O Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília deu início no último domingo, 12 de agosto, ao Curso de Extensão para missionários enviados além-fronteiras. Realizado em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Berthier (Ifibe) de Passo Fundo (RS) a formação reúne 35 participantes entre leigos, padres e religiosos.
A primeira parte do curso, que trata da dimensão humano-afetiva, é assessorada por irmã Zirlaide Barreto Mendonça. De acordo com a religiosa, da ordem passionista, a temática é indispensável como parte integrante da formação dos missionários porque as reflexões, sobre o ser humano no âmbito da afetividade, é uma base para integração da pessoa. “É a base para a vida, para a felicidade e a eficácia na missão. Nós consideramos trabalhar a integração da pessoa que supõe a integração dos elementos mente, coração, vontade e espiritualidade. Trabalhamos conteúdos, mas também consideramos a vivência, a partilha do grupo e as experiências que eles já trazem de missão”.
A dimensão humano-afetiva foi tema de estudo no curso nos três primeiros dias, com três subtemas distintos. O primeiro foi “Vamos para outros lugares, foi para isso que eu saí (Mc 1, 38)”; o segundo é “Cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele (Mc 1, 41)” e, por último, “Imediatamente deixaram as redes e seguiram Jesus (Mc 1, 18)”.
A leiga Maristela de Godoy, do Paraná, será enviada ao continente asiático pela Província dos Irmãos Maristas de Porto Alegre (RS). Ela já teve em missão além-fronteiras por dois anos (1997-1998) em Guiné-Bissau, África, mas ainda não havia feito o curso. “Indo à missão para o continente asiático, que tem uma cultura diversa da nossa, esse curso torna-se indispensável para que eu esteja preparada. O mais importante nesse aqui é a valorização que aprendemos a dar à cultura do outro, respeitando-a. Vir aqui, se disponibilizar a aprender para ir em missão, é sem dúvida a grandeza desse curso”, disse.
Também será enviado para um país asiático o frade capuchinho Juracy Cipriano da Silva, 49, que acredita que a troca de experiências e o conteúdo serão os pontos fundamentais do curso do CCM. “Minha expectativa é que essa formação me possibilite fundamentação teológica, cristológica, antropológica e, sobretudo, crie uma relação de fraternidade e solidariedade da missão com os colegas que aqui estão”.
A formação segue até o próximo dia 6 de setembro e contará ainda com estudo das dimensões antropológica, bíblica, histórica, teológica, ecumênica e espiritual da missão.
Fonte: CNBB







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