O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, presidirá missa natalina nesta sexta-feira, 26, no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). A ida do religioso ao local está marcada para às 9h. Na chegada, ele visitará alguns pavilhões. O evento marca o encerramento das celebrações do Natal nas unidades prisionais existentes no território da arquidiocese. As cerimônias são promovidas pela Pastoral Carcerária.
No dia 11 de dezembro teve início uma série de celebrações de missas natalinas nos presídios da RMR. Com o objetivo de levar um pouco de paz e esperança, e ainda, confraternizar com os detentos assistidos ao longo do ano pela Igreja, serão realizadas ao todo oito solenidades em unidades prisionais femininas e masculinas.
O Presídio Feminino Caetés I (Cotela), em Abreu e Lima, abriu a programação. As detentas do pavilhão 1 participaram da Missa de Natal presidida pelo padre James Lucena. No dia 16, foi a vez dos homens do Centro de Triagem (Cotel) também em Abreu e Lima, celebrarem o nascimento de Jesus.
No mesmo dia, ocorreram mais duas missas. Uma na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, às 9h, e a outra no Presídio de Vitória de Santo Antão, a partir das 15h. Esta última foi a unidade escolhida este ano, para receber a Missa Solene com a presidência do emérito de Palmares e vigário geral da arquidiocese, dom Genival Saraiva.
No dia 18, aconteceu outra celebração eucarística no Presídio Feminino Caetés I (Cotela), desta vez no Pavilhão 2. Na sexta-feira, 19, o padre Wilmar Gama presidiu a Santa Missa de Natal, na Colônia Penal Feminina do Recife, bairro do Engenho do Meio. No mesmo dia, os detentos do Complexo Prisional do Curado – o maior de Pernambuco – participaram da missa às 15h.
A celebração no Presídio de Igarassu será realizada na próxima sexta-feira, 26, às 9h. Todas as celebrações contam com a participação ativa dos detentos, que auxiliam a Pastoral Carcerária na liturgia.
Missão
A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Olinda e Recife assiste cerca de 19,5 mil presos entre homens e mulheres. Desse total, mais de 13 mil sequer foram julgados. Inspirados no Evangelho de Cristo, os agentes da pastoral trabalham para garantir a dignidade dos encarcerados, combatendo a violência praticada pelo Estado, e ajudando-os na reinserção social.
A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Olinda e Recife assiste cerca de 19,5 mil presos entre homens e mulheres. Desse total, mais de 13 mil sequer foram julgados. Inspirados no Evangelho de Cristo, os agentes da pastoral trabalham para garantir a dignidade dos encarcerados, combatendo a violência praticada pelo Estado, e ajudando-os na reinserção social.
Como resultado, mais recente, desse trabalho o Brasil terá que adotar, urgentemente, medidas provisórias para proteger a vida e integridade dos presos, visitantes e agentes penitenciários do Complexo Penitenciário de Curado. A determinação é da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Da Assessoria de Comunicação AOR
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