O casamento entre pessoas do
mesmo sexo foi um dos assuntos abordados na Assembleia Sinodal, na tarde da última quarta-feira, 8, que falou sobre os desafios pastorais da família. Os trabalhos
foram abertos pelo Presidente Delegado, Cardeal Raymundo Damasceno Assis,
arcebispo de Aparecida (SP).
Algumas mídias no Brasil
noticiaram que Dom Damasceno teria pedido no Sínodo que a Igreja aceite as
uniões homossexuais. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal esclareceu a
questão. Ele disse que a Igreja não discrimina essas pessoas, mas também não equipara
tais uniões ao casamento segundo a concepção da Igreja.
.: Ouça explicação do cardeal
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“Esse tema da
homossexualidade eu não tratei na minha introdução. Evidentemente [a Igreja]
não promove nem estimula, é claro, muito menos aprova a união dessas pessoas,
mas respeita suas opções, uma vez que em muitos países, inclusive no Brasil,
sabemos que o STF reconheceu essas uniões como estáveis, na qual as pessoas
gozam de determinados direitos que lhes são garantidos, mas a Igreja nunca
considerou essas uniões ou as equiparou ao matrimônio, como o entende a
Igreja”.
O que Dom Damasceno afirmou
em seu discurso de ontem foi que, no Sínodo, não se pretende ter uma visão
“legalista” sobre temas como divórcio ou união homoafetiva, mas “fazer que a
Igreja seja a casa paterna onde há lugar para cada um, com a sua vida”.
Fonte: Canção Nova
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