terça-feira, 26 de agosto de 2014

Reforma Política será foco do Grito dos Excluídos no RN

O tema ‘Reforma Política’ já vem sendo debatido por organismos da Arquidiocese de Natal, como é o exemplo do Serviço de Assistência Rural (SAR) Foto: arquivo SAR

“Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”. Este é o tema da 20ª edição do Grito dos Excluídos, previsto para acontecer em todo o Brasil, dia 7 de setembro. Neste ano, a Província Eclesiástica de Natal, composta pela Arquidiocese de Natal e pelas Dioceses de Mossoró e de Caicó decidiu se unir e realizar o Grito em único local do Estado: Mossoró.Lá, no dia 5 de setembro, acontecerá um Seminário, cujo tema será a Reforma Política brasileira. No dia 6, haverá a assembleia do Setor Social, em nível de Província Eclesiástica. E, no dia 7, acontecerá o Grito dos Excluídos, com uma caminhada, pelas ruas da cidade. Da Arquidiocese de Natal, o Vicariato Episcopal para as Instituições Sociais está organizando um ônibus para levar agentes pastorais interessados em participar da atividade, em Mossoró.
Entre os clamores do Grito 2014, em nível nacional, está a reforma política, a luta contra o trabalho escravo, a defesa dos direitos básicos e a participação popular, a garantia da terra aos povos tradicionais e indígenas, e a defesa de políticas sociais voltadas para a juventude.
O presidente da Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Guilherme Werlang, em carta de apoio à iniciativa, frisou o espaço conquistado pelo evento em todo o País: “O Grito dos Excluídos(as) tem sido um espaço valioso de mobilização popular e formação cidadã da população através do engajamento das pastorais, movimentos sociais e demais aliados que sonham com um Projeto Popular para o Brasil”, afirmou o bispo.
O Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Social da CNBB. A primeira edição, realizada em 1995, deu continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade daquele ano: ‘Fraternidade e Excluídos’, e, também, nasceu de uma necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema: ‘Brasil, alternativas e protagonistas’.

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