segunda-feira, 16 de abril de 2012

Assembleia reunirá mais de 300 bispos em sua 50º edição


Uma vez por ano, desde 1962, todos os bispos do Brasil se reúnem para discutir assuntos pastorais de ordem espiritual e temporal, e ainda problemas emergentes para a vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. Este ano, a 50ª edição da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil será realizada entre os dias 17 e 26 de abril, em Aparecida (SP).

A realização da primeira assembleia aconteceu 10 anos após a fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que teve como primeiro presidente Dom Helder Câmara e foi aprovada pelo Papa Pio XII. A presidência da CNBB é eleita a cada quatro anos.

Segundo o Estatuto Canônico da Conferência, todos os membros da CNBB são convocados para a Assembleia Geral. Também podem ser convidados os bispos eméritos e bispos não-membros da CNBB, de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no país.

Contribuição para a Igreja e para a sociedade


A partir de retiros e reflexões, ao longo dessa história de 50 anos, as assembleias contribuíram para edificação da Igreja e da sociedade brasileira.

 Entre os principais temas discutidos durante os últimos anos, Dom Beni destaca a aprovação das diretrizes para a formação do clero no Brasil, o ministério dos presbíteros e ainda a ética na política.

 “Fazemos sempre um estudo de um tema pastoral relevante para a Igreja no Brasil e depois são tratados os principais temas para a Igreja, como a relação com o governo e assim por diante”, explica Dom Beni.

 O Bispo de Lorena, um dos bispos brasileiros de maior idade em exercício, esclarece que a Assembleia Geral é a instância decisória suprema da CNBB. Ela é realizada a cada ano, mas entre uma assembleia e outra, há o Conselho Permanente que toma as decisões referentes às ações pastorais no Brasil.

 “A assembleia é a comunhão entre os bispos e trata de assuntos pastorais. Este ano, o tema será sobre o ministério da Palavra, reflexão baseada na Exortação Pós-sinodal Verbum Domini, escrita pelo Papa Bento XVI”, conta o Bispo de Lorena.

Fonte: CNBB

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