
“Consegui me adaptar muito bem. Aprendi a ser padre de verdade e a viver a vida cristã no estilo brasileiro. Certamente, recebi mais do que dei. Eu admiro muito a Igreja do Brasil: o seu jeito, as suas opções, a sua proximidade com o povo. Eu sou feliz e estou consciente de estar num lugar abençoado por Deus”.
Dom Flavio lembra bem quando foi nomeado para a Abaetetuba após 12 anos em Manaus.
“Sai chorando de saudade dos amigos. Não consegui sequer deixar uma mensagem para eles porque ficava com a voz embargada. Porém, cheguei em Abaetetuba e me encontrei em casa. A experiência maior de um missionário é de experimentar o amor de Deus e de tentar também transmitir este amor aos outros”.
A responsabilidade da missão de Dom Flavio em terras brasileiras aumentou no início deste ano, quando foi eleito presidente da Cáritas no Brasil. Nesse contexto, ele destaca a importância da missão ad gentes que, segundo ele, aumentou muito no Brasil nos últimos anos.
“Tanto por meio das congregações como também por meio de projeto como o pioneiro no Timor-Leste. Em Abaetetuba, a prelazia e depois diocese, por exemplo, foi acompanhada pelos missionários xaverianos. Temos poucos padres e várias irmãs brasileiras que estão trabalhando fora do Brasil. Aqui, vemos esta doação da própria pobreza e descobrimos que ninguém é pobre a tal ponto que não pode dar nada. No ano passado, em Belém, o bispo-auxiliar que é originário da África é o primeiro bispo africano a trabalhar no Brasil. O grande desafio é recristianizar aqueles países que se dizem pós-cristãos e continuar o trabalho de evangelização no mundo inteiro”.
Fonte: Rádio Vaticano
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