A Corte recebeu o pedido em janeiro e a decisão foi tomada por nove dos 15 membros da Corte.
O crime foi cometido em 15 de novembro de 1989, quando os soldados do batalhão anti-guerrilha Atlacatl, adestrado nos Estados Unidos, invadiram a Universidade Centro-americana José Simeón Cañas (Uca), matando os jesuítas Ignacio Ellacuría, Ignacio Martin Baro, Segundo Montes, Amando Lopez, Juan Ramon Moreno e Joaquin Lopez, além da cozinheira Elba Julia Ramos e sua filha de 15 anos Celina Mariceth Ramos.
Inicialmente, o governo tentou atribuir a responsabilidade à guerrilha "Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional" (Fmln), o partido hoje no poder. Um coronel, dois tenentes, um subtenente e cinco soldados foram processados em 1991: sete foram absolvidos; dois – Guillermo Benavides e Yusshy Mendoza – foram condenados a 30 anos de prisão, mas beneficiaram de uma anistia decretada em 1993.
A anistia encerrou o caso em El Salvador – que, todavia, foi reaberto em 2009 pela Espanha, com base numa denúncia apresentada por duas associações que se ocupam de Direitos Humanos.
Fonte: Rádio Vaticano






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