domingo, 11 de maio de 2014

O papa Francisco anunciou neste sábado que Paulo 6º, pontífice entre 1897 e 1978, será beatificado.


A cerimônia ocorrerá no Vaticano em 19 de outubro deste ano. Há duas semanas, os papas João 23 (1881-1963) e João Paulo 2º (1920-2005) foram canonizados.

A beatificação é a terceira das quatro etapas necessárias para a canonização, a partir da qual o candidato se torna oficialmente um santo da Igreja Católica.

O processo requer que pelo menos um milagre seja atribuído pelo intermédio do candidato à santidade, que, uma vez beatificado, recebe o título de "abençoado".

Após a beatificação, um outro milagre terá de ser verificado para que Paulo VI seja canonizado, o que lhe permitirá ser venerado pela Igreja universal como "um exemplo de santidade, que pode ser seguido com confiança", segundo o Vaticano.

Ensinamento da Igreja sobre as famílias

Paulo 6º Giovanni Battista Montini nasceu na região da Lombardia da Itália em 1897, filho de um editor de jornal proeminente.

Ele foi eleito papa em 1963 e continuou as reformas de seu antecessor, João 23.

Paulo 6º morreu em agosto de 1978 e foi sucedido brevemente pelo Papa João Paulo 1º, que morreu em outubro de 1978.

Durante seu pontificado de 15 anos, ele escreveu sete encíclicas (documento pontíficio dirigido a bispos do mundo todo contendo as diretrizes da Igreja Católica).

A cerimônia de beatificação de Paulo 6º será realizada no final de uma reunião crucial dos bispos globais para discutir a doutrina católica sobre a vida familiar, convocada pelo Papa Francisco.

Os clérigos vão discutir os resultados de uma pesquisa mundial encomendada pelo Papa sobre que partes dos ensinamentos da Igreja os católicos realmente estão adotando e seguindo sobre a sexualidade humana.

Como de praxe, o Vaticano não deu detalhes sobre o milagre - a Santa Sé exige que seja um fenômeno certificado pelos médicos como não tendo nenhuma explicação médica.

Segundo a imprensa italiana, no entanto, o milagre envolveu um bebê californiano que nasceu saudável, apesar dos diagnósticos pré-parto sobre o rompimento da bexiga fetal e ausência de líquido amniótico.


A mãe teria se recusado a abortar a criança e orou pedindo a intercessão de Paulo 6º, por sugestão de uma freira.

Fonte: BBC Brasil

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