A Comissão Especial
responsável pelo documento sobre a “A Igreja e a questão agrária brasileira”
concluiu ontem (27) o texto que guiará um dos temas prioritários da 52ª
Assembleia Geral (AG). Durante a Assembleia devem ser debatidos assuntos como
movimentos sociais e agronegócio.
De
acordo com o presidente da comissão, arcebispo de Feira de Santana (BA), dom
Itamar Vian, o texto está divido em três partes: ver, julgar e agir.
A
primeira parte aborda a realidade, envolvendo água, questões de terra, meio
ambiente e situações de conflito. A segunda parte faz referência à Palavra de
Deus, às orientações da Igreja e ao posicionamento dos papas quanto à questão.
Na última parte estão as propostas dos bispos às comunidades do Brasil em
relação ao tema.
“O
que nós queremos, como pastores, é que aconteça a partir da realidade, a partir
dos documentos da Igreja, da Bíblia, de pronunciamentos do papa Francisco e de
outros papas. Vamos sugerir caminhos para que o povo brasileiro possa ter uma
vida de mais paz, mais serenidade com referência a questões tão graves como
esta”, resume.
Também
participaram da reunião o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha; o
bispo de Ruy Barbosa (BA), dom André de Witte; o bispo de Balsas (MA) e
presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), dom Enemésio Angelo Lazzaris; e
o bispo de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da CNBB, dom Roque
Paloschi.
Desde
2013, a questão agrária é debatida pela Comissão, designada durante a 51ª AG.
Antes disso, o tema foi estudado pelos bispos do Brasil, dando origem ao Estudo
nº 99 da Conferência “Igreja e questão agrária no início do século XXI”.
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