Diocese de Afogados da Ingazeira debate desmatamento e exploração de recursos naturais no Pajeú

Seminário, com o título "A Caatinga, Guardiã da Água", ocorreu dentro da 13ª Semeia (Semana do Meio Ambiente).

Diocese de Salgueiro inicia preparativos para Assembleia Diocesana de Pastoral

Preparativos têm início com Assembleia na Área Pastoral São Marcos.

Na solenidade de Corpus Christi, dom Fernando Saburido convida fiéis a serem “Eucaristia” para o próximo

Celebração foi realizada na quinta-feira, 04, na Igreja do Santíssimo Salvador do Mundo – Sé de Olinda/PE.

Dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió, recebe alta médica

Dom Antônio foi internado para cirurgia cardíaca realizada dia 20 de maio.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Artigo: O Testemunho dos Apóstolos Pedro e Paulo

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira(PB)

Celebramos a festa dos Apóstolos Pedro e Paulo (28.06.2015) que muito tem marcado a Igreja, especialmente pelo testemunho de fidelidade a Cristo. Mortos na perseguição de Nero pelo ano 64. Através destes dois apóstolos a Igreja celebra sua apostolicidade: Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. 

A Igreja não pode ser fundada por ninguém, a não ser pelo próprio Senhor, que a estabeleceu sobre o testemunho daqueles Doze primeiros que ele mesmo escolheu. Seu alicerce, sua origem, seu fundamento são o ministério e a pregação apostólicas que, na força do Espírito Santo, deverão perdurar até o fim dos tempos, graças à sucessão apostólica dos Bispos católicos, transmitida na Consagração episcopal. Dizer que nossa fé é apostólica significa crer firmemente que a fé não pode ser inventada nem tampouco deixada às modas de cada época. Não somos nós, mas o Cristo no Espírito Santo, quem pastoreia e santifica a Igreja.

Apóstolo não é somente aquele que anuncia Jesus, mas, sobretudo, aquele que, escolhido pelo Senhor, com ele conviveu, nele viveu e, por ele, entregou sua vida. Os apóstolos testemunharam Jesus não somente com a palavra, mas também com o modo de viver e com a própria morte. Por isso mesmo, seu martírio é uma festa para a Igreja, pois é o selo de tudo quanto anunciaram. O próprio São Paulo reconhecia: “Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor. Trazemos, porém, este tesouro em vasos de argila, para que esse incomparável poder seja de Deus e não nosso” (2Cor 4,5.7).

Jesus fundamenta sua Igreja sobre a fé de Pedro. Mesmo a ação missionária de Paulo submete-se à autoridade de Pedro. Em Pedro e Paulo reflete-se a Igreja de Cristo. Uma Igreja que imita a Cristo (At 12,1-11). Uma Igreja que dá testemunho de Cristo.

Iluminados pela Palavra de Deus, somos motivados a imitar os exemplos que Pedro e Paulo nos deixaram.  Eles não foram cristãos apenas por palavras, mas pelo testemunho corajoso até à morte.
Quando Pedro se encontrava na prisão, por anunciar o Evangelho,  não lhe faltaram a oração da Igreja e o auxílio do Senhor naquela situação tão difícil (cf. At 12,5). A solidariedade por meio da oração é uma atitude a ser sempre cultivada em nossas comunidades. Não pode faltar apoio fraterno aos que sofrem perseguições por causa da fé em Cristo e da participação na Igreja. Paulo, também perseguido e preso por causa da pregação do Evangelho, ressalta a sua serenidade e confiança em Deus: “o Senhor esteve a meu lado e me deu forças” (2Tm 4,17).  

O testemunho dos Apóstolos continua a ecoar na Igreja, nos estimulando a repetir, com os lábios, o coração e a vida, a profissão de fé de Pedro diante de Jesus: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” (Mt 16,16). É feliz quem professa esta mesma fé, pela graça de Deus, especialmente nos momentos mais difíceis da vida. Fazemos isso, em profunda comunhão com o sucessor do Apóstolo Pedro, comemorando nesta festa o Dia do Papa. A palavra de Jesus dirigida a Pedro fundamenta a missão exercida na Igreja, por ele e seus sucessores: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,19).

Rezemos pelo Papa Francisco, seguindo o exemplo da Igreja nascente que estava unida ao apóstolo Pedro em oração. O Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado na Igreja de Roma, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja confirmando os irmãos e irmãs.

Macrorregião Norte e Nordeste tem encontro para leigos nascidos de congregações religiosas

Os leigos e leigas nascidos dos carismas de congregações religiosas das macrorregiões Norte e Nordeste participarão, no próximo final de semana, dias 26,27 e 28 de junho, do Encontro de Representantes das Associações Laicais Nascidas a partir dos Carismas das Congregações Religiosas. O encontro tem o objetivo de organizar cada vez mais o setor, a partir da vivência de seus carismas específicos, a fim de fortalecer o trabalho. Esta edição é voltada aos membros dos cinco regionais do Nordeste e quatro regionais do Norte da CNBB.
 O evento será realizado em Caucaia (CE), iluminado pelo tema “A missão das associações laicais na vivência dos carismas das congregações religiosas frente aos desafios atuais”. A proposta do tema consta do Estudo 107 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que trata sobre os cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade.
Cientes do importante papel exercido na evangelização, desde 2008, a Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) buscam conjuntamente articular as associações ou entidades equivalentes  desta categoria de leigos.

Diocese de Cajazeiras encerra comemorações de Centenário Jubilar com Celebração Eucarística


Encerrando as comemorações do Centenário Jubilar da Diocese de Cajazeiras, na Paraíba, será realizada neste sábado, 27, uma concelebração eucarística presidida pelo presidente da CNBB Nordeste 2 e arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antônio Fernando Saburido. O evento, que contará com a presença dos 20 (arce)bispos  do nordeste 2 e bispos de outros regionais, acontecerá ao ar livre, à partir das 17h, na Av. Juvêncio Carneiro na cidade de Cajazeiras, sede da Diocese.

Durante o ano do centenário foram realizados vários eventos comemorativos, entre eles, o Congresso Mariano no Zonal de São João do Rio do Peixe; a Celebração dos Cinquenta Anos de Ordenação Sacerdotal de Dom José González; o III Congresso Eucarístico Diocesano no Zonal de Sousa; a Romaria Diocesana ao Cristo Rei no Zonal de Itaporanga; o Congresso Bíblico Diocesano no Zonal de Catolé do Rocha e o Congresso  Missionário no Zonal de Pombal. A imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Diocese, peregrinou todas as paróquias e municípios da Diocese, incluindo também todas as comunidades rurais. Nesta sexta-feira, 26, será realizada a recepção da Imagem Peregrina e uma Vigília Mariana na Catedral da Piedade.


A celebração eucarística poderá ser acompanhada ao vivo pela Tv e Rádio Verdade e Vida, através dos links diocajazeiras.com.br/tv-verdade-e-vida e diocajazeiras.com.br/radio-verdade-e-vida/. A programação ao vivo terá início às 15h com programa informativo, flashs ao vivo, bastidores e cobertura em tempo real nas redes sociais. 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Em evento inédito no Nordeste, imagem de Nossa Senhora de Nazaré é acolhida em Pernambuco

nazaréPela primeira vez no Nordeste, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré desembarcou na manhã desta sexta-feira, 19, no Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. Vinda de Belém, onde acontece o tradicional Círio de Nazaré, a santa seguiu para o interior, onde foi acolhida pelos fiéis da cidade de São Bento do Una, no Agreste do Estado. Uma programação especial mobilizou cerca de 15 mil devotos até domingo, 21.
Na sede da Comunidade Católica Chama de Amor, um grande louvor dará as boas-vindas à imagem de Nossa Senhora de Nazaré e a comitiva formada por dois guardiões e quatro sacerdotes que a acompanham. Às 20h, está programada a celebração da Santa Missa, seguida de vigília que se estenderá durante toda a madrugada.
No sábado, 20, a programação começa às 6h com o Tríduo de Nossa Senhora de Nazaré, recitação do Ofício e da Ladainha. Às 10h, será celebrada Missa. As homenagens seguem durante à tarde com louvor, a partir das 14h, seguida de Adoração ao Santíssimo Sacramento. À noite, Missa, às 19h, e vigília a partir das 23h.
O tríduo será concluído, no domingo, 21, quando as celebrações começam às 6h com um momento de oração acrescido da recitação do Ofício e da Ladainha. A missa de encerramento está marcada para às 10h. Nos três dias, haverá mutirão de confissão para os participantes.
Círio de Nazaré
cirioRealizado em Belém, no Pará, há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em 9 horas 15 minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
Devoção
imagemnazaréA devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.

Arquidiocese de Maceió sedia encontro regional das Novas Comunidades


A Comissão Regional Nordeste II para as Novas Comunidades promove mais uma edição do encontro regional com representantes das Novas Comunidades. O evento ocorreu em Maceió-RN, entre os dias 19 e 21 de junho. 

O bispo de Caruaru-PE e referencial no Regional NE2 para as Novas Comunidades, Dom Bernardino Marchió, presidiu a Santa Missa de abertura, na Catedral de Maceió, na noite desta sexta, 19/06, concelebrada pelo pe. Marcio Roberto.

Dom Bernardino destacou a alegria de sua missão em acompanhar as Novas Comunidades no Regional Nordeste 2. “Há muitos anos estamos nos encontrando. Eu estou vendo muita coisa bonita. A Igreja me colocou para ajudar vocês, estou aqui em nome das 21 dioceses do nosso Regional e eu estou muito contente com vocês. Tudo melhora, avança e cresce, porém o que é mais importante é crescer no amor e na beleza das coisas de Deus. Ele fez variedades de flores, variedade de carismas. Tudo isso é muito bom para a Igreja essa variedade”.

No final da Eucaristia a missionária Girleide, consagrada da Comunidade Trindade Santa de Maceió e articuladora do Regional Nordeste 2 e da FRANCAL, saudou os presentes destacando um sentimento particular em seu coração durante a celebração. “Olhando para esses andaimes de reforma que estão aqui no altar principal, desta Catedral, eu refletia que podemos até pensar que somos belos, mas sempre precisamos de uma reforma. Coloquemo-nos diante do Senhor como alguém que precisa de uma arrumação em sua estrutura pessoal. Nesses dias Deus quer nos reformar, que seja assim o sentimento do nosso coração”.

Participaram da celebração os pregadores convidados do encontro: Alessandra Freitas Dantas de Sousa e Ronaldo José de Sousa, fundadora e co-fundador da Comunidade Católica Remidos no Senhor, de Campina Grande-PB.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Artigo: A casa comum

No último dia 18 de junho, quinta-feira, foi publicada uma nova encíclica do Papa Francisco com o título “Laudato si (=Louvado seja), sobre o cuidado da nossa casa comum”, palavras contidas no Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis. Nas 192 páginas, divididas em seis capítulos, são abordadas as questões do cuidado com a criação, a ecologia humana e a proteção do meio ambiente. É um forte convite à nossa responsabilidade com a natureza humana.

Pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?” "Esta pergunta não toca apenas o meio ambiente de maneira isolada, porque não se pode pôr a questão de forma fragmentária. E isso conduz a interrogar-se sobre o sentido da existência e sobre os valores que estão na base da vida social: Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? Que necessidade tem de nós esta terra? Se não pulsa nelas esta pergunta de fundo. Não creio que as nossas preocupações ecológicas possam surtir efeitos importantes".

O texto apresenta eixos temáticos sobre o que está a acontecer à nossa casa - as mudanças climáticas - «a falta de reações diante destes dramas dos nossos irmãos e irmãs é um sinal da perda do sentido de responsabilidade pelos nossos semelhantes”,«o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial”, a preservação da biodiversidade e a dívida ecológica, existem «responsabilidades diversificadas». O Papa Francisco se mostra profundamente impressionado com a «fraqueza das reações» diante dos dramas de tantas pessoas e populações. Embora não faltem exemplos positivos, falta uma cultura adequada.

Em seguida, o Papa Francisco relê as narrações da Bíblia - «o Deus que liberta e salva é o mesmo que criou o universo”. A narração da criação é central para refletir sobre a relação entre o ser humano e as outras criaturas e sobre como o pecado rompe o equilíbrio de toda a criação no seu conjunto. 

O ser humano não reconhece mais sua correta posição em relação ao mundo e assume uma posição autoreferencial, centrada exclusivamente em si mesmo e no próprio poder. O coração da Encíclica é a ecologia integral como novo paradigma de justiça; uma ecologia «que integre o lugar específico que o ser humano ocupa neste mundo e as suas relações com a realidade que o circunda». Esta ecologia integral «é inseparável da noção de bem comum». Um melhoramento integral na qualidade da vida humana: espaços públicos, moradias, transportes e outros.

Para o Papa Francisco é imprescindível que a construção de caminhos concretos não seja enfrentada de modo ideológico, superficial ou reducionista. Por isso, é indispensável o diálogo. As raízes da crise cultural agem em profundidade e não é fácil reformular hábitos e comportamentos. A educação e a formação continuam sendo desafios centrais:«toda mudança tem necessidade de motivações e dum caminho educativo»; estão envolvidos todos os ambientes educacionais, por primeiro « a escola, a família, os meios de comunicação, a catequese». «Uma ecologia integral é feita também de simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo». 

São Francisco de Assis expressou bem no seu Cântico: “louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão sol, pela mãe terra, pela irmã água... e por todo ser!” No site: www.news.va, temos o texto completo da Encíclica sobre o cuidado da casa comum. Convido a todos(as) a acolherem e lerem a encíclica do nosso Papa Francisco com profundo interesse, alegria e esperança no coração.

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena– Bispo de Guarabira(PB)

Dom Fernando Saburido participa de pré-lançamento do 3º Bote Fé Olinda e Recife


Após retornar do 3º Retiro Mundial de Sacerdotes em Roma, onde teve uma audiência com o Papa Francisco, o arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, fará o pré-lançamento do 3º Bote Fé Olinda e Recife. Além de partilhar com a juventude a experiência dos encontros com o papa Francisco, o religioso também entregará um troféu para os Amigos da Juventude – o projeto homenageará pessoas e empresas que colaboram com os jovens da Arquidiocese. O evento ocorrerá nesta sexta-feira, 19, às 8h, na Casa da Juventude Padre Antônio Henrique, localizada na Cúria Metropolitana, bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

O Bote Fé Olinda e Recife unirá cultura e fé com o objetivo evangelizar a juventude. A terceira edição será realizada no dia 18 de julho, no Colégio Salesiano, na Boa Vista, área central da capital. Este ano, o encontro fará homenagem especial ao escritor Ariano Suassuna. 


Histórico
O evento “Bote Fé” foi idealizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para divulgar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 e acolher a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. A primeira edição no Recife foi realizada em janeiro de 2012 e atraiu milhares de jovens para o Santuário de Nossa Senhora de Fátima e Marco Zero. Em 2013, o evento foi realizado no Chevrolet Hall.

CNBB divulga nota sobre a inclusão da ideologia de gênero nos Planos de Educação

No contexto dos debates e votações acerca dos Planos Municipais de Educação, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília (DF), entre 16 e 18 de junho, aprovou e divulgou nota a respeito da inclusão da ideologia de gênero nos textos em discussão. Para os bispos, a proposta de universalização do ensino e o esforço do Estado em estabelecer a inclusão social como eixo orientador da educação merecem "apoio e consideração". Por outro lado, "a introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias", diz a nota. Leia a nota na íntegra: 

  Nota da CNBB sobre a inclusão da ideologia de gênero nos Planos de Educação
“Homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, manifesta seu reconhecimento pelo importante trabalho de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação em desenvolvimento em todos os estados e municípios brasileiros para o próximo decênio. A proposta de universalização do ensino e o esforço de estabelecer a inclusão social como eixo orientador da educação merecem nosso apoio e consideração ao apontar para a construção de uma sociedade onde todas as pessoas sejam respeitadas.
A tentativa de inclusão da ideologia de gênero nos Planos Estaduais e Municipais de Educação contraria o Plano Nacional de Educação, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, que rejeitou tal expressão. Pretender que a identidade sexual seja uma construção eminentemente cultural, com a consequente escolha pessoal, como propõe a ideologia de gênero, não é caminho para combater a discriminação das pessoas por causa de sua orientação sexual.
O pressuposto antropológico de uma visão integral do ser humano, fundamentada nos valores humanos e éticos, identidade histórica do povo brasileiro, é que deve nortear os Planos de Educação. A ideologia de gênero vai no caminho oposto e desconstrói o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher.
 A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias. O mais grave é que se quer introduzir esta proposta de forma silenciosa nos Planos Municipais de Educação, sem que os maiores interessados, que são os pais e educadores, tenham sido chamados para discuti-la. A ausência da sociedade civil na discussão sobre o modelo de educação a ser adotado fere o direito das famílias de definir as bases e as diretrizes da educação que desejam para seus filhos.
A CNBB reafirma o compromisso da Igreja em se somar aos que combatem todo tipo de discriminação a fim de que tenhamos uma sociedade sempre mais fraterna e solidária. Confia que a sociedade e o Estado cumpram seu direito e dever de oferecer a toda pessoa os meios necessários para uma educação livre e autêntica (cf. CNBB - Doc. 47, n. 73). Reafirma também o papel insubstituível dos pais na educação de seus filhos e primeiros responsáveis por introduzi-los na vida em sociedade.
Agradecemos a tantos que têm se empenhado na defesa de uma educação de qualidade no Brasil, opondo-se até mesmo a excessos do Estado que, muitas vezes, se sobrepõe ao papel dos pais e da família. A estes exortamos a que, juntamente com educadores e associações de famílias, assumam sua tarefa de protagonistas na educação dos filhos.
 Que Deus inspire os legisladores na responsabilidade que têm nesse momento e anime os educadores na nobre e sublime tarefa de colaborar com os pais em sua missão de educar.
Brasília, 18 de junho de 2015.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia- BA
 Vice-presidente da CNBB

 Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB

Para presidente da CNBB, Encíclica apresenta tema de “grande atualidade”

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira, 18, em sua sede em Brasília, por ocasião do encerramento da primeira reunião do Conselho Permanente da entidade, que teve início na terça-feira, 16 e foi concluída na manhã de hoje. Aos jornalistas, foi apresentada a Encíclica do papa Francisco, "Laudato si - sobre o cuidado da casa comum”, divulgada pelo Vaticano nesta manhã. Para o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, o tema do documento “é de grande atualidade” e “os problemas são muito urgentes”.
 O texto trata da ecologia humana e o clima está no centro das preocupações apresentadas pelo pontífice. Na publicação, são apontadas as problemáticas e desafios de preservação e prevenção, como também aspectos da proteção à criação e questões como a fome no mundo, pobreza, globalização e escassez. Este é o primeiro documento escrito integralmente pelo pontífice, que buscou inspiração nas meditações de São Francisco de Assis, patrono dos animais e do meio ambiente. O título, inclusive, inspirado na invocação “Louvado sejas, meu Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra pode ser comparada com uma irmã e uma mãe.
Dom Sergio destacou a gratidão, o louvor, a esperança e a responsabilidade como as atitudes diante da apresentação do texto. Para o arcebispo, “louvor e gratidão” são o espírito da Encíclica, que “se completa com a esperança”.
“Nós temos a esperança de uma acolhida atenta da reflexão que é proposta, mas também das iniciativas, das propostas que aqui vamos encontrar. E é claro que essa atitude de gratidão e esperança também se manifesta como atitude de responsabilidade diante daquilo que o papa apresenta. Porque aqui são diversos níveis de atividades, propostas e consequentemente de responsabilidades”, afirmou dom Sergio.
Ainda teve evidência na fala do presidente da CNBB o quarto capítulo do texto, considerado significativo. “Ecologia Integral” é a proposta de Francisco em um dos seis capítulos da Encíclica. “Eu diria que aí se resume grande parte da maneira, da perspectiva como o papa aborda a temática. Aqui não se fala apenas da ecologia ambiental, mas uma ecologia mais humana, ou de uma visão mais integral da própria ecologia com os vários níveis, ambiental, econômico, social e cultural”, sintetizou.
Ainda sobre a abordagem da temática, dom Sergio analisa a visão de Francisco a respeito das “repercussões sociais” dos problemas ambientais, “sobretudo para os mais pobres, para as regiões mais pobres, mais sofridas”.

Conversão Ecológica
Ao longo do texto, o papa convida a ouvir os "gemidos da criação", exortando todos a uma “conversão ecológica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromisso para o “cuidado da casa comum”. Nesse trecho da Encíclica, o papa “pressupõe espiritualidade e mística, iluminada pela Palavra de Deus”, considera dom Sergio, que observa ainda que, embora haja apresentação da temática de forma especializada cientificamente, não faltou a “luz da fé”.
Para o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, o papa foi realista, proativo e corajoso em sua publicação, pois ela “não fica apenas em uma crítica, mas aponta caminhos na esperança de poder mudar a situação do mundo” e “propõe uma mudança de mentalidade”.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, destacou os momentos de preparação do documento, quando o papa teve a “sensibilidade” de recolher as contribuições das conferências episcopais e até do patriarca ecumênico, a respeito do tema.
Dom Leonardo também comentou a proximidade da reflexão com os temas das próximas duas campanhas da Fraternidade, escolhidos antes da publicação da Encíclica. Em 2016, com a coordenação do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), a CF propõe a temática “Casa comum, nossa responsabilidade”. No ano seguinte, “Vida e Biomas” serão os principais elementos de reflexão.
Conselho Permanente
Nesta semana aconteceu a primeira reunião do novo Conselho Permanente da CNBB após a 53ª Assembleia Geral, realizada no mês de abril. Constituem o Conselho Permanente a Presidência da CNBB, os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e os membros dos Conselhos Episcopais Regionais. Durante a reunião os bispos aprovaram uma mensagem sobre a redução da maioridade penal, uma nota sobre a inclusão da ideologia de gênero nos Planos Municipais de Educação, avaliaram a 53ª Assembleia Geral e elegeram os bispos membros das doze comissões episcopais pastorais.
 Encíclica do papa Francisco, "Laudato si - sobre o cuidado da casa comum” já está disponível nasEdições CNBB e para download em português
 fonte: cnbb

CNBB divulga mensagem sobre a redução da maioridade penal

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil divulgou, nesta quarta-feira, 18, uma mensagem sobre a redução da maioridade penal, cuja matéria está em votação no Congresso Nacional. Confira abaixo, na íntegra:
 Mensagem da CNBB sobre a Redução da Maioridade Penal
 “Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).
Temos acompanhado, nos últimos dias, os intensos debates sobre a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso Nacional. Trata-se de um tema de extrema importância porque diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É natural que a complexidade do tema deixe dividida a população que aspira por segurança. Afinal, ninguém pode compactuar com a violência, venha de onde vier.
É preciso, no entanto, desfazer alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a afirmação de que há impunidade quando o adolescente comete um delito e que, com a redução da idade penal, se diminuirá a violência. No Brasil, a responsabilização penal do adolescente começa aos 12 anos. Dados do Mapa da Violência de 2014 mostram que os adolescentes são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a população. Se há impunidade, a culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), saudado há 25 anos como uma das melhores leis do mundo em relação à criança e ao adolescente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. As medidas socioeducativas nele previstas foram adotadas a partir do princípio de que todo adolescente infrator é recuperável, por mais grave que seja o delito que tenha cometido. Esse princípio está de pleno acordo com a fé cristã, que nos ensina a fazer a diferença entre o pecador e o pecado, amando o primeiro e condenando o segundo.
Se aprovada a redução da maioridade penal, abrem-se as portas para o desrespeito a outros direitos da criança e do adolescente, colocando em xeque a Doutrina da Proteção Integral assegurada pelo ECA. Poderá haver um “efeito dominó” fazendo com que algumas violações aos direitos da criança e do adolescente deixem de ser crimes como a venda de bebida alcoólica, abusos sexuais, dentre outras.
A comoção não é boa conselheira e, nesse caso, pode levar a decisões equivocadas com danos irreparáveis para muitas crianças e adolescentes, incidindo diretamente nas famílias e na sociedade. O caminho para pôr fim à condenável violência praticada por adolescentes passa, antes de tudo, por ações preventivas como educação de qualidade, em tempo integral; combate sistemático ao tráfico de drogas; proteção à família; criação, por parte dos poderes públicos e de nossas comunidades eclesiais, de espaços de convivência, visando a ocupação e a inclusão social de adolescentes e jovens por meio de lazer sadio e atividades educativas; reafirmação de valores como o amor, o perdão, a reconciliação, a responsabilidade e a paz.
Consciente da importância de se dedicar mais tempo à reflexão sobre esse tema, também sob a luz do Evangelho, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, em consonância com a 53ª Assembleia Geral da CNBB, dirige esta mensagem a toda a sociedade brasileira, especialmente, às comunidades eclesiais, a fim de exortá-las a fazer uma opção clara em favor da criança e do adolescente. Digamos não à redução da maioridade penal e reivindiquemos das autoridades competentes o cumprimento do que estabelece o ECA para o adolescente em conflito com a lei.
Que Nossa Senhora, a jovem de Nazaré, proteja as crianças e adolescentes do Brasil!
Brasília, 18 de junho de 2015.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

                 Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia-BA
              Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB

Nova Encíclica do papa Francisco pede conversão ecológica

O Vaticano divulgou na manhã de hoje, 18, a nova Encíclica do papa Francisco, "Laudato si - sobre o cuidado da casa comum”. O texto trata da ecologia humana e o clima está no centro das preocupações apresentadas pelo pontífice.  Além disso, são apontadas as problemáticas e desafios de preservação e prevenção, como também aspectos da proteção à criação e questões como a fome no mundo, pobreza, globalização e escassez.  
Este é o primeiro documento escrito integralmente pelo pontífice, que buscou inspiração nas meditações de São Francisco de Assis, patrono dos animais e do meio ambiente. Em 2013, no início do pontificado do papa Francisco, o primeiro documento publicado foi "Lumen Fidei", que já tinha sido iniciado pelo papa emérito Bento XVI.
Em consonância com a encíclica do papa, em 2016, a Campanha da Fraternidade Ecumênica da CNBB terá como tema “Casa comum, nossa responsabilidade”. A atividade será coordenada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).
Conversão ecológica
Ao final da Audiência Geral da quarta-feira, 17, o papa Francisco disse que a Terra tem sido maltratada e saqueada. “Esta nossa ‘casa’ está sendo arruinada e isso prejudica a todos, especialmente os mais pobres. Portanto, o meu apelo é à responsabilidade, com base na tarefa que Deus deu ao ser humano na criação: 'cultivar e preservar' o 'jardim' em que ele o colocou. Convido todos a acolher com ânimo aberto este Documento, que está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja”, exortou Francisco.
O papa explicou que o nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco “Louvado sejas, meu Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra pode ser comparada com uma irmã e uma mãe.
A nova Encíclica é composta por seis capítulos, são eles: “O que está a acontecer à nossa casa”, “O Evangelho da criação”, “A raiz humana da crise ecológica”, “Uma ecologia integral”, “Algumas linhas de orientação e ação” e “Educação e espiritualidade ecológicas”.
Ao longo do texto, o papa convida a ouvir os gemidos da criação, exortando todos a uma “conversão ecológica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromisso para o “cuidado da casa comum”.
“Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama. Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Que Ele seja louvado!”, disse Francisco ao final da Encíclica.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Novos membros do Conselho Permanente da CNBB se reúnem em Brasília

A reunião do novo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teve início hoje, 16, pela manhã, na sede da entidade, em Brasília. Trata-se do primeiro encontro da nova presidência da CNBB com os bispos presidentes das doze Comissões Episcopais Pastorais, eleitos durante a 53ª Assembleia Geral, para o quadriênio 2015-2019 e os membros eleitos dos Conselhos Episcopais Regionais.
Nesta ocasião, os bispos terão a oportunidade de conhecer a missão do Conselho Permanente, os trabalhos das Comissões e ainda as competências e atividades na CNBB.  Serão eleitos, no decorrer dos dias, os bispos membros das Comissões, que são compostas por um bispo presidente e bispos membros.
Participam desta reunião a nova presidência da CNBB, sendo o arcebispo de Brasília e presidente da entidade, dom Sérgio da Rocha; o arcebispo de Salvador e vice-presidente, dom Murilo Sebastião Krieger; e o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner.
Ao abrir a reunião, dom Sergio deu as boas-vindas aos novos membros do Conselho, agradecendo a resposta positiva de cada um nesta nova missão junto à CNBB. “Esperança e gratidão para todos aqueles que estão assumindo suas funções aqui na entidade. Que possamos juntos viver fraternalmente, pelo bem da vida e missão da Igreja no Brasil”, desejou dom Sérgio.
Avaliação e planejamento
O subsecretário ajunto de pastoral da CNBB, para Francisco de Assis Wloch, explica que esta primeira reunião da nova gestão da Conferência é também momento de avaliação da 53ª Assembleia Geral e encaminhamentos dos trabalhos designados pelo episcopado brasileiro. “A reunião também é espaço de convivência fraterna, entrosamento e aproximação entre os membros do Conselho, para um trabalho conjunto na unidade”, comenta padre Francisco.
Na quinta-feira, 18, o Conselho Permanente abrirá espaço para apresentação da nova encíclica do papa Francisco - “Louvado seja – sobre o cuidado da casa comum”, que trata das problemáticas e desafios de preservação do meio ambiente, além da fome no mundo, pobreza e globalização. Em consonância com a encíclica do papa, em 2016, a Campanha da Fraternidade Ecumênica da CNBB terá como tema “Casa comum, nossa responsabilidade”. A atividade será coordenada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
Também estão na pauta da reunião as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), Colégio Pio Brasileiro, Prêmios de Comunicação da CNBB e o planejamento do calendário de atividades 2015-2016.
A reunião do Conselho Permanente prosseguirá até quinta-feira, 18.
Confira os presidentes das Comissões Episcopais:
Dom Jaime Spengler – arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada
Dom Severino Clasen – bispo de Caçador (SC)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

Dom Esmeraldo Barreto de Farias - bispo auxiliar de São Luís (MA)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária
Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba (PR)
Presidente da ComissãoEpiscopal Pastoral para Animação Bíblico-catequética
Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Amparo (SP)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé
Dom Armando Bucciol, bispo Nossa Senhora do Livramento (BA)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia
Dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida (SP)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação
Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias (MA)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
Dom João Bosco Barbosa, bispo de Osasco (SP)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
Dom João Justino de Medeiros, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação
Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz
Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso

Artigo: Por um futuro sensato


Prezados leitores e leitoras,

Ultimamente, nos deparamos com certa inquietação por conta de pessoas que insistem na ideia sobre a ‘Identidade de Gênero’ ou a igualmente chamada ‘Ideologia de Gênero’. Esta teoria insiste na “distorção completa do conceito de homem e mulher, ao propor que o sexo biológico seja um dado do qual deveríamos libertar-nos cabendo a cada indivíduo decidir o tipo de gênero a que pertenceria nas diversas situações e fases da sua vida”. (Nota Circular dos Bispos do Regional Nordeste 3 sobre a questão da Ideologia de Gênero).

No meu modo de pensar, forçar a implementação da ‘ideologia de gênero’ chega até mesmo ser um constrangimento à família e à toda sociedade, isso sem me deter ao contristar com o querido por Deus quando da obra da criação. Constranger é incomodar, forçar; é, ainda, coagir e compelir. Entendam, baseio-me na nota dos Bispos do Regional Nordeste 3, que elucida: “No mês de junho todos os 5.570 municípios brasileiros deverão aprovar seus Planos Municipais de Educação (PME) de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, instituído pela Lei 13.005/2014. Para relembrar, trazendo à lume os fatos, o PNE foi fruto de um intenso debate democrático com participação dos cidadãos brasileiros e de muitas pessoas com interesse pela família. Nele, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal rejeitaram a menção à ‘igualdade de gênero’ pela relação direta que a expressão tem com a chamada ‘ideologia de gênero’”. Se foi rejeitado na Câmara Federal e no Senado, por que, disfarçada e sutilmente, reaparece agora, colocado no processo para aprovação dos Planos Municipais de Educação que orientarão as secretarias de Educação e as diretorias das escolas municipais nos próximos dez anos? Creio que tudo isto está sendo veladamente apresentado – como que na surdina – porque pouco acompanhamos as discussões e atividades dos legislativos municipais, já que as votações naquelas casas - que seriam populares - são pouco acompanhadas pelos cidadãos, tendo em vista também o pouco, ou até mesmo o total desinteresse das grandes mídias de comunicação, grande formadoras da opinião pública. Caso os Planos Municipais de Educação contenham os ditames da ‘ideologia de gênero’, comprometeremos a formação de toda uma geração, levando em conta o seu período de vigência: a duração de uma década. Se a aprovação acontecer, os efeitos e consequências serão infindamente trágicos às consciências e aos valores dos indivíduos, da família e da sociedade como um todo, independentemente do credo que professam.

Tal como afirmam os bispos, isso é um desrespeito. E digo mais: como tudo está sendo conjecturado, negociado e feito pelos pregoeiros da perversão dos costumes, isto é uma violência, pois os que estão por trás dessa implantação da ‘ideologia de gênero’ não se conformam com as reiteradas derrotas na Câmara e no Senado, no intuito pertinaz de ver concretizado em nossa sociedade um dos maiores equívocos da civilização humana com a aprovação do Estado. Nosso Senhor “elogia”, no Evangelho de São Lucas (cf. 16,1-10), essa habilidade dos estultos e servidores do erro, dizendo que é uma lição para os que propugnam pelo bem e pela verdade. Se eles são ferrenhamente defensores do erro e da confusão, com igual ou superior persistência, defendamos a luz da verdade, pois, como avalia o frade dominicano, Professor Estevão Vallaro, “se os cristãos, em geral, empregassem, em defesa do bem, metade do esforço dos que lutam pelo erro e pelo mal, com atrativos e maneiras que agradam, creio que o mundo seria mais feliz”. Para difusão dessas ideias, os seus defensores têm como meta a “desconstrução” da sociedade, começando por minar a família e, com este intento, a educação dos filhos. (Nota Circular dos Bispos do Regional Nordeste 3 sobre a questão da Ideologia de Gênero).

Os bispos da Bahia e Sergipe enumeraram cinco partes inconvenientes para educação consoante à ‘ideologia de gênero’. Corroborando, como Pastor, as elenco aqui, apresentando-as com maiores detalhamentos: 1) A confusão causada nos crianças no processo de formação de sua identidade, fazendo-as perder referências acerca de uma salutar, biológica, necessária e consuetudinária noção de paternidade e maternidade; 2) A sexualidade precoce, na medida em que a ideologia de gênero promove a necessidade de uma diversidade de experiências sexuais para formação do próprio “gênero”. Pois, para tratar disto em sala de aula, por exemplo, as nossas crianças terão de, o quanto antes, ingressar nas fases de um antecipado autoconhecimento fisio-psicológico, pulando, destarte, etapas da puerilidade, desrespeitando a sua devida maturidade; 3) Num contexto em que há um combate por parte da sociedade como um todo, a 'ideologia de gênero' seria uma abertura perigosa para a legitimação da pedofilia, que poderá também ser considerada um tipo de gênero; 4) A banalização da sexualidade humana, aumentando a violência sexual, sobretudo contra as mulheres e homossexuais. Este fato, associado ao uso insensato da internet, poderá ser, maiormente, agravado; 5) A usurpação da autoridade dos pais, em matéria de educação de seus filhos, principalmente no tocante à moral e à sexualidade, já que todas as crianças serão submetidas às influências dessa ideologia, muitas vezes sem o devido conhecimento e consentimento dos pais, infringindo os valores cultivados pela sã educação familiar, fruto também de suas convicções religiosas.

Meus amigos e irmãos, esforcemo-nos para levar adiante a mensagem que dignifique a família e salve a sociedade de uma terrível crise, de identidade inclusive. Que nossa bondade, nossa palavra, nosso empenho no apostolado de Cristo-Verdade e no zelo pelo futuro invadam o mundo. É uma cruzada santa, para a qual Cristo pede o nosso coração, as nossas forças, a nossa capacidade e bom senso. Imediatamente, procurem os vereadores, prefeitos e educadores, cidadãos e eleitores, homens e mulheres de boa vontade, para que conversem, e, pelo diálogo franco, seja mostrada a posição contrária da maioria das famílias sobre a ‘ideologia de gênero’. Se nos entregarmos a esta árdua tarefa, não teremos trabalhado em vão. Em simultâneo, o bom Deus ficará feliz com todos nós.
            
Dom Dulcênio Fontes de Matos
Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Bispos do Regional Nordeste 2 participam de Retiro Mundial em Roma


O 3º Retiro Mundial de Sacerdotes, que acontece em Roma, na Itália, contou com a representação do Regional NE2. A comitiva foi composta pelos bispos Dom Fernando Saburido (Olinda/Recife-PE), Dom Aldo Pagotto (João Pessoa-PB), Dom Francisco Assis Lucena (Guarabira-PB), Dom Severino Batista (Nazaré da Mata-PE), Dom Genival Saraiva (Palmeira-PE), além de padres de várias dioceses.

Sacerdotes do mundo inteiro estiveram reunidos, desde a última quarta-feira (10) e seguiram até este domingo (14). Neste ano, o tema do encontro é ‘Chamados à santidade para a nova evangelização’. O evento é organizado pela Renovação Carismática Católica Internacional e pela Fraternidade Católica. O retiro reúne mais de mil sacerdotes provenientes de 90 países, dos cinco continentes, na Arquibasílica de São João de Latrão, em Roma.

Na última sexta-feira (12), o Papa Francisco fez a meditação “Transformados pelo amor e para o amor” e após presidiu a Santa Missa. No sábado (13), o encontro foi marcado com uma reflexão ‘Capacitados para tornar-se totalmente missionários e discípulos’ e ‘Vivendo o sacerdócio no poder do Espírito Santo’. Houve ainda a Santa Missa com Cardeal Beniamino Stella e o testemunho de Dom José Ascona.


O encontro foi encerrado no domingo (14) com a Santa Missa presidida pelo Cardeal Agostino Vallini.

Dom Magnus e Dom Paulo Cardoso recebem título de cidadão salgueirense

A Câmara Municipal de Vereadores de Salgueiro concedeu o Título de Cidadão Salgueirense a suas Excelências Reverendíssimas Dom Magnus Henrique Lopes, Bispo da Diocese de Salgueiro e Dom Paulo Cardoso da Silva, Bispo Emérito da Diocese de Petrolina, sexta-feira passada, dia 12 de junho, pelos relevantes serviços prestados, por ambos, a comunidade de salgueirense. Prestigiando a solenidade, que teve início às 16:30h na sede do Poder Legislativo Municipal, estavam os padres José Nilton Matias, Chanceler da Cúria e pároco da Paróquia Santo Antônio (Catedral), José Lourival Taveira, Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Salgueiro), Severino Coelho, pároco da Paróquia Santa Cruz, Evandro Alves, de Granito e do seminarista Fábio Junior, representando o clero, o Excelentíssimo Senhor Prefeito de Salgueiro, Dr. Marcones Libório de Sá, o Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de Serrita, Carlos Cecílio, a ex-prefeita do Município de Salgueiro, Cleuza Pereira do Nascimento e diversas outras personalidades locais e da imprensa.
Dom Magnus recebeu a comenda das mãos do Vereador Almir Agente, já a Vereadora Fátima Carvalho, responsável pela indicação do Bispo Emérito de Petrolina ao tìtulo, foi quem entregou-lhe a honraria.
Padre José Nilton fez uso da palavra falando da alegria em ter Dom Magnus como Bispo de Salgueiro e enalteceu todo o trabalho realizado por Dom Paulo Cardoso, antes da criação desta diocese.
20150614200601
Na tribuna, Dom Paulo enfatizou a necessidade de uma maior atenção por parte da sociedade e do poder público, a despeito de assuntos de notória repercussão nacional, como a ideologia de gênero e pediu à Câmara de Vereadores, uma maior sensibilidade no que tange este assunto específico. Falou também sobre a corrupção que assola o cenário político em todo o Brasil e falou sobre os viés da política e como ele deve ser trabalhada.
20150614200748
Dom Magnus também fez uso da tribuna e, ao concluir seu raciocínio, entregou um documento à Câmara Municipal de Vereadores no qual discorre sobre algumas questões políticas e de relevância social, inclusive no que se refere ao trato da educação pelo poder público e sobre a ideologia de gênero, trazida a tona na fala de Dom Paulo. Noutro momento, em entrevista à Rádio Católica Asa Branca, Dom Magnus agradeceu, tomado por grande alegria, a entrega do Título, mas enfatizou que já o havia recebido do povo salgueirense e de todos os que moram na cidade, com o coração, com o olhar e com gestos. (Blog Diocese de Salgueiro).
Texto e Fotos: AM730

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Diocese de Caicó realiza Seminário sobre o Dia Mundial de Luta contra a Desertificação


O Dia Mundial de Luta Contra a Desertificação será tema de um Seminário, no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó, dia 17 de junho, promovido pela Diocese de Caicó em parceria com o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), Departamento de Combate à Desertificação, do Ministério do Meio Ambiente, Agência de Desenvolvimento do Seridó (ADESE) e o Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas-Açu (CBH PPA).

O evento pretende reunir 200 participantes, entre os quais bispos, padres, representantes de pastorais sociais, prefeitos, presidentes de sindicatos, de associações e de movimentos sociais, das universidades, imprensa e órgãos públicos federais e estaduais e políticos. A abertura será presidida pelo Bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos, às 8h30. Os debates sobre a luta contra a desertificação terão a presença de autoridades e estudiosos do tema em níveis nacional e estadual.

O Seminário terá uma Mesa de Debates, às 9 horas, focando o “Cenário Hídrico da Bacia do rio Piancó-Piranhas-Açu”, referente ao enfrentamento à crise hídrica, com palestrantes e debatedores. O tema será abordado por Paulo Lopes varela Neto, diretor de gestão da Agência Nacional de Águas (ANA); por Gisela Damm Forattini, diretora de Planejamento da ANA e Rodrigo Flexa Ferreira Alves, superintendente de regulação da ANA. Os debatedores do tema serão Mairton França, Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), do Rio Grande do Norte; João Azevedo Lins Filho, Secretário de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, da Paraíba; e Dom Mauro Morelli, bispo emérito de Caxias do Sul-RS. O mediador do debate é o Articulador Estadual do SEAPAC, Agrônomo José Procópio de Lucena.

Às 14 horas, haverá a apresentação das atividades do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Executivo da Comissão Nacional de Combate à Desertificação, a cargo de Francisco Barreto Campello, Coordenador do Departamento de Combate à Desertificação e Ponto Focal Técnico do Brasil na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação – UNCCD.

Haverá a apresentação do Projeto Piloto de Combate à Desertificação no Seridó potiguar e paraibano pelo Programa RN Sustentável, a cargo da Gerente do programa, Ana Cristina Guedes; Apresentação do Sistema de Alerta de Desertificação - SAP em plataforma web, em parceria com o INPE; e o anúncio das ações que estão em curso no âmbito do Ano Internacional dos Solos pelo Representante da FAO. Responsabilidade: Alan Jorge Bojanic- Representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação -  FAO no Brasil.


Também haverá a entrega dos Certificados do Programa Dryland Champions da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação – UNCCD DCD/SEDR/MMA, pela Ministra de Estado do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Crédito da foto: José Bezerra (sertão do Seridó Potiguar)

Papa Francisco preside missa na Jornada de Santificação Sacerdotal

“Transformados pelo amor e para o amor” será tema da meditação do papa Francisco, no encerramento da Jornada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, nesta sexta-feira, 12, no Vaticano. Na liturgia, a data recorda a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O papa presidirá missa na Basílica de São Pedro, a partir das 11h (horário de Brasília), em unidade com as igrejas particulares de todo o mundo, que neste dia, fazem vigílias e rezam pela Santificação do Clero. 
Em carta enviada às Conferências Episcopais de todo o mundo e as dioceses, a Congregação para o Clero, une-se as igrejas particulares neste dia de oração. “Com a sincera esperança de que o dia de santificação sacerdotal possa representar um tempo de oração, comunhão e reflexão sobre os aspectos da identidade e ministério sacerdotal, esta Congregação deseja assegurar a sua proximidade e  o compromisso de cuidar das vocações e formação sacerdotal permanente”, consta no texto.
A Congregação sugere, ainda, que a Jornada de Santificação Sacerdotal seja vivida na partilha e diálogo fraterno entre os sacerdotes, a fim de ampliar os relacionamentos pastorais e interpessoais, como também ser espaço oportuno de adoração eucarística e convivências.
Caminhada sacerdotal
Em mensagem, o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rilko, recordou alguns itinerários para a caminhada sacerdotal. Ele indicou três pontos, como a “renovada descoberta do dom e do mistério” da própria vocação. “Entender, isto é, se se sente somente o salutar cansaço do trabalho pastoral, ou também aquele perigoso da auto-referencialismo e do desencorajamento”, disse o cardeal.
Outra etapa considerada fundamental, de acordo com dom Rilko refere-se ao “novo ímpeto missionário”, ou seja, “o despertar de um ímpeto missionário que responda ao convite do papa Francisco para serem protagonistas de uma Igreja “em saída”, com “as portas sempre abertas”; uma Igreja “pobre e amiga dos pobres”, capaz de “caminhar com as pessoas e, em particular, com quem é pobre, excluído da “cultura do descarte” e capaz de “redescobrir as vísceras maternas da misericórdia”.
Por fim, falou da terceira etapa, “esperança e alegria”, presentes na Exortação “Alegria do Evangelho”. Para o cardeal Rilko, “um cristão nunca pode ser triste”, mesmo quando “se semeia em meio às lágrimas”, em um mundo pleno de dificuldades e de problemas.
Com informações e foto do News.va.