Reforma Política, análise de
conjuntura da realidade política e econômica atual do Brasil. Este é o foco de
uma mesa redonda promovida pela Diocese de Campina Grande que será realizada na
próxima sexta-feira, dia 22. A mesa contará com a apresentação do Sociólogo e
Assessor Nacional do Movimento Fé e Política, o Prof. Pedro Ribeiro de Oliveira,
e do Assessor Político da CNBB, Daniel Seidel, que é mestre em Ciência Política pela UnB e professor da
Universidade Católica de Brasília. O evento está marcado para as 19h no
Seminário Diocesano São João Maria Vianney, no Alto Branco. A entrada é franca.
O
evento é uma realização das Pastorais Sociais e da Escola Diocesana de Fé e
Política. Com esta mesa redonda, a Diocese pretende promover a discussão acerca
da Reforma Política, esclarecendo os pontos defendidos pela CNBB e por outras
100 organizações sociais do país, como a OAB. Para o Professor Pedro Ribeiro, o
momento é importante para esclarecimentos e união de forças a favor de uma
política limpa no Brasil. “Reforma Política é uma coisa muito séria e está
sendo muito mal informada. Então se a população quiser saber o que é esta
reforma e como ela pode ajudar a diminuir – já que acabar é muito difícil – a
corrupção, precisa se informar e entrar nesta luta”. Alertou o sociólogo.
O projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas apresenta uma proposta de representação política que nasceu das inquietações levantadas pela CNBB, OAB e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e à Plataforma dos Movimentos Sociais. Para o Cardeal Raymundo Damasceno, a Igreja precisa estar ao lado do povo para contribuir nas questões sociais do país. “Ao declarar seu apoio ao Projeto, a CNBB o faz com a consciência de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, conservando a autonomia e independência que a caracterizam em relação à comunidade política, como lembra o Concílio Vaticano II (GS 76). Se à Igreja não cabe assumir a responsabilidade da organização política da sociedade nem colocar-se no lugar do Estado, como nos recorda Bento XVI, tampouco pode ela ficar alheia à luta pela justiça”, declarou o cardeal em abril deste ano, quando ainda presidia a CNBB.
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