sexta-feira, 20 de julho de 2012

"A Igreja deve anunciar a esperança" diz Dom Celli aos comunicadores no 3º Encontro Nacional de Pascom

Apesar do clima frio da cidade de Aparecida (SP), o calor dos participantes aqueceu a abertura do 3º Encontro da Pastoral da Comunicação (Pascom), promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. 

A partir dessa quinta-feira, 19, até o domingo,22, mais de 600 agentes da Pascom de todo o país participam deste encontro no Santuário Nacional para o aprendizado e a troca de experiência.

A solenidade de abertura contou com a presença de Dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação; Dom José Moreira de Melo, Bispo de Itapeva (SP) e referencial para a comunicação no Regional Sul 1; os dois assessores da Comissão, irmã Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade.

Em seu discurso, Dom José Moreira destacou a sua experiência como estudante da temática da comunicação, e convidou os participantes a estar disponíveis para a troca de experiências. 

“Vamos somar, esta é a palavra do momento e vai ajudar o nosso trabalho", disse Dom José Moreira.

Já Dom Dimas recordou a importância de que cada comunicador cristão recorde a sua missão batismal, que é levar a Boa Nova de Cristo.

“Nós devemos crescer enquanto comunicadores cristãos. Devemos estar a serviço da Boa Nova e quebrar as barreiras, como a dificuldade de transmitir a fé às novas gerações, de modo que a nova linguagem seja fecundante do amor do Evangelho”, destacou dom Dimas. 

Também durante a solenidade, ocorreu o lançamento da logomarca oficial da Pascom Brasil.

Em seguida, por meio de videoconferência, falou aos participantes do evento diretamente de Roma o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais da Santa Sé, cardeal Cláudio Maria Celli. Ele iniciou sua mensagem, considerando a concorrência que há entre o anúncio da Verdade e o testemunho cristão.

“Para realizarmos uma comunicação eficaz, é preciso considerar um estilo de vida pessoal e institucional. A sociedade atual exige muito de nós, especialmente com seus graves problemas de justiça, da ecologia e da economia. Neste contexto, a Igreja deve anunciar a esperança. Deve comunicar o mistério do amor de Deus ao homem de hoje”.

Dom Celli enfatizou que ao mesmo tempo em que comunicamos uma mensagem, levamos comunicamos a nós mesmos. “Há uma dupla dimensão comunicativa: comunicamos também os nossos interesses, nosso estilo de vida. Não podemos ser ‘falsos profetas’, como diz Jesus no evangelho de Mateus. Não podemos servir a dois senhores”.

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