Francisco ofereceu seu apoio aos esforços de reconciliação e de reconstrução em Ruanda, na véspera
do 20º aniversário do genocídio que deixou 800 mil mortos no país em
1994.
“Desejo expressar ao povo
ruandês minha proximidade paternal e encorajá-los a continuar, com determinação
e esperança, o processo de reconciliação que já deu frutos e o compromisso a
favor da reconstrução humana e espiritual do país”, declarou o papa argentino
durante a tradicional oração do Angelus. “Não temam. Sobre a rocha do Evangelho
construam sua sociedade, no amor e na concórdia, porque apenas desta forma é
gerada uma paz duradoura”, acrescentou o pontífice diante dos muitos fiéis que,
como em todos os domingos, se dirigiram à praça de São Pedro do Vaticano.
Uma série de atos
oficiais marcarão em Kigali o aniversário do início do genocídio que deixou 800
mil mortos em 100 dias, principalmente tutsis, embora também hutus moderados.
Há três dias, o papa
Francisco já havia pedido aos bispos ruandeses em visita ao Vaticano que
tomassem a iniciativa para favorecer a reconciliação.
distribuição de evangelhos
O papa ofereceu evangelhos de bolso gratuitos aos fiéis que presenciaram a tradicional oração
do Ângelus na Praça de São Pedro e lhes pediu que os distribuam também
gratuitamente a outras pessoas.
“Os recebestes de graça, os
distribuí de graça”, pediu o pontífice aos fiéis congregados na praça, aos
quais lembrou que hoje em dia o acesso às escrituras é mais fácil.
“É possível ler o evangelho
através de vários instrumentos tecnológicos. Pode-se levar a Bíblia inteira em
um telefone celular, em tablet”, destacou.
O Vaticano já havia
anunciado na sexta-feira que, a pedido de Francisco, ontem seriam repartidos
evangelhos de bolso a todos aqueles que fossem à Praça de São Pedro para a
oração do Ângelus.
Edição especial
Os livros dessa edição, que
foi publicada para a ocasião, têm a assinatura do Vaticano e incluem os quatro
evangelhos e os Atos dos Apóstolos, além de algumas palavras do próprio
pontífice sobre a Exortação apostólica “Evangelii Gaudium”.
O pontífice disse que se
trata de um gesto simples e lembrou que durante as semanas precedentes tinha
sugerido aos fiéis que carregassem sempre um pequeno evangelho para poder lê-lo
sempre. “Depois pensei na antiga tradição da Igreja, durante a Quaresma, de
entregar o evangelho aos catecúmenos, aos que se preparavam para o batismo.
Hoje (ontem) quero oferecê-lo a quem está na praça, mas como sinal para todos,
um evangelho de bolso”, anunciou.
A ideia da distribuição
gratuita foi realizada com a colaboração dos seminaristas do Seminário Romano,
as Irmãs da Madre Teresa e outras pessoas relacionadas à religião católica.
1 comentários:
Ola, como participar na minha cidade da formação de palhaçoterapia?
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