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e significou um retrocesso às garantias e direitos constitucionais dos povos indígenas.
“A Igreja se coloca solidaria no que se diz respeito a dignidade cultural destes povos e a especulação feita pelos grandes grupos financeiros”, finalizou.


Roma, 18 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebe hoje o novo embaixador de Portugal junto da Santa Sé, António Almeida Ribeiro, para a cerimónia de apresentação das cartas credenciais, revelou o diplomata à Agência ECCLESIA.
A nomeação do representante de Lisboa tinha sido publicada em ‘Diário da República’ no dia 23 de janeiro e António Almeida Ribeiro já acompanhou em Roma as cerimónias do início solene do pontificado de Francisco, junto do presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva.
O embaixador português era secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros e substitui Manuel Tomás Fernandes Pereira, que passou à disponibilidade no dia 2 de abril de 2012, quando completou 65 anos.
Durante a apresentação das cartas credenciais, no Vaticano, vai ser entregue ao Papa uma garrafa de vinho do Porto 20 anos, oferta do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), como homenagem pela sua eleição como bispo de Roma.
Para Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, “com esta iniciativa pretende-se marcar um momento muito especial de uma instituição milenar, a Igreja Católica, para a qual o vinho tem um significado litúrgico muito particular”.
Num encontro com cardeais, a 15 de março, o Papa Francisco usou a imagem do “vinho bom, que com os anos se torna melhor” para pedir aos presentes que oferecessem aos jovens “a sabedoria da vida”.


Presidencia.pt | António Almeida Ribeiro (segundo a contar da direita para a esquerda), Roma

quarta-feira, 17 de abril de 2013


Dom Jaime fala sobre a seca para bispos do Brasil

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, fez um pronunciamento na 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, na tarde de ontem, segunda-feira, por ocasião da aprovação da nota de solidariedade dos Bispos do Brasil ao povo nordestino que vive as consequências da seca que assola toda a região. Ele ressaltou a solidariedade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB  ao povo do Nordeste.  “Precisamos estar coesos na defesa e implementação de projetos estruturantes e permanentes que garantam os recursos hídricos necessários para a convivência com o semi-árido”, enfatizou o Arcebispo.
A 51ª Assembleia Geral da CNBB acontece na cidade de Aparecida (SP), no período de 9 a 19 de abril, reunindo mais de 350 bispos de todo o Brasil. Da Arquidiocese de Natal, participa também o Arcebispo emérito, Dom Heitor de Araújo Sales.
Foto: Pe. Sávio Ribeiro
Dom Jaime (segunda, da direita) durante pronunciamento na Assembleia dos Bispos


CNBB divulga nota ‘Sede de água e de justiça’

E-mailImprimirPDF
logo CNBBDurante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 16 de abril, a presidência da CNBB apresentou a sua mensagem sobre a seca no semiárido que atinge a região do semiárido do Brasil.
A nota demonstra a solidariedade dos bispos do Brasil pelo sofrimento e a luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população.
O texto foi aprovado durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil que acontece desde o dia 10 de abril em Aparecida (SP).
A seguir, a íntegra da nota:
Sede de água e de justiça
“Eu estava com fome, e me destes de comer;
estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25,35)
Nós, bispos do Brasil, reunidos em Aparecida–SP, na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 10 a 19 de abril de 2013, expressamos nossa solidariedade aos irmãos e irmãs castigados pela maior seca que atinge a região do semiárido nos últimos 40 anos. Fazemos nossos seus sofrimentos e suas dores e nos unimos à sua luta pela superação deste fenômeno, secular e cíclico, que ameaça a vida e o desenvolvimento integral da população. Trata-se de mais de 10 milhões de pessoas diretamente atingidas, em 1.326 municípios, segundo dados da Secretaria da Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional (SEDEC/MI).
Os bispos do Nordeste, por várias vezes, assinalaram as consequências de ordem social, econômica, moral e ética provocadas pela seca tais como: a) Migração forçada com a consequente desarticulação e desintegração da família, que fica exposta à máxima penúria; b) tráfico humano, que conduz ao trabalho escravo; c) instrumentalização da extrema vulnerabilidade das pessoas para fins eleitoreiros, em total desrespeito aos valores éticos; d) agravamento da situação econômica relegando milhares de famílias à miséria; e) dizimação da produção agrícola e agropastoril com a morte de rebanhos inteiros, comprometendo o presente e o futuro dos pequenos e médios produtores, além de seu endividamento; f) colapso no abastecimento de água nas áreas urbanas; g) risco de se perderem conquistas econômicas e produtivas fundamentais acumuladas nos últimos dez anos.
O clamor do povo do Nordeste, acolhido pela Igreja, ecoa em documentos históricos como o de Campina Grande, em 1956, e o de João Pessoa - “Eu ouvi o clamor do meu povo (Ex 3,7)” - em 1963. Além disso, a Igreja tem realizado diversas campanhas de doações, promovido inúmeras ações solidárias de apoio às famílias mais atingidas pelo flagelo da seca e participado na luta pela execução de políticas públicas como a construção de cisternas de consumo e de produção.
Apoiamos as “Diretrizes para a convivência com o Semiárido”, lançadas em recente seminário realizado, em Recife-PE, pela Igreja Católica e vários movimentos sociais e sindicais, exigindo que sociedade e governos não pensem no Nordeste apenas em ocasião de seca.
A seca no semiárido é um fenômeno cíclico que se repete sistematicamente. Entretanto, o ciclo de secas “não pode nos fazer pensar que o semiárido brasileiro seja apenas um condicionamento climático e, a longa estiagem, sua intempérie. O semiárido é, antes de tudo, um conjunto de condições próprias de um bioma e, desse modo, exige-nos um novo olhar e a construção de iniciativas diferenciadas” para a convivência nesta região onde vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira, representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que aí habitam, aguardam medidas estruturais que facilitem a convivência com esse ecossistema.
Reconhecemos que os Governos têm desenvolvido importantes ações neste momento crítico por que passam os atingidos pela seca. São, no entanto, ações mitigadoras e emergenciais que não resolvem o problema, presente em todo o polígono da seca.
Somente com decidida vontade política e efetiva solidariedade, será possível estabelecer ações que tornem viável a convivência com o semiárido, mesmo no período da seca. Como pastores solidários aos nossos irmãos nordestinos, reivindicamos:
a)      A definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e distribuição das águas das chuvas;
b)      Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água;
c)       Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas, ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares;
d)      Interligação de bacias hidrográficas e de recursos hídricos; construções de diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutoras e canais, para o consumo humano, animal e a produção de alimentos;
e)      Ampliação e universalização da aplicação dos recursos financeiros e técnicos a partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade;
f)       Conclusão urgente das numerosas obras cuja paralisação tem causado graves prejuízos econômicos e sociais;
Que Nossa Senhora Aparecida, cuja casa nos abriga durante a 51ª Assembleia da CNBB, alcance para todos os irmãos e irmãs do Nordeste a força renovadora da esperança, que nasce do coração do Cristo Ressuscitado, vencedor do mal e da morte.
Aparecida, 16 de abril de 2013.
Cardeal D. Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte:CNBB

terça-feira, 16 de abril de 2013


“Queremos que cada pessoa possa vivenciar e testemunhar a fé”, disse dom Sergio da Rocha

dom sergioO arcebispo metropolitano de Brasília (DF), dom Sergio da Rocha tratou do tema Ano da Fé na coletiva de imprensa desta segunda-feira, 15 de abril, da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, é necessário refletir sobre as razões da ação evangelizadora da Igreja. Sobre o Ano da Fé proposto para 2012 e 2013 pelo Papa emérito Bento XVI, o arcebispo apontou que a temática não se reduz a um trabalho da Comissão da CNBB, mas é uma iniciativa que deve ser vivenciada pelo conjunto da Igreja.
“Pelo sentir da própria Assembleia pode-se concluir que muitas coisas estão acontecendo em nível de formação neste Ano da Fé. Nas dioceses, paróquias e movimentos existe uma motivação para o conhecimento do catecismo e muitas outras atividades de formação”.
O arcebispo destacou trechos de um texto refletido pelos bispos durante sessões desta da 51ª AG, que prosseguirá na pauta do encontro. “Um dos equívocos é que o ano da fé não tem a ver, unicamente, com doutrinas ou com o ato de crer. Queremos que cada pessoa possa vivenciar e testemunhar a fé. A fidelidade é o viver dessa fé”, destacou. Dom Sergio lembrou, ainda, dois instrumentos que considera necessários para a vivência da fé e que estão sendo oferecidos como proposta da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB: a nova versão do catecismo da Igreja Católica que celebra 20 anos de sua publicação e o resgate da Nova Evangelização, como caminho indicado pelo Sínodo dos Bispos.
Assim, o Ano da Fé está em comunhão com essas duas vertentes, e segundo o arcebispo, “está animando e motivando” a vivência da fé. “É importante ter presente que o ato de crer está no conjunto da vida, deve passar pelo coração e se expressar em experiência vivencial e no testemunho”, concluiu Dom Sergio.
Fonte:CNBB

segunda-feira, 15 de abril de 2013


DAQUI A 100 DIAS...


                   Quando por volta do meio dia do domingo, dia 21 de agosto de 2010, em Madri, na Espanha, o então Papa Bento XVI, em espanhol, anunciou ao mundo que o Rio de Janeiro, no Brasil, seria a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude em julho de 2013, um antigo sonho da juventude brasileira começava a se tornar realidade. Esse evento, criado pelo Beato Papa João Paulo II, tinha até então ocorrido na maioria das vezes no hemisfério norte do planeta. Apesar de muitos jovens latino-americanos terem participado de todas as edições da JMJ, sempre eram poucos, no entanto, com relação à grande massa de jovens europeus que acabaram tendo uma tradição “de jornadas” que marca a vida e a organização da pastoral juvenil de muitos países. O pedido feito e aprovado pelos Bispos em Assembleia de Itaici tornou-se público ao Santo Padre no encontro com a juventude no Pacaembu em 2007. Agora torna-se realidade.
                   O olhar do mundo jovem se volta pela segunda vez para a América Latina. Depois de 26 anos que ocorreu a primeira e única jornada em nossa região, agora com um Papa Latino Americano, ela retorna para ser realizada em nosso país. Será a primeira em língua portuguesa.
                   Como já tinha acontecido em 2005 com a jornada em Colônia, na Alemanha, que João Paulo II preparou e Bento XVI é quem foi presidir, ocorre pela segunda vez uma jornada de dois Papas: Bento XVI quem escolheu, preparou e o Papa Francisco é que presidirá. É uma oportunidade única para o nosso país e um grande serviço da cidade do Rio de Janeiro para os jovens do mundo.
                   A Jornada atinge a todos os jovens. Embora sejamos nós que organizamos em colaboração com as autoridades federais, estaduais, municipais, de segurança, das forças armadas e tantos outros atores, a Jornada é dar ao jovem o protagonismo de um grande evento, preparado em sua maioria por jovens que constituem o Comitê Organizador Local (COL) para todos os jovens de boa vontade. Já temos encontro entre jovens das três religiões monoteístas – judeus, cristãos e muçulmanos – se preparando com reuniões. Os jovens cristãos de diversas denominações se apresentam como voluntários e suas casas são disponibilizadas para hospedagem. A riquíssima dimensão cultural com filmes, teatros, exposições, museus, palcos e outras oportunidades poderá ser um belo momento mesmo para o jovem que não professa nenhuma fé.
                   É um evento mundial em que os jovens nos ensinarão que é possível ter esperança em um mundo novo e que é possível ser jovem nesse atual momento de mudança de época cultural da humanidade, tendo valores importantes para a vida da pessoa humana e da sociedade. Nossa certeza é o Cristo Ressuscitado a quem anunciamos e que nos conduz ao Pai. Os acontecimentos mundiais, nacionais e locais sobre a violência, guerra, incoerência, corrupção, intolerância, pobreza, dependência e tantas outras situações recordam que muitas vezes o nosso progresso científico, comunicacional, midiático, logístico e outros não foi acompanhado por um progresso na fraternidade e no entendimento das pessoas e no respeito uns pelos outros. Em muitas situações humanas parece que estamos mais atrasados do que aqueles povos que chamamos de “bárbaros” na história. Não apenas porque destruíam os monumentos e as civilizações, mas também pensando na truculência e na falta de respeito à dignidade humana. Tempos e consequências que sentimos que a “pedra angular” da sociedade está sendo esquecida. Assim nenhuma casa construída resiste aos vendavais da história.
                   A JMJ é um tempo em que se sinalizam belos sinais de esperança e confiança no futuro com compromisso do povo jovem com uma presença alegre, mas responsável pelos valores que realmente fazem diferença na vida da pessoa humana. Temos certeza que estamos servindo a humanidade de hoje e de amanhã com esse serviço que prestamos.
                   A nossa Arquidiocese se prepara com muito carinho. A unidade e os belos sinais concretos que recebo dos padres e do povo que se colocam disponíveis para ajudar e partilhar é muito consolador. A peregrinação dos símbolos da Jornada, que no dia 18 de setembro de 2011 iniciou o seu caminho no Campo de Marte em São Paulo, está chegando ao final: no dia 21 de abril chegará ao Estado do Rio de Janeiro e no dia 6 de julho à cidade do Rio de Janeiro. Esses símbolos trazem consigo toda uma esperança e alegria de um povo que confia em tempos melhores e se compromete com a vida. Já de per si só esses sinais motivaram para que o “setor juventude” em nosso país possa contar com a participação de todas as expressões de trabalho jovem.
                   O trabalho tem sido árduo. Já tivemos que aumentar o local do COL. A Arquidiocese procura corresponder mesmo com dificuldades a tantas demandas. As notícias sobre a JMJ e principalmente sobre a vinda do Papa pipocam pelas mídias. Algumas vezes sem muita correspondência com a verdade. Mas agradecemos muito a esse importante serviço que fazem em prol da verdade e da comunicação. As várias dificuldades surgidas nesses dois anos, longe de nos desanimar nos deram renovado ânimo. Quanto mais provados e quanto mais dificuldades, mais temos confiança que o Senhor nos prepara para um serviço importante para o mundo, para a Igreja, para os jovens. Levamos com alegria essa missão que a Igreja nos confiou e procuramos fazer o melhor que podemos. Sempre me causou uma grande alegria ver e constatar a criatividade dos vários setores do COL e o empenho de cada grupo com o seu trabalho, mesmo com algumas limitações de espaço, de autorizações ou dificuldades financeiras. Nada disso os tirou do sonho de prepararem um momento importante para a vida do jovem do mundo aqui no Rio de Janeiro. Vocês jovens empenhados nessa bela aventura de fé nos renovam o ânimo e a coragem de continuar lutando pela evangelização.
                   A nossa cidade, como tantas outras, tem suas limitações e dificuldades. Temos contado com muita sinceridade e disponibilidade para procurar vencer os problemas e montar um esquema para receber o melhor possível aqueles que para cá virão. Claro que os que não poderão vir, e esses são a maioria, poderão acompanhar por vários meios de comunicação antigos e novos. Teremos oportunidade de viver a “aldeia global” nesses dias com a participação das mídias sociais que nos trazem também as várias opiniões daqueles que estão longe.
                   Agora, 100 dias nos restam para os preparativos. Entramos na reta final. Muito serviço temos pela frente. Não podemos perder um só momento para podermos estar prontos para acolher aqueles que começarão a chegar após as semanas missionárias pelo país. De coração desde já os abraçamos e desejamos as boas-vindas! Vocês são nossos irmãos e assim os recebemos: com carinho de família!
                   Sabemos também que nos vários países e nas outras cidades do Brasil todos se preparam para a JMJ – alguns para se deslocarem para o
Rio de Janeiro e viver o belo momento junto com o Papa Francisco, que temos certeza, assim como tem acontecido até hoje, encantará os jovens do mundo aqui no Rio de Janeiro. Os outros que não se deslocarão, mas que farão seus encontros assistindo tanto as celebrações do Papa como através das mídias alternativas os demais eventos da Jornada, também se preparam para viver esse momento único para o nosso país.
                   Mas todos estaremos voltados para o futuro. Além dos legados materiais de uma jornada: questão ecológica, trabalho com os adictos, movimentação financeira para o país, treinamento das pessoas que se tornam líderes, saber acolher o outro como irmão e tantas outras situações, o grande legado é justamente levar Deus para o coração do jovem que, de certo modo já O encontrou, mas que O continua procurando e que é a razão de sua vida. Queremos também demonstrar a confiança que temos no jovem e constatar a responsabilidade alegre do jovem com o amanhã do mundo. O encontro com Cristo que nos conduz ao Pai dos jovens de mais de 160 países, junto com o Papa Francisco, transforma esse evento em um evento para o futuro. O “ide e fazei discípulos entre os povos” que marca o tema dessa Jornada levará, sem dúvida, os discípulos jovens de Cristo a viverem com muito entusiasmo e alegria a sua missionariedade, e sabendo construir um mundo com sua presença e atuação. Já estão hoje em diversos locais de responsabilidade e também no amanhã estarão dirigindo empresas e nações. Eles sempre se lembrarão de que a fraternidade entre os povos de diversas línguas e ideologias é possível, e que é possível também nos sentirmos irmãos e sermos acolhidos como tais mesmo com línguas e costumes diversos.
                   Meus irmãos e irmãs: 100 dias nos separam desse grande e belo momento. Convido a todos para redobrarem suas orações e intercessão para que o Senhor nos conceda todas as luzes necessárias para essa vivência de fé e nos ajude a discernir os melhores caminhos para este belo e grande serviço à humanidade.
                   Venham meus amigos, para serem enviados por Cristo como missionários do Reino! Nós nos encontraremos daqui a 100 dias aqui no Rio de Janeiro! Deus os acompanhe na viagem até aqui. Em nome de todos digo: bem-vindos!  A paz esteja com todos!

                                                        † Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


Dom Esmeraldo preside missa de encerramento do retiro dos bisposMissa14042013

Na tarde de sábado e na manhã deste domingo, 14 de abril, os bispos que participam da 51ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP) participaram de um retiro, orientado por dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO). No final da manhã, todos se reuniram para a celebração eucarística, no Santuário Nacional.
Concelebraram a missa os bispos da região Amazônica: dom José Valmor Teixeira e dom Elói Roggia, que fez a recordação da vida no início da celebração. Em sua homilia, dom Esmeraldo recordou que a fé cristã não pode ser um ato privado. “A comunidade é o lugar da vivência da fé”.
Ao retomar as palavras de Jesus no diálogo com Pedro no evangelho deste domingo (Jo 21,1-19), destacou o testemunho dos papas. “Apesar de nossas fragilidades, Jesus nos chama ‘segue-me!’. Que belo testemunho estão nos dando esses dois irmãos: o bispo emérito de Roma, Bento XVI, e o Papa Francisco. Eles estão mostrando que se obedece a Deus”.
Ao final da celebração, dom Esmeraldo entregou simbolicamente ao bispo auxiliar de Aparecida (SP), dom Darci José Nicioli, e para uma família de romeiros, um rosário feito com sementes de açaí, e pediu orações pela Igreja na Amazônia.
Fonte: CNBB

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Bispos estudam texto do Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil

E-mailImprimirPDF
DiretorioComunicacao2013
Durante a tarde desta quinta-feira, 11 de abril, os bispos que participam da 51ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP) realizaram, em grupos, um estudo sobre o texto do Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil. Antes, acompanharam uma exposição do conteúdo do documento, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação.
O presidente da Comissão, dom Dimas Lara Barbosa, acompanhado dos assessores e especialistas que colaboraram na elaboração do Diretório, recordou o processo de construção do mesmo. “Este texto vem sendo trabalhado há muito tempo, inicialmente como texto de estudos. A partir da experiência com o texto do Diretório italiano, recebemos contribuições que vieram de todo o Brasil, e podemos dizer que o texto que temos agora é praticamente novo”, explicou.
Dom Dimas enfatizou que, se aprovado, a Igreja no Brasil será a segunda no mundo a ter um diretório como este, que será importante para a articulação das diferentes iniciativas existentes neste campo. Com dez capítulos, o diretório trata das mudanças e práticas culturais com o avanço da tecnologia e também dos desafios da ação pastoral da Igreja no campo da comunicação.
Os bispos realizam estudos em grupos durante a segunda sessão da tarde desta quinta-feira, e deverão voltar ao tema nos próximos dias desta Assembleia Geral.
Outros trabalhos
Também durante esta tarde, foi apresentado ao episcopado o relatório da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. O bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, dom Darci José Nicioli, apresentou uma comunicação sobre o projeto da celebração dos 300 anos da devoção a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Fonte: CNBB

quinta-feira, 11 de abril de 2013

51ª Assembleia Geral: balanço do início do trabalho dos bispos

Coletiva10042013Na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a primeira entrevista coletiva com o balanço do início dos trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Coordenada pelo Porta-Voz do evento, dom Dimas Lara Barbosa, atenderam a imprensa o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer; o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol; e o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen.
O Porta-Voz iniciou recordando aos jornalistas o tema central da Assembleia Geral: “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bem como os temas prioritários: o Diretório de Comunicação para orientar a pastoral da Igreja neste campo, e a aprovação de um texto sobre a Questão Agrária no país. “A Assembleia é uma ocasião de tomar consciência do processo em que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas há dois anos pelos bispos, são colocadas em prática”, explicou dom Dimas.
O Cardeal Odilo Scherer destacou que o encontro do episcopado brasileiro segue o clima de novidade que a Igreja vive por conta da eleição do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”, afirmou. O cardeal enfatizou a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresentada nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mágicas. “É necessária uma verdadeira conversão pastoral para que possamos ir ao encontro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.
Esta adequação da estrutura da Igreja aos novos tempos exige uma aproximação dos pobres, como lembra dom Mol. “É algo muito importante, e é uma escolha que o próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas tem tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bispos com a evangelização dos católicos “não praticantes”. “Há um texto que está sendo analisado pelos bispos. Mas em todo processo de evangelização, seja para os batizados, praticantes ou não, ou mesmo os novos membros, o mais importante é a experiência com a pessoa de Jesus Cristo. E é isso que deve ser promovido”.
Também quanto ao tema central da Assembleia Geral, dom Severino Clasen destacou a importância das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilidade de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o calor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.
Encontro de Universitários Católicos
Dom Joaquim Mol também respondeu aos jornalistas sobre o Congresso Mundial das Universidades Católicas, que será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 18 e 21 de julho próximo. “O evento antecede a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro (RJ), e gostaríamos de ter a presença do Papa Francisco apresentando a sua mensagem ao final do evento aos participantes. Porém, o assunto ainda está sendo discutido”.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Igreja das Fronteiras abre exposição permanente do arcevo do religioso conhecido como dom da Paz


A Igreja das Fronteiras, antiga residência do arcebispo emérito de Olinda e Recife, dom Helder Pessoa Camara (1909-1999), abre para o público uma exposição permanente do acervo do religioso, conhecido internacionalmente como o Dom da Paz. Batinas, cálices, condecorações, óculos, canetas, textos manuscritos, prêmios, títulos e fotografias compõem a mostra, que será inaugurada às 17h da próxima sexta-feira.

A exposição começa no corredor, onde uma linha do tempo cobre desde o nascimento até a morte de dom Helder. Cada passagem dos 90 anos de vida do arcebispo emérito é relacionada com acontecimentos importantes no Brasil e no mundo, na política, ciência e artes.

Fonte: Jornal do Commercio