
Entrevistado pela RV, o núncio opinou que “neste momento, é preciso exigir de todas as partes em conflito o rigoroso respeito do direito humanitário internacional, que tem sido pisoteado por culpa de todos os beligerantes”.
O arcebispo não comentou especificamente as recentes declarações de Obama, mas insistiu na convicção de que “aquilo que é preciso exigir neste momento é o respeito pelos limites que já se encontram fixados pelo direito humanitário internacional”. O conflito entre as forças de al-Assad e os opositores causou mais de 23 mil mortos em 17 meses.
O diplomata da Santa Sé reconheceu: “Estamos todos sem palavras, e há a impressão, um receio generalizado, de que as coisas estão fugindo do controle”.
Um motivo de esperança existe: a chegada do novo mediador internacional, Lakhdar Brahimi, que reabre espaço no campo das negociações. Para o núncio apostólico, “a comunidade internacional não deve desistir, mas continuar a tentar”.
O arcebispo italiano faz votos que “todos os grupos étnicos e religiosos da Síria encontrem o caminho da paz”.
Fonte: Rádio Vaticano
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